leandro kfouri martins cerqueira análise ... - (DDI) - UNIFESP

5 DISCUSSÃO
A dificuldade do tratamento de indivíduos com maloclusão de Classe II, subdivisão, é
um grande desafio para o Ortodontista por se tratar de relações oclusais assimétricas
(3-4) , e pela dificuldade em diagnosticar a origem da assimetria presente na maloclusão
de Classe II, subdivisão, uma vez que pode ser dentária ou esquelética (4, 17, 8) .
No entanto alguns autores acreditavam que a assimetria encontrada na maloclusão de
Classe II, se instalava por um problema de origem muscular (9-10) ,o que ia de encontro
a outros trabalhos que acreditavam que as alterações da oclusão normal eram de
origens hereditárias ou ainda referentes a um crescimento irregular unilateral da
cabeça do côndilo ou corpo da mandíbula, (2, 5, 24) .
No presente trabalho a grande preocupação foi em diagnosticar a origem da assimetria
mandibular presente nos indivíduos com maloclusão de Clase II, subdivisão, para se
obter com os resultados um melhor plano de tratamento.
Alguns autores (17,6) , em trabalhos realizados mostraram que as assimetrias de origem
esquelética caracterizavam-se por serem independentes da relação dental, já outros
realizaram estudos aonde comprovaram que as alterações musculares tinham
influência nas assimetrias esqueléticas (9-10) . Em relação às assimetrias de origem
dentária a característica principal foi por um bom relacionamento das bases apicais,
mas com uma discrepância ântero-posterior entre os arcos (1,4, 34, 37) . Por essas
diferentes características há dificuldade para vários autores em diagnosticar a origem
das assimetrias presentes nos indivíduos com maloclusão de Classe II, subdivisão.
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