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6. CONCLUSÃO<br />

Em qualquer comunidade que tenha a pretensão de ser sustentável, as pessoas<br />

terão o cuidado de aprender, pensar e agir para conciliar o desenvolvimento com o<br />

respeito ao meio ambiente. Nesse sentido, precisamos refletir sobre as<br />

consequências de nossas atitudes, revisando variáveis, critérios e práticas.<br />

O foco de um empreendimento sustentável deve apontar para o ser humano com<br />

suas necessidades, aspirações, valores e culturas.<br />

Cabe às IES encarar o conhecimento como espaço de realização humana, de<br />

alegria, de contentamento cultural, de fazer fluir os saberes, de formular hipóteses,<br />

de selecionar e rever criticamente a abundância de informações que temos ao nosso<br />

alcance, a fim de tornar viáveis currículos e empreendimentos.<br />

Em educação, quando se tem um ideal, a lógica da economia de mercado tende a<br />

ser um obstáculo natural, tanto quanto os nossos velhos paradigmas, aos quais<br />

temos na maioria das vezes a dificuldade do desapego.<br />

Quando nossos olhos enxergam apenas os velhos paradigmas, novas ideias<br />

parecem utopias, e quase são se pensarmos que quando vivemos sob a ótica da<br />

sustentabilidade, na grande maioria das vezes, não vemos mudanças imediatas. Ser<br />

sustentável é planejar para o futuro, é pensar globalmente e agir localmente. Sair da<br />

zona de conforto sem a garantia de que as mudanças serão vistas no nosso tempo é<br />

um desafio que poucos estão dispostos a enfrentar.<br />

Seja qual for a perspectiva que a educação contemporânea tenha, uma educação<br />

voltada para o futuro será sempre uma educação contestadora, superadora dos<br />

limites, portanto, uma educação muito mais voltada para a transformação social, que<br />

para a transmissão de conhecimento. Formar e não apenas informar.<br />

Nesse pensamento, a adoção de um processo ostensivamente participativo enfatiza<br />

a ideia de que o saber local da comunidade com sua história, cultura, necessidades,<br />

conflitos, sonhos, expectativas e aspirações, é vital para a construção de um novo<br />

modelo de relação humana com o meio ambiente.<br />

Uma equipe de profissionais (e aprendizes de profissionais) competentes e<br />

motivados, usando da criatividade e conhecimento da realidade, pode viabilizar a<br />

adoção de ações que garantam um futuro melhor, não apenas para a comunidade<br />

local como para a comunidade como um todo.<br />

A vivência de um processo participativo nos permite enfim, estabelecer um tipo de<br />

diálogo no qual se percebe que não existem verdades absolutas. Aprendemos uma<br />

atitude voltada para a busca do novo, para a escuta, para a transcendência e para o<br />

ponto de vista do outro, assumindo relevância nos fazendo transitar por opiniões e<br />

redimensionar posições.<br />

Somos a única espécie que sabe impactar o futuro com atitudes. Estamos passando<br />

por um momento de reflexão histórica. Caso o ser humano consiga integrar as<br />

preocupações com o meio ambiente e com o desenvolvimento, dedicando à elas as

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