leandro kfouri martins cerqueira análise ... - (DDI) - UNIFESP

da linha média inferior para o lado da Classe II mais freqüentemente do que a linha
média superior para o lado oposto.
Em um trabalho realizado por Mauro et al. (35) verificaram que se existir um
desvio mandibular a partir da relação cêntrica para a oclusão cêntrica, a linha média
dental inferior e o ponto do mento devem ser comparados a outros pontos anatômicos
médio-sagitais dentais, esqueléticos e de tecido mole no contato inicial aberto e nas
posições mandibulares fechadas. Quando se suspeita disso, uma esplintagem oclusal
pode ser confeccionada para o paciente. Esse dispositivo permitirá que a musculatura
guie com liberdade a mandíbula à sua relação apropriada sem a influência das
interferências oclusais.
As diferenciações entre os vários tipos de assimetria segundo Lima et al. (36)
podem ser detectadas por radiografias e pela avaliação clínica. Além da panorâmica,
com as ressalvas pertinentes, estão disponíveis para identificar apropriadamente à
localização e a causa da assimetria as projeções:
1) Cefalograma lateral - Essa projeção embora comumente disponível ao clínico,
fornece pouca informação útil sobre assimetrias na altura do ramo, comprimento
mandibular e ângulo goniaco. Ela é limitada pelo fato de que as estruturas direita e
esquerda ficam sobrepostas e estão em distâncias diferentes a partir do filme e da
fonte de raio X resultando em diferenças significativas em aumentos. Portanto, a
interpretação de diagnóstico das assimetrias é de valor limitado;
2) Projeção póstero-anterior (Frontal) é um instrumento valioso no estudo das
estruturas direita e esquerda uma vez que elas são localizadas em distâncias
relativamente iguais do filme e da fonte de raios-X.Como resultado os efeitos de um
aumento desigual pelos raios divergentes são minimizados e a distorção é reduzida. A
comparação entre os lados é, portanto mais precisa uma vez que as linhas médias da
face e da dentição podem ser registradas e avaliadas.
Azevedo et al. (37) ao compararem o grau de assimetria esquelética entre
indivíduos com maloclusão de Classe II,subdivisão e indivíduos com oclusão normal,
por meio de radiografias submentonianas e póstero-anterior, observaram que a
assimetria mandibular na Classe II, subdivisão, com aparente assimetria facial, era
pequena em relação à Classe II, subdivisão geral. O fator que contribuía para uma
assimetria ântero–posterior de Classe II foi principalmente dentoalveolar.
Primariamente, a diferença entre os dois grupos foi à posição mais para distal do molar
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