leandro kfouri martins cerqueira análise ... - (DDI) - UNIFESP
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como um todo,e comprovaram existência de associação entre trauma e assimetria<br />
mandibular.<br />
As deformidades dentofaciais afetam, aproximadamente 20% da população,<br />
podendo os pacientes apresentar graus distintos de comprometimento funcional e<br />
estético. Assim, malformações podem surgir isoladamente em um maxilar ou se<br />
estenderem para diversas estruturas craniofaciais ocorrendo, uni ou bilateralmente, nos<br />
planos faciais vertical, horizontal e transversal. O conjunto de fatores habitualmente<br />
correlacionado com as alterações faciais, segundo Fonseca (33) pode ser classificado<br />
em nutricionais, funcionais, hormonais, lesões nervosas ou vasculares e fatores<br />
ambientais. Todos estes fatores, durante a fase de crescimento do indivíduo, podem<br />
causar discrepâncias de tamanho, posição e forma das estruturas envolvidas,<br />
resultando em alterações anátomo-funcionais importantes.<br />
Janson et al. (34) realizou um estudo com o objetivo de determinar se a existe<br />
uma diferença significante com relação à assimetria dentária e esquelética entre<br />
pacientes com maloclusão de Classe II, subdivisão e pacientes com oclusão normal. A<br />
amostra consistiu de 30 pacientes em cada um dos dois grupos, onde todos os<br />
pacientes apresentavam a dentadura permanente completa até os primeiros molares.<br />
As medidas foram obtidas das radiografias submentovertex, póstero-anterior e oblíqua.<br />
Na radiografia submentoniana, a simetria foi avaliada medindo-se as diferenças<br />
relativas na posição espacial dos pontos dentários e esqueléticos entre os lados direito<br />
e esquerdo, nas dimensões ântero-posteriores e transversais. Sistemas de<br />
coordenadas foram utilizados para representar a mandíbula, o assoalho do crânio e a<br />
maxila. Na telerradiografia frontal, a simetria foi avaliada similarmente medindo-se a<br />
diferença relativa nas posições espaciais dos pontos dentários e esqueléticos entre os<br />
lados direito e esquerdo. Na radiografia oblíqua, a simetria foi avaliada medindo-se as<br />
diferenças no tamanho das estruturas dentárias e esqueléticas entre os lados direito e<br />
esquerdo. Os resultados demonstraram que o fator principal da diferença entre os dois<br />
grupos foi o posicionamento distal do primeiro molar inferior no lado da Classe II nos<br />
pacientes cujas mandíbulas não demonstraram assimetria esquelética ou de posição.<br />
O segundo fator foi o posicionamento mesial do primeiro molar superior no lado da<br />
Classe II. Além disso, a <strong>análise</strong> da radiografia PA demonstrou que ocorre mais o<br />
posicionamento distal dos molares inferiores no lado da Classe II, quando comparado<br />
com o posicionamento mesial dos molares superiores neste lado, resultando no desvio<br />
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