leandro kfouri martins cerqueira análise ... - (DDI) - UNIFESP
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determinar se ela é esquelética, dental ou funcional. Geralmente, no lado da mordida<br />
cruzada o molar inferior encontra-se mais distal e o ramo mandibular não contribui<br />
significativamente para a assimetria em pacientes com mordida cruzada. Concluiu-se<br />
que havia um posicionamento para posterior do côndilo na fossa glenóide uma vez que<br />
não foi observada nenhuma assimetria mandibular esquelética.<br />
De acordo com Janson et al. (30) a relação molar de Classe II desenvolvia-se<br />
como resultado da erupção distal do primeiro molar inferior, em relação ao primeiro<br />
molar superior bem posicionado. Sabe-se que a Classe II pode ser dentária,<br />
esquelética ou dentoesquelética. A de origem esquelética pode ocorrer devido a uma<br />
protrusão maxilar, a uma retrusão mandibular ou uma combinação de ambos os<br />
fatores. A Classe II dentoesquelética por sua vez, ocorre a partir da associação de<br />
todos esses fatores, porém, com diferentes intensidades. Também pode apresentar-se<br />
apenas unilateralmente, como no caso de subdivisão. Por outro lado, à semelhança de<br />
uma Classe II completa, a Classe II, subdivisão, também pode ser causada pelos<br />
fatores acima, sendo manifestados apenas unilateralmente. Nos casos de assimetria<br />
esquelética, nas Classes II e III unilateral, a sínfise encontra-se quase sempre desviada<br />
para o menor lado da mandíbula, em relação à linha média facial e, muitas vezes,<br />
necessita-se da intervenção cirúrgica para a sua correção. Muitas vezes, para a<br />
correção das assimetrias dentoalveolares na Classe II, subdivisão, após o período de<br />
crescimento, tornam-se necessárias às extrações unilaterais. Elas podem corrigir as<br />
desproporções no perímetro do arco e, até mesmo, os desvios de linha média.<br />
Com o objetivo de avaliar a origem da assimetria mandibular em indivíduos<br />
Classe II, subdivisão, Baskin et al. (31) foi utilizada uma <strong>análise</strong> cefalométrica sobre<br />
telerradiografias para avaliar o programa de traçado cefalométrico Radiocef 2.0 quanto<br />
à confiabilidade e precisão, comparativamente ao método manual e ao programa<br />
Dentofacial Planner 7.02. Concluiu-se que o programa de traçado cefalométrico<br />
computadorizado Radiocef 2.0 pode ser confiavelmente utilizado como recurso auxiliar<br />
no diagnóstico, plano de tratamento, acompanhamento e avaliação de tratamentos<br />
ortodônticos, no âmbito clínico e/ou de pesquisa.<br />
Em pesquisa realizada por Sjursen et al. (32) observaram que a ausência de<br />
histórico de trauma facial ou condições médicas que poderiam ter alterado o<br />
crescimento das bases apicais também são pré- requisitos para a seleção de algumas<br />
amostras, pois estudos mostraram que as respostas compensatórias a uma injúria<br />
podem desencadear um desequilíbrio no crescimento da cabeça do côndilo e do ramo<br />
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