leandro kfouri martins cerqueira análise ... - (DDI) - UNIFESP
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1 INTRODUÇÃO<br />
Os conceitos aplicados para o diagnóstico e plano de tratamento remetem ao<br />
equilíbrio e à harmonia dos traços faciais considerando-se, além do alinhamento<br />
correto dos dentes, a normalidade das estruturas anatômicas da face e do crânio (1) . As<br />
más formações genéticas ou congênitas, fatores ambientais, desvios mandibulares<br />
resultantes de interferências dentárias e fatores adquiridos incluem-se como causas<br />
das assimetrias dentofaciais (2) . Quando o crescimento mandibular de um lado aumenta<br />
ou diminui, comparando-se com o lado oposto, desenvolve-se assimetria facial com<br />
desvio da linha média e do mento para um lado, podendo ser de origem congênita ou<br />
adquirida (3-6) .<br />
De acordo com o Dicionário Médico Dorland’s, a simetria é definida como o<br />
arranjo semelhante na forma e relações das partes em torno de um eixo comum, ou em<br />
cada lado de um plano do corpo. Clinicamente esta simetria significa equilíbrio<br />
enquanto uma assimetria importante significa desequilíbrio.<br />
As maloclusões de Classe II, subdivisão apresentam problemas em relação ao<br />
tratamento ortodôntico devido à relação oclusal assimétrica, caracterizada pela relação<br />
oclusal de Classe II de um lado do arco dentário e Classe I do outro (7-8) , e a dificuldade<br />
em se diagnosticar os fatores responsáveis pela maloclusão. A questão a ser<br />
considerada é quanto à origem da assimetria, ou seja, predominantemente<br />
dentoalveolar, esquelética ou uma combinação de ambas (9-10) .<br />
O tratamento ortodôntico não tenta alterar a característica facial do paciente,<br />
mas sim estabelecer a harmonia e o equilíbrio entre a oclusão e o tecido mole<br />
adjacente da face. Considerando então que muitos pacientes com maloclusão de<br />
Classe II, subdivisão são tratados ortodonticamente como se apresentassem uma<br />
assimetria mandibular de origem dentária e algumas vezes, esta assimetria é de<br />
origem esquelética, objetivamos avaliar à origem da assimetria mandibular, por meio de<br />
uma <strong>análise</strong> cefalométrica realizada na imagem digital de uma telerradiografia frontal e<br />
com os resultados obtidos, dar subsídios ao Ortodontista para um melhor diagnóstico e<br />
plano de tratamento da assimetria mandibular em indivíduos com maloclusão de<br />
Classe II, subdivisão.