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2 1.1 Objetivos 1. Verificar a origem da assimetria mandibular (dentária ou esquelética) de um indivíduo com maloclusão de Classe II, subdivisão por meio de uma <strong>análise</strong> cefalométrica feita na telerradiografia frontal digital; 2. Proporcionar com os resultados obtidos nesta <strong>análise</strong> cefalométrica subsídios ao profissional para um melhor diagnóstico e plano de tratamento da assimetria mandibular em indivíduos com maloclusão de Classe II, subdivisão.
2 REVISÃO DA LITERATURA As maloclusões de Classe II, subdivisão, com suas relações oclusais assimétricas, geralmente apresentam dificuldades de tratamento. Segundo Angle (3) as assimetrias receberam tal importância, que até foram incluídas em subdivisões específicas na classificação de maloclusão. Mas alguns estudos têm tratado desse problema. Mesmo os registros diagnósticos que são necessários para avaliar esse tipo de maloclusão ainda são duvidosos. Thompson (11) verificou em estudos que as relações assimétricas das estruturas faciais criam problemas ortodônticos que são difíceis de corrigir e que raramente encontraremos uma simetria verdadeira da face. O problema da assimetria tem sido investigado intensamente com o intuito de uma comparação dos dois lados da face já que a assimetria normal não é evidente enquanto a assimetria anormal é obvia. A estética facial tem sido uma meta constante na ortodontia. Com isso, procurase buscar uma total harmonia, considerando que a beleza facial não está apenas baseada no alinhamento correto dos dentes, mas também na normalidade das estruturas anatômicas da face e do crânio observado por Strang (12) . Para Boter (13) em pesquisa realizada com radiografias já existia uma grande preocupação para o diagnóstico das assimetrias. A radiografia panorâmica é uma técnica útil para o levantamento das estruturas ósseas e dentárias da maxila e mandíbula. A presença de grandes patologias, dentes ausentes ou supranumerários podem ser determinados por ela, mas devido às características inerentes de distorções a preferência é por projeções póstero-anterior (telerradiografia frontal). Fisher (4) realizou um estudo onde verificou que a severidade da assimetria facial era independente da severidade da maloclusão e encontrou algum grau de assimetria em pessoas com oclusão normal. Sabe-se que a maloclusão de Classe II pode ser dentária, esquelética ou dentoesquelética. A de origem esquelética pode ocorrer devido a uma protrusão maxilar, a uma retrusão mandibular ou uma combinação de ambos os fatores. A dentária caracteriza-se por apresentar um bom relacionamento entre as bases apicais, mas com uma discrepância ântero-posterior entre os arcos dentários, superior e inferior. Nas assimetrias esqueléticas, o desvio pode envolver um osso como da maxila ou mandíbula, ou também envolver várias estruturas esqueléticas e musculares de um 3
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