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nuno josé domingues alves - RUN UNL - Universidade Nova de ...

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optimização da coagulação em cinco efluentes secundários municipais e obtiveram uma<br />

remoção média <strong>de</strong> sólidos em suspensão <strong>de</strong> 75% com 150 mg/L <strong>de</strong> sulfato <strong>de</strong> alumínio. Por<br />

outro lado, Sarparastza<strong>de</strong>h et al, (2007) obtiveram remoções <strong>de</strong> turvação entre 48 e 69% com<br />

70 a 80 mg/L <strong>de</strong> alum e cloreto <strong>de</strong> ferro. Estes valores são muito superiores aos obtidos nos<br />

ensaios jar test efectuados com dosagens equivalentes, tendo-se obtido remoções <strong>de</strong> turvação<br />

inferiores a 20 e 40% para o sulfato <strong>de</strong> alumínio e cloreto <strong>de</strong> ferro, respectivamente. Estes<br />

valores reduzidos po<strong>de</strong>rão ser explicados pela natureza do material coloidal existente no<br />

efluente, sendo expectável uma elevada contribuição <strong>de</strong> material orgânico associado às<br />

macrófitas. Edzwald (1993) referiu a dificulda<strong>de</strong> na remoção <strong>de</strong> material algal,<br />

comparativamente a partículas inorgânicas <strong>de</strong>vido à sua baixa <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong>, características<br />

morfológicas e carga superficial negativa. Acresce ainda a baixa turvação pós-macrófitas<br />

(15-25 NTU) dificultando a colisão entre as partículas, bem como a ausência <strong>de</strong> uma etapa <strong>de</strong><br />

mistura rápida no processo <strong>de</strong> coagulação.<br />

No que concerne ao pH (figura 4.7-C) embora a água residual apresente uma alcalinida<strong>de</strong><br />

bastante elevada (608 mg CaCO3/L), as variações <strong>de</strong> valores <strong>de</strong> pH foram significativas,<br />

situando-se, no entanto, <strong>de</strong>ntro dos valores recomendados para a rega sem restrições (quadro<br />

2.13).<br />

Globalmente, os resultados permitem referir que para as condições estudadas o cloreto <strong>de</strong><br />

ferro é mais eficiente que o sulfato <strong>de</strong> alumínio (cerca <strong>de</strong> 1,5 vezes superior). No entanto,<br />

quanto à opção entre o cloreto <strong>de</strong> férrico e o sulfato <strong>de</strong> alumínio, ainda é prematuro concluir<br />

aten<strong>de</strong>ndo a que a eficiência média do cloreto <strong>de</strong> ferro é 1,5 vezes superior à do sulfato <strong>de</strong><br />

alumínio e o seu custo 1,5 vezes superior, valores semelhantes pelo que se efectuaram outros<br />

ensaios.<br />

Na figura 4.8 apresentam-se os resultados obtidos para os ensaios 12 e 13, verificando-se que<br />

para condições óptimas <strong>de</strong> pH inicial, o sulfato <strong>de</strong> alumínio apresenta, para a maior dosagem<br />

testada, uma eficiência 14,3% superior à do cloreto <strong>de</strong> ferro.<br />

Por outro lado, comparando estes resultados com os obtidos nos ensaios 10 e 11, verifica-se<br />

que o prévio ajuste do pH, permite um acréscimo médio da eficiência <strong>de</strong> remoção <strong>de</strong><br />

turvação em 46,6% para o sulfato <strong>de</strong> alumínio e <strong>de</strong> 5,9% para o cloreto <strong>de</strong> ferro.<br />

Observando o comportamento do pH na figura 4.8, os valores registados para as diversas<br />

concentrações <strong>de</strong> sulfato <strong>de</strong> alumínio são inferiores aos previstos para a rega sem restrições<br />

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