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Companhias Abertas
Brasileiras buscam
visibilidade no mercado
internacional
Com a crise financeira internacional que atingiu os mercados na
segunda metade de setembro de 2008 as companhias abertas
brasileiras enxergaram oportunidade de reafirmar os laços com
os investidores estrangeiros ao participar de fóruns internacionais,
fundamentais para esclarecer dúvidas recorrentes.
por Jennifer Almeida
Em 2008, o IBRI promoveu dois importantes
eventos internacionais com o intuito de estreitar
os laços com os investidores estrangeiros: O
"Brazil Day" (4ª edição) e a "3ª Tarde de Brasil
en Latibex".
Para Armando d´Almeida Neto, vice-presidente
e diretor de Relações com Investidores da Multiplan,
esse tipo de intercâmbio é extremamente
importante para que os investidores internacionais
tenham mais informação e possam ampliar
e diferenciar seus conhecimentos sobre o Brasil
e as empresas, estimulando assim as perspectivas
de negócios e investimentos.
Investidores de várias partes do mundo como
Estados Unidos, Reino Unido, Portugal, Suíça
e Espanha buscaram ao longo dos eventos explicações
sobre os planos de investimento das
companhias e como a economia brasileira reagirá
em 2009. As empresas desenharam, por sua
vez, o cenário de cada setor e destacaram suas
metas, mostrando perspectivas e oportunidades
de negócios.
"Na 3ª Tarde de Brasil en Latibex organizada
pelo IBRI em conjunto com a Bolsa de Madrid
pudemos levar uma mensagem de otimismo
moderado sobre o desempenho da economia
brasileira em um momento de crise nos
países mais industrializados. Ficou evidente
que estamos mais bem preparados do que jamais
estivemos para enfrentar os desafios que
essa crise irá nos impor. Cabe destacar, além
da solidez da economia brasileira, o seu grau
de sofisticação e diversificação, especialmente
quando essa comparação é feita com outras
economias emergentes. Do ponto de vista
de mercado, tivemos a oportunidade de encontrar
investidores de renda fixa e variável
do Continente Europeu e Reino Unido, em
mais uma oportunidade de posicionar as nossas
empresas como alternativas diferenciadas
de investimento", relatou Luiz Henrique
Valverde, vice-presidente executivo do IBRI
e diretor de Relações com Investidores da
Braskem sobre sua participação no evento.
"As reuniões one-on-one foram com investidores
que já conhecíamos e quatro ou cinco grupos de
novos investidores. O nível de conhecimento de
quem acompanha é diferente, existem investidores
que acompanham a empresa há 15 anos,
e sabem os passos do dia-a-dia da empresa. O
Brasil passa a ter uma importância na geopolítica
do mundo", ressaltou Carlos Henrique,
consultor de negócios dentro da gerência de
Relações com Investidores da Petrobras.
Para Calman Luiz Moricz, gerente de Relações
com Investidores do Banco Panamericano, ter
participado da mesa redonda sobre mercado de
consumo no Brasil na 3ª Tarde de Brasil en Latibex
e das 19 reuniões one-on-one, foi muito
importante para ampliar a base de contato da
empresa. Os investidores estão mais criteriosos
e privilegiando as companhias com políticas
mais consistentes de investimento. "Eles estão
olhando para o Brasil como um horizonte mais
para frente, quem já está investindo continua,
quem não está não decidirá agora. Já participamos
outras vezes desses eventos. Vale a pena ir",
finaliza Francisco Smith, diretor de Relações
com Investidores da Grendene.
IBRI
homenAgeIA
pAtRoCInAdoRes
O IBRI reconhece o empenho
de todas as empresas
que confiaram no trabalho
desenvolvido pelo Instituto.
Agradecemos aos nossos
parceiros que contribuíram
para o desenvolvimento do
Instituto ao longo de 2008 e
para o aperfeiçoamento das
Relações com Investidores
no Brasil, especialmente os
seguintes colaboradores:
Banco do Brasil; Banco Itaú
Holding Financeira; Bradesco;
Brasil Telecom; Braskem;
Cemig; Comgás; CPFL Energia;
Deloitte; Itaúsa; Nossa
Caixa; Petrobras; Redecard;
Souza Cruz; Suzano; TAM;
Unibanco; Vale. Agradecemos,
também, o apoio de
importantes parceiros do
IBRI: Revista RI, parceira
desde 1998; FIPECAFI (Fundação
Instituto de Pesquisas
Contábeis, Atuariais e Financeiras);
Pricewaterhouse
Coopers, desde o ano 2000;
The MediaGroup, desde
2001, o Jornal Valor Econômico,
desde 2003 e Chorus
Call, desde 2004 e PR
Newswire desde 2007.
Fevereiro 2009
REVISTA RI
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