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A Posição Reformada Teonomista - Monergismo

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precisamos ter sensibilidade hermenêutica. Ao perguntarmos se é<br />

teologicamente legítimo fazer uso contemporâneo de preceitos bíblicos<br />

(especialmente do Antigo Testamento) pertencentes à lei civil, então, a nossa<br />

preocupação está mais relacionada com aspectos de descontinuidade redentorahistórica,<br />

especialmente entre a antiga e a nova alianças. A Bíblia nos ensina<br />

claramente que um novo dia surgiu com o estabelecimento do reino de Cristo<br />

(Jr 31.31-34; Lc 22.20; Hb 8.7-13; 10.14-18) e a era do Espírito (Lc 3.16,17; At<br />

2.16-36), um dia esperado por todas as Escrituras da antiga aliança (Lc<br />

24.26,27; At 3.24; 1Pe 1.10,11).<br />

Quando comparadas com a antiga aliança, que diferenças foram<br />

introduzidas? Somente o Rei, o Senhor da aliança, que fala por meio do<br />

Espírito Santo, está na posição de responder a essa pergunta com autoridade;<br />

assim temos diante de nós não especulação pecaminosa ou tradição cultural,<br />

mas a palavra inspirada de Cristo para conduzir nossos pensamentos em<br />

relação a isso. Aí aprendemos que a nova aliança suplanta a antiga em 1)<br />

poder, 2) glória, 3) finalidade e 4) realização. Esses aspectos de<br />

descontinuidade não podem ser menosprezados, e, mesmo assim, levando em<br />

consideração a natureza do caso, eles pressupõem uma unidade subjacente na<br />

forma de Deus ver a aliança. As mudanças históricas na administração e nas<br />

circunstâncias externas surgem da intenção comum e imutável de Deus.<br />

1) A antiga lei escrita em tábuas de pedra exteriores e visíveis, acusou a<br />

humanidade de pecado, mas não pôde proporcionar a habilidade interna para<br />

atender essas exigências. Ao contrário disso, a nova aliança escrita pelo<br />

Espírito Santo nas tábuas interiores do coração humano transmite vida e<br />

justiça, dando o poder para obedecer aos mandamentos de Deus (Jr 31.33; Ez<br />

11.19,20; Rm 7.12-16; 8.4; 2Co 3.3,6-9; Hb 10.14-18; 13.20,21).<br />

Que a nova aliança suplanta a antiga em poder vemos no<br />

derramamento do Pentecostes e no ministério dinâmico do Espírito Santo<br />

(que obviamente também era ativo na antiga aliança). A nova aliança<br />

prometida por Jeremias escreverá a lei nas tábuas do coração humano (Jr<br />

31.33), ou, como Ezequiel diz, citando o desejo do coração de Deus: “Darei a<br />

eles um coração não dividido e porei um novo espírito dentro deles […]<br />

Então agirão segundo os meus decretos e serão cuidadosos em obedecer às<br />

minhas leis” (Ez 11.19,20). Paulo vê a diferença entre a antiga ordem e aquilo<br />

que foi instituído por Cristo da mesma forma. “Porque, aquilo que a Lei fora<br />

incapaz de fazer por estar enfraquecida pela carne, Deus o fez, enviando seu<br />

próprio Filho, à semelhança do homem pecador, como oferta pelo pecado. E<br />

assim condenou o pecado na carne, a fim de que as justas exigências da Lei<br />

fossem plenamente satisfeitas em nós, que não vivemos segundo a carne, mas<br />

segundo o Espírito” (Rm 8.3,4).<br />

<strong>Monergismo</strong>.com – “Ao Senhor pertence a salvação” (Jonas 2:9)<br />

www.monergismo.com<br />

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