A Posição Reformada Teonomista - Monergismo
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A VALIDADE CONTÍNUA DAS EXIGÊNCIAS MORAIS DE DEUS<br />
Ao contrário do que acabamos de ver em relação às promessas de<br />
Deus, nunca lemos na Bíblia, sobre a lei de Deus, de que as suas estipulações<br />
morais compartilham o mesmo tipo de variação histórica. Por exemplo, a<br />
Bíblia nunca fala que a nova aliança está instituindo “mandamentos melhores”<br />
que os da antiga aliança. Longe disso. Paulo declara que “de fato a Lei [do AT]<br />
é santa, e o mandamento é santo, justo e bom” (Rm 7.12). Ele pressupôs a<br />
validade das exigências morais da lei como uma verdade teológica que deveria<br />
ser óbvia e conhecida por todos, afirmando inequivocamente: “Sabemos que a<br />
Lei é boa” (1Tm 1.8).<br />
Ao contrário daqueles hoje que estão predispostos a criticar os<br />
preceitos morais do AT, não pode haver dúvida alguma quanto à adequação e<br />
validade do que eles revelaram. O ponto de partida da ética cristã, os padrões<br />
pelos quais julgamos todas as outras opiniões, deveriam ser que as<br />
determinações da lei são corretas. “Considero justos os teus preceitos” (SI<br />
119.128). Por conseguinte, Tiago nos lembra que não temos o direito de nos<br />
tornarmos juízes da lei (Tg 4.11). E quando Paulo propôs a questão hipotética<br />
de se a lei era pecado, a sua resposta imediata foi: “De maneira nenhuma!”<br />
(Rm 7.7).<br />
A boa e santa lei de Deus nunca está errada naquilo que exige. Ela é<br />
“perfeita” (Dt 32.4; SI 19.7; Tg 1.25), assim como é perfeito o Legislador (Mt<br />
5.48). Ela é uma cópia da sua natureza moral. Portanto, a sugestão de que os<br />
teonomistas se concentram em leis abstratas impessoais em vez de se<br />
concentrarem em conhecer o Legislador é não somente uma interpretação<br />
profundamente errada da nossa posição, mas repousa também sobre um erro<br />
teológico devastador. A lei de Deus não é abstrata (se o fosse, menos pessoas<br />
se ofenderiam com ela) e tampouco é impessoal. Ela reflete tão perfeitamente<br />
a própria santidade de Deus (Rm 7.12; 1Pe 1.14-16) que o apóstolo João<br />
categoricamente descartou como “mentirosa” qualquer pessoa que alegasse<br />
conhecer a Deus mas não obedecesse aos seus mandamentos (1Jo 2.3,4). A lei<br />
de Deus é uma questão extremamente pessoal — tanto assim que Jesus disse:<br />
“Se vocês me amam, obedecerão aos meus mandamentos” (Jo 14.15; cf. v.<br />
21,23; 15.10,14). Verdadeiros crentes têm a lei gravada no seu coração e têm<br />
prazer interior em cumpri-la (SI 1.1,2; Jr 31.33; Rm 7.22), exatamente porque<br />
amam profundamente a Deus, o seu Redentor.<br />
Em outra passagem Paulo ensina que todos os seres humanos — até<br />
mesmo pagãos que não conhecem a Deus e não têm a vantagem dos oráculos<br />
escritos de Deus (v. Rm 3.1,2) — conhecem as exigências justas da lei de<br />
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