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A Posição Reformada Teonomista - Monergismo

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foram colocados nos seus postos para lidar com as transgressões de um país<br />

(Pv 28.2) e têm responsabilidade moral na sua esfera de autoridade de<br />

condenar os maus (Pv 17.15). Com esse propósito em mente precisam<br />

governar de acordo com a ordem justa da lei de Deus.<br />

A lei revelada a Israel por meio de Moisés tinha a intenção de ser<br />

modelo para as culturas circunvizinhas. Como já vimos anteriormente, Moisés<br />

declarou em Deuteronômio 4.5-8 que “esta lei […] estou apresentando a<br />

vocês hoje” (v. 8) — não somente os seus aspectos pessoal, familiar, redentor<br />

ou eclesiástico — e deveria ser imitada pelos gentios. Por conseguinte, os<br />

profetas do Antigo Testamento aplicavam às nações pagãs exatamente os<br />

mesmos padrões de ética política (Hc 2.12) que eram aplicados a Israel (Mq<br />

3.10), e as suas condenações proféticas por desobediência a Deus eram<br />

aplicadas a culturas pagãs como um todo, incluindo os pecados dos reis e<br />

príncipes dos gentios (e.g., Is 14.4-20; 19.1,13,14,22; 30.33). Em contraste com<br />

isso, Esdras, o escriba pós-exílico, louvou a Deus por ter inspirado o<br />

imperador pagão a estabelecer magistrados além das fronteiras de Israel que<br />

castigariam criminosos de acordo com a lei de Deus (Ed 7.27,28; cf. v. 25,26).<br />

À luz dessas evidências tão abundantes, seria leviano pensar que os<br />

governantes dos gentios no Antigo Testamento estavam isentos das<br />

estipulações politicamente relevantes da lei de Deus. E se isso é assim, que<br />

linha de argumentação bíblica podemos alegar para isentar governantes de<br />

hoje que agem fora dos limites da nação teocrática de Israel do Antigo<br />

Testamento? O único argumento concebível seria o de que o Novo<br />

Testamento introduz um regime completamente novo de ética deontológico,<br />

diferente daquele do Antigo Testamento, uma hipótese que já refutamos.<br />

Aliás, o próprio Novo Testamento ensina que magistrados civis, até mesmo<br />

aqueles que estão fora da nação judaica, estão moralmente obrigados a<br />

obedecer às exigências políticas da lei de Deus. Observe que o governante<br />

político mais ímpio que se possa imaginar, “a besta” do Apocalipse 13, é<br />

descrito negativamente por substituir a lei de Deus por sua própria lei,<br />

impressa figuradamente na sua testa e na sua mão (Ap 13.16,17, em contraste<br />

com Dt 6.8). As pessoas que se opõem a esse governante ímpio, em<br />

contrapartida, são descritas duas vezes como crentes que “obedecem aos<br />

mandamentos de Deus” (12.17; 14.12). Paulo condena esse governante<br />

perverso como “o homem do pecado” (2Ts 2.3), indicando a culpa dele, por<br />

repudiar a lei de Deus no seu governo.<br />

<strong>Monergismo</strong>.com – “Ao Senhor pertence a salvação” (Jonas 2:9)<br />

www.monergismo.com<br />

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