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O Renascimento comparece com sua particular valorização do antigo, aqui<br />
considerada tanto do modo genérico (estudos, conhecimento, informação, formação<br />
etc, sobre a Antigüidade Clássica) quanto do modo específico, com as “primeiras”<br />
restaurações arquitetônicas de Leon Battista Alberti (1404 - 1472) em Florença.<br />
Figura 1. “Vila Adriana”, residência do Imperador Adriano nos arredores de Roma –<br />
Fonte: http://www.rome.net/villa-adriana<br />
No entanto, além destas iniciativas esparsas no tempo e no espaço, devemos<br />
considerar que somente no século XIX identificaremos precursores de uma<br />
profissionalização do patrimônio, ou pelo menos uma especialidade no campo da<br />
Arquitetura, da História e das Artes. Como por exemplo, na teoria e na prática do<br />
francês Violet-le-Duc (1814-1879) com suas restaurações de importantes catedrais<br />
góticas francesas, ou o italiano Camillo Boito (1836-1914), que enfim formulou uma<br />
proposta científica e acadêmica e para a preservação do patrimônio arquitetônico.<br />
Podemos dizer que até o século XIX, os precursores da preservação do patrimônio<br />
arquitetônico, artístico, etc. Trabalharam de modo esparso e por entusiasmo próprio,<br />
mantendo-se em um fazer pouco devotado ao mostrar como fazer,o ensinar. Assim,<br />
na busca de referências históricas sobre o ensino da preservação do patrimônio<br />
arquitetônico, damos atenção especial aos precursores do tema no século XIX 42 :<br />
42 BOITO, Camillo. Os Restauradores. São Paulo: Artes&Ofícios, 2002.