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leandro kfouri martins cerqueira análise ... - (DDI) - UNIFESP

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lado da face, por exemplo, a microssomia hemifacial. Com o resultado de um<br />

trabalho realizado, Eubanks (9) observou que quando a assimetria tinha origens<br />

musculares poderia ocorrer desproporções faciais e discrepâncias de linha média,<br />

gerando atrofia hemifacial ou paralisia cerebral. Algumas vezes o tamanho do músculo<br />

é desproporcional como na hipertrofia do masseter. A função muscular anormal<br />

freqüentemente resulta em desvios esqueléticos e dentais.<br />

Procurando determinar se as assimetrias esqueléticas e/ou dentárias estavam<br />

presentes em pacientes com maloclusões de Classe II, subdivisão,Yen (14) analisou<br />

telerradiografias frontais e modelos da arcada de 30 pacientes e chegou a conclusão<br />

que as maloclusões de Classe II, subdivisão são caracterizadas por muito mais desvios<br />

dentais do que por alterações esqueléticas.<br />

Shore (15) propôs um método utilizando pontos faciais para produzir uma linha de<br />

referência facial média, na telerradiografia frontal. O ponto 1 foi definido como ponto<br />

médio entre os aspectos mediais das órbitas e o ponto 2 foi determinado pela estrutura<br />

anatômica do nariz, projetando-se linhas tangentes às bordas laterais da parede nasal<br />

e perpendicular ao eixo do cefalostato. As duas projeções foram interceptadas por uma<br />

linha tangente ao ponto mais inferior de cada uma das cavidades nasais e a distância<br />

entre as intersecções foi dividida ao meio para formar o ponto 2.<br />

Cheney (16) esclareceu que pode haver vários tipos e combinações de<br />

desenvolvimento assimétrico, alguns deles envolvendo as estruturas profundas das<br />

bases apicais, enquanto outros ocorrem nos arcos dentários. Existe ainda outro grupo<br />

que resulta de diferenças em tamanho e forma dos arcos dentários opostos. Quando<br />

essas e outras assimetrias estão presentes, a natureza do problema é bastante<br />

individual, permitindo ao autor concluir que não existem regras fixas ou padrões de<br />

tratamento para a correção dessas maloclusões.<br />

Foi descoberto que a assimetria do tamanho do dente geralmente não envolve<br />

um lado inteiro da arcada. Por outro lado, dentes na mesma classe morfológica tendem<br />

a ter a mesma direção de assimetria, por exemplo, se o primeiro pré-molar superior é<br />

maior no lado direito, o segundo pré-molar superior também tenderá a ser maior no<br />

lado direito, porém, não se pode esperar que os molares sejam de tamanho maior<br />

desse lado. Além disso, a assimetria tende a ser maior para os dentes mais distais em<br />

cada classe morfológica, isto é, incisivos laterais, segundos pré-molares e terceiros<br />

molares. A assimetria pode também ser limitada ao formato das arcadas dentárias<br />

segundo Garn et al. (7) .<br />

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