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A Posição Reformada Teonomista - Monergismo

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O ENSINO DO SALMO 2<br />

2) Essas verdades gerais do reino de Cristo ganham expressão específica nas<br />

palavras grandiosas do segundo salmo. Davi começa com uma cena que<br />

mostra as nações em tumulto, unidas no seu alvoroço contra Deus (Sl 2.1; v.<br />

74.22,23). Essa oposição política que vem “dos reis da terra […] e dos<br />

governantes” (v. 2) é dirigida contra o Senhor. Esses governantes se opõem ao<br />

Altíssimo, maquinando esquemas ímpios contra ele, especialmente “contra o<br />

seu ungido”, o seu Cristo (v. a maquinação de uma trama ímpia contra o rei<br />

eterno em 21.11). Ao gostarem de exercer autoridade sobre outros (v. Mt<br />

20.25), os governantes deste mundo são hostis contra toda afirmação de que<br />

Deus escolheu Alguém para exercer autoridade sobre eles. Essa antipatia,<br />

característica de todos os reis incrédulos, foi clara e definitivamente expressa<br />

durante o ministério terreno de Jesus Cristo e na fundação de sua igreja (v. At<br />

4.23-31). A rebelião contra o Cristo de Deus de que Davi fala no salmo 2 é<br />

aplicada aí 1) à crucificação do Salvador (At 2.27,28) e 2) à perseguição<br />

daqueles que proclamam sua soberania (v. 29,30). Os juízes civis que<br />

condenaram Cristo à morte estavam unidos com o povo de Deus, que em<br />

apostasia exigiram a crucificação do Filho de Deus por meio da afirmação:<br />

“Não temos rei, senão César” (Jo 19.12,15). Da mesma forma, quando a igreja<br />

de Cristo pregou que ele é Salvador e Senhor, a resposta do mundo foi (e<br />

continua a ser) que eles “estão agindo contra os decretos de César, dizendo<br />

que existe um outro rei, chamado Jesus” (At 17.7).<br />

O aspecto contra os quais os governantes deste mundo se rebelam é a<br />

reivindicação de que Cristo, o Ungido de Deus, é o Rei supremo ao qual todos<br />

os magistrados terrenos precisam se submeter obedientemente. Davi indicou<br />

isso em Salmos 2.3, dizendo que as decisões políticas tomadas “contra o<br />

Senhor e contra o seu ungido” têm como propósito fazer em pedaços as suas<br />

correntes e algemas. Governantes incrédulos desprezam qualquer governante<br />

superior que queira exercer autoridade divina sobre eles; eles querem governar<br />

de acordo com os próprios ditames e desejos autônomos. Eles decidem<br />

“quebrar as suas correntes” com Deus, assim desprezando e transgredindo a<br />

lei de Deus (v. Jr 5.5). Deus responde a essa imprudência política rindo e<br />

caçoando (SI 2.4; v. 37.13; 59.8), e com furor e ira (2.5). O Criador ri daqueles<br />

governantes que tentam se assegurar da sua independência de Cristo e de seu<br />

governo, e ele os coloca debaixo da sua terrível maldição. Ninguém pode<br />

escapar do fato objetivo de que, por direito divino, Jesus Cristo é o rei<br />

estabelecido por Deus (2.6), figuradamente descrito como entronizado sobre<br />

o monte santo de Deus (o templo) na “cidade do grande Rei” (v. Sl 48.1,2).<br />

Deus o ungiu com o “óleo de alegria” e o distinguiu de todos os seus<br />

companheiros e o colocou sobre um trono eterno, em que o cetro desse reino<br />

é um “cetro de justiça” (Sl 45.6,7) — uma referência clara à ascensão de Cristo<br />

<strong>Monergismo</strong>.com – “Ao Senhor pertence a salvação” (Jonas 2:9)<br />

www.monergismo.com<br />

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