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nuno josé domingues alves - RUN UNL - Universidade Nova de ...

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4.1.1 Qualida<strong>de</strong> final do efluente<br />

No quadro 4.3 apresentam-se os resultados obtidos para os ensaios piloto e sua apreciação<br />

com base em alguns critérios <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> referidos no quadro 2.13.<br />

Quadro 4.3: Análise qualitativa dos ensaios com base nos critérios <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> microbiológicos exigidos<br />

Ensaios<br />

Turvação<br />

<strong>de</strong> entrada<br />

(NTU)<br />

Melhor valor<br />

atingido na<br />

turvação <strong>de</strong> saída<br />

(NTU)<br />

[coagulante]<br />

(mg/L)<br />

Coliformes<br />

fecais<br />

(UFC/100mL)<br />

Cloro<br />

residual<br />

livre<br />

(mg/L)<br />

1 31,7 7,1 332 (Alum) 0 0,19<br />

2 11,9 3,3 30 (FeCl 3) 0 0,25<br />

Tipo <strong>de</strong><br />

rega<br />

permitida<br />

Com<br />

restrições<br />

Com<br />

restrições<br />

Avaliação<br />

dos resultados<br />

3 133,0 16,1 480 (FeCl 3) 0 1,7 Nenhuma Insuficiente<br />

4 67,0 0,0 800 (Alum) 0 0,6<br />

Sem<br />

restrições<br />

Boa<br />

Boa<br />

Muito Boa<br />

Com base na análise do quadro anterior, po<strong>de</strong>-se referir que, em termos globais, o sistema <strong>de</strong><br />

tratamento proposto é a<strong>de</strong>quado, apresentando níveis <strong>de</strong> avaliação situado entre o<br />

insuficiente e o muito bom, traduzindo-se esta avaliação numa apreciação positiva.<br />

De facto, e para os parâmetros em análise, verificou-se que em 75% dos ensaios foram<br />

cumpridos os critérios <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> mencionados no quadro 2.13. No ensaio 4 conseguiu-se<br />

alcançar um nível <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> no efluente muito elevado, compatível com as exigências <strong>de</strong><br />

qualida<strong>de</strong> para rega sem restrições (quadro 2.13).<br />

Importa ainda realçar que a elevada concentração <strong>de</strong> cloro residual livre verificada no ensaio<br />

3 (1,7 mg/L), não compromete as boas expectativas dos ensaios, pois não permite concluir se<br />

haveria contaminação fecal superior a 200 UFC/100mL com uma dosagem <strong>de</strong> 1 mg/L (valor<br />

máximo <strong>de</strong> cloro residual permitido, quadro 2.13).<br />

4.1.2 Eficiências do sistema<br />

Analisando o quadro 4.1 e a figura 4.1 verifica-se que as eficiências com o sulfato <strong>de</strong><br />

alumínio variaram entre 27,1 e 100% para concentrações <strong>de</strong> sulfato <strong>de</strong> alumínio entre 25 e<br />

800 mg/L. Verifica-se que quando se aplicam baixas dosagens <strong>de</strong> coagulante, o aumento da<br />

dosagem <strong>de</strong> sulfato <strong>de</strong> alumínio diminui significativamente a turvação, sendo esse efeito<br />

atenuado quando se trabalha com dosagens <strong>de</strong> coagulante bastante elevadas. Na figura 4.1<br />

apresenta-se o ajustamento das curvas turvação vs. dosagem <strong>de</strong> sulfato <strong>de</strong> alumínio dos dois<br />

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