46 Vilas de Ecoentretenimento ® : Uma visão para o ... Percurso: Curitiba em Turismo, n. 6, p. 43-57, 2007.
Doris Ruschmann, Joaquim Rondon e Jens Ruschmann 1 O CONTEXTO O conceito das Vilas de Ecoentretenimento ® foi desenvolvido como uma resposta aos desafios impostos ao desenvolvimento de destinos ecoturísticos em locais que contam, por um lado, com recursos naturais de grande potencial e, por outro, apresentam carências estruturais. Esses aspectos podem acarretar impactos ambientais e sociais negativos e comprometer o desenvolvimento sustentável de produtos turísticos. Seus princípios básicos foram delineados ao longo da elaboração do Plano de Desenvolvimento Ecoturístico dos pólos do Cantão e do Jalapão, no Estado de Tocantins, e os dos Estados de Amapá e de Roraima. 1 O diagnóstico da situação desses locais, tendo em vista seu aproveitamento turístico, revelou problemas e oportunidades similares no que diz respeito à distribuição espacial dos recursos ecoturísticos, assim como carências na infra-estrutura. Perceberam-se fragilidades nos equipamentos e serviços turísticos e a necessidade de integração das respectivas populações, o que levou os autores em busca de uma solução de síntese que possa ser aplicada nos diferentes locais e, com a flexibilidade necessária, para adequar-se às particularidades de cada um. De maneira geral, verificou-se, em todos esses casos, que os recursos turísticos se encontram dispersos no entorno dos núcleos populacionais, com uma distância relativamente grande entre si. Trata-se de um padrão característico de destinos que têm como base recursos naturais, como cachoeiras, mirantes, trilhas, que ocorrem em locais específicos. Do ponto de vista da instalação de infra-estrutura e de equipamentos necessários à configuração do atrativo, esse padrão de distribuição representa um obstáculo, na medida em que a colocação dos devidos equipamentos em cada um dos atrativos implicaria custos mais elevados, além de um maior impacto ambiental nos locais dos atrativos. Tal situação induzirá, ainda, o risco de descaracterização desses locais, que têm, em seu aspecto “selvagem” e intocado, um dos maiores fatores de atratividade, com vistas ao segmento de ecoturismo. 1 Programa do Ministério do Meio Ambiente (MMA), Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e Programa de Desenvolvimento do Ecoturismo na Amazônia Legal (PROECOTUR), fase 1, em seus 15 pólos de ecoturismo. 47 Percurso: Curitiba em Turismo, n. 6, p. 43-57, 2007.
- Page 1 and 2: PERCURSO: CURITIBA EM TURISMO ISSN
- Page 3: CONSELHO CIENTÍFICO Cláudia do Ca
- Page 6 and 7: 6 sua paisagem, principalmente pela
- Page 9 and 10: Clotilde Zai e Nilson César Fraga
- Page 11 and 12: Clotilde Zai e Nilson César Fraga
- Page 13 and 14: Clotilde Zai e Nilson César Fraga
- Page 15 and 16: Clotilde Zai e Nilson César Fraga
- Page 17 and 18: Clotilde Zai e Nilson César Fraga
- Page 19 and 20: Clotilde Zai e Nilson César Fraga
- Page 21 and 22: Clotilde Zai e Nilson César Fraga
- Page 23 and 24: Clotilde Zai e Nilson César Fraga
- Page 25 and 26: Clotilde Zai e Nilson César Fraga
- Page 27 and 28: Clotilde Zai e Nilson César Fraga
- Page 29 and 30: Clotilde Zai e Nilson César Fraga
- Page 31 and 32: Clotilde Zai e Nilson César Fraga
- Page 33 and 34: Clotilde Zai e Nilson César Fraga
- Page 35 and 36: Clotilde Zai e Nilson César Fraga
- Page 37 and 38: Clotilde Zai e Nilson César Fraga
- Page 39 and 40: Clotilde Zai e Nilson César Fraga
- Page 41: Clotilde Zai e Nilson César Fraga
- Page 44 and 45: 44 Vilas de Ecoentretenimento ® :
- Page 48 and 49: 48 Vilas de Ecoentretenimento ® :
- Page 50 and 51: 50 Vilas de Ecoentretenimento ® :
- Page 52 and 53: 52 Vilas de Ecoentretenimento ® :
- Page 54 and 55: 54 Vilas de Ecoentretenimento ® :
- Page 56 and 57: 56 Vilas de Ecoentretenimento ® :
- Page 58 and 59: 58 Estratégias de Desenvolvimento
- Page 60 and 61: 60 Estratégias de Desenvolvimento
- Page 62 and 63: 62 Estratégias de Desenvolvimento
- Page 64 and 65: 64 Estratégias de Desenvolvimento
- Page 66 and 67: 66 Estratégias de Desenvolvimento
- Page 68 and 69: 68 Estratégias de Desenvolvimento
- Page 70 and 71: 70 Estratégias de Desenvolvimento
- Page 72 and 73: 72 Estratégias de Desenvolvimento
- Page 74 and 75: 74 Estratégias de Desenvolvimento
- Page 76 and 77: 76 Estratégias de Desenvolvimento
- Page 78 and 79: 78 Estratégias de Desenvolvimento
- Page 80 and 81: 80 O Novo Clima no Paraná Percurso
- Page 82 and 83: 82 O Novo Clima no Paraná Percurso
- Page 84 and 85: 84 O Novo Clima no Paraná Percurso
- Page 86 and 87: 86 O Novo Clima no Paraná mos, mas
- Page 88 and 89: 88 O Novo Clima no Paraná ficar es
- Page 90 and 91: 90 O Novo Clima no Paraná De iníc
- Page 92 and 93: 92 O Novo Clima no Paraná ção de
- Page 94 and 95: 94 O Novo Clima no Paraná das chuv
- Page 96 and 97:
96 O Novo Clima no Paraná Em rela
- Page 98 and 99:
98 O Novo Clima no Paraná ções m
- Page 100 and 101:
100 O Novo Clima no Paraná senta p
- Page 102 and 103:
102 O Novo Clima no Paraná demogr
- Page 104 and 105:
104 O Novo Clima no Paraná Novos d
- Page 107 and 108:
Rafael Carlos Prieto Fernandes, Van
- Page 109 and 110:
Rafael Carlos Prieto Fernandes, Van
- Page 111 and 112:
Rafael Carlos Prieto Fernandes, Van
- Page 113 and 114:
Rafael Carlos Prieto Fernandes, Van
- Page 115 and 116:
Rafael Carlos Prieto Fernandes, Van
- Page 117 and 118:
Rafael Carlos Prieto Fernandes, Van
- Page 119 and 120:
Rafael Carlos Prieto Fernandes, Van
- Page 121 and 122:
Rafael Carlos Prieto Fernandes, Van
- Page 123 and 124:
Rafael Carlos Prieto Fernandes, Van
- Page 125 and 126:
Rafael Carlos Prieto Fernandes, Van
- Page 127 and 128:
Rafael Carlos Prieto Fernandes, Van
- Page 129:
Rafael Carlos Prieto Fernandes, Van
- Page 132 and 133:
132 Normas Editoriais Percurso: Cur
- Page 134 and 135:
134 Normas Editoriais 3 Os trabalho
- Page 136:
136 Normas Editoriais 17 A Editoria