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Traduzido por Mariana Fernandes - CloudMe

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precisava. Não eram realmente apropriadas dadas as circunstâncias,<br />

mas a outra coisa que eu precisava era... Ren.<br />

Depois do almoço, fui à busca dele. Kishan dissera-me que ele<br />

estava mostrando a Anamika como usar todas as nossas armas.<br />

Toquei o colar de pérolas e engoli a culpa que eu sentia, mantendo-a<br />

para mim mesma.<br />

Demorou um pouco para encontrá-lo sendo que o dispositivo<br />

de rastreamento já não funcionava, mas eu finalmente encontrei um<br />

soldado que me falou de uma clareira onde Ren e Anamika<br />

poderiam estar praticando. Assim que acabava meu caminho<br />

através das árvores, ouvi sons de murmúrios silenciosos.<br />

“Eu não sei como eu teria feito tudo isso sem você.<br />

Certamente os deuses o enviaram minha vida.”<br />

“Algo do tipo.”<br />

“Então, minha esperança,” a voz feminina respondeu<br />

baixinho, “é nunca dar-lhe motivos para sair.”<br />

Eu contornei um arbusto espinhoso e parei para não fazer<br />

alarde. Ren e Anamika estavam entrelaçados. Ela estava como a<br />

deusa Durga, em um vestido azul Royal e com todos os oito braços.<br />

Cada conjunto deles estava envolvido em torno de Ren. As armas<br />

de ouro estavam aos seus pés com exceção de Fanindra, que<br />

permanecia enrolada sobre o solo. Ela estava acordada e vendo<br />

como eles se abraçavam.<br />

Por um breve momento, eu fiquei ali, paralisada, mas depois o<br />

choque me perfurou. Lágrimas embaçaram minha visão. O líquido<br />

salgado tremeu, ameaçando descer sobre meu rosto. Ren, ainda<br />

segurando Durga, abriu os olhos azuis e me viu. Engoli em seco<br />

baixinho quando eu reconheci pela primeira vez uma espécie de<br />

distância em seu olhar. Eu não conseguia olhar para Durga, para<br />

quem ela era quando se virou.<br />

Sequei com raiva as lágrimas que corriam pelo meu rosto e<br />

olhei para o chão. Fanindra virou a cabeça para mim e<br />

experimentou o ar com a língua.

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