boletim tr/es 2011.080 - Justiça Federal
boletim tr/es 2011.080 - Justiça Federal
boletim tr/es 2011.080 - Justiça Federal
You also want an ePaper? Increase the reach of your titles
YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.
nº. 10.259/01.<br />
12. Prejudicado o pedido de antecipação de tutela formulado às fls. 199/204.<br />
7. Embargos conhecidos e providos. Acórdão reformado.<br />
A C Ó R D Ã O<br />
Vistos, relatados e discutidos <strong>es</strong>t<strong>es</strong> autos, em que são part<strong>es</strong> as acima indicadas, decide a Turma Recursal do Juizado<br />
Especial <strong>Federal</strong> da Seção Judiciária do Espírito Santo, CONHECER DOS EMBARGOS E DAR-LHES PROVIMENTO, na<br />
forma da ementa constante dos autos, que fica fazendo parte integrante do pr<strong>es</strong>ente julgado.<br />
ASSINADO ELETRONICAMENTE<br />
Osair Victor de Oliveira Junior<br />
Juiz <strong>Federal</strong> Relator<br />
45 - 0000021-11.2010.4.02.5051/01 (2010.50.51.000021-7/01) ALCIMAR GALACIO GALVÃO (ADVOGADO: WELITON<br />
ROGER ALTOE.) x INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS (PROCDOR: Vinícius de Lacerda Aleodim<br />
Campos.).<br />
E M E N T A<br />
PREVIDENCIÁRIO – AUXÍLIO-DOENÇA E/OU APOSENTADORIA POR INVALIDEZ – RECURSO TEMPESTIVO –<br />
INCAPACIDADE TOTAL E TEMPORÁRIA – AUTOR ESTÁ EM GOZO DE AUXÍLIO-DOENÇA – APOSENTADORIA POR<br />
INVALIDEZ INDEVIDA – SENTENÇA MANTIDA – RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO.<br />
Trata-se de recurso inominado interposto pela parte autora em face da sentença de fls. 103/104, que julgou improcedente o<br />
pedido de conc<strong>es</strong>são à parte autora do benefício de aposentadoria por invalidez. Alega o recorrente, em suas razõ<strong>es</strong><br />
recursais, que suas doenças degenerativas e irreversíveis o incapacitam definitivamente para o <strong>tr</strong>abalho. Pugna, por tais<br />
razõ<strong>es</strong>, pela reforma da sentença. O INSS apr<strong>es</strong>entou con<strong>tr</strong>arrazõ<strong>es</strong> alegando que o recurso do autor é intemp<strong>es</strong>tivo.<br />
Ademais, aduz que a incapacidade do recorrente é apenas temporária, sendo-lhe devido apenas o auxílio-doença, que já<br />
vem recebendo.<br />
Sabe-se que o auxílio-doença será devido ao segurado que, tendo cumprido a carência pela lei exigida, ficar incapacitado<br />
para o seu <strong>tr</strong>abalho ou para a sua atividade habitual por mais de 15 (quinze) dias consecutivos (artigo 59 da Lei 8.213/91).<br />
Já o art. 42 da m<strong>es</strong>ma lei, diz: “A aposentadoria por invalidez, uma vez cumprida, quando for o caso, a carência exigida,<br />
será devida ao segurado que, <strong>es</strong>tando ou não em gozo de auxílio-doença, for considerado incapaz e insusceptível de<br />
reabilitação para o exercício de atividade que lhe garanta a subsistência, e ser-lhe-á paga enquanto permanecer n<strong>es</strong>ta<br />
condição”.<br />
Conforme o art. 4º, §§ 3º e 4º da Lei 11.419/2006, a partir da publicação das decisõ<strong>es</strong> no Diário Ele<strong>tr</strong>ônico do TRF da 2ª<br />
Região, os prazos passaram a ser contados da seguinte forma: dia da disponibilização é o referente ao dia em que a<br />
decisão é lançada no site do TRF (28/09/2010, fls. 104-v). O dia da publicação é o dia posterior ao da disponibilização<br />
(29/09/2010). Já o dia do início da contagem dos prazos é o dia subsequente ao da publicação (30/09/2010). Portanto, o<br />
recurso inominado do autor é temp<strong>es</strong>tivo, visto que foi interposto no dia 11/10/2010, último dia do prazo recursal.<br />
Ao se analisar o conjunto probatório pr<strong>es</strong>ente nos autos, verifica-se consoante perícia médica judicial (fls. 83/84), que há<br />
constatação de <strong>tr</strong>anstornos dos discos inverterbrais, e que tal quadro incapacita o autor de forma temporária. O expert<br />
informou que o recorrente nec<strong>es</strong>sita de um prazo de 06 m<strong>es</strong><strong>es</strong> de recuperação. Afirmou, ainda, que no momento da perícia,<br />
o autor encon<strong>tr</strong>ava-se em gozo do benefício de auxílio-doença.<br />
Adminis<strong>tr</strong>ativamente, a Autarquia concedeu o benefício de auxílio-doença até 27/12/2010 (fl. 124). Já o perito judicial<br />
afirmou, em seu laudo de fls. 83/84, que a parte autora se recuperaria até 29/10/2010. Verifica-se, portanto, que o<br />
auxílio-doença concedido pelo INSS é capaz de suprir o período de incapacidade at<strong>es</strong>tado, ul<strong>tr</strong>apassando em dois m<strong>es</strong><strong>es</strong> o<br />
período de recuperação do autor.<br />
Diante da verificação de incapacidade temporária, r<strong>es</strong>tou comprovado que a parte autora não faz jus à aposentadoria por<br />
invalidez.<br />
Sentença mantida. Recurso conhecido e improvido.<br />
Custas ex lege. Sem condenação em honorários advocatícios, uma vez que a parte autora é beneficiária da assistência<br />
judiciária gratuita.<br />
A C Ó R D Ã O<br />
Vistos, relatados e discutidos <strong>es</strong>t<strong>es</strong> autos, acordam os Srs. Juíz<strong>es</strong> da Turma Recursal dos Juizados Especiais Federais da<br />
Seção Judiciária do Espírito Santo, conhecer e, no mérito, NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO, na forma da ementa<br />
constante dos autos, que passa a integrar o pr<strong>es</strong>ente julgado.<br />
46 - 0000974-43.2008.4.02.5051/01 (2008.50.51.000974-3/01) ANGELO FIRMINO CASSIANO (ADVOGADO: CLEMILSON<br />
RODRIGUES PEIXOTO, SIRO DA COSTA, MARCELO LUCIO GRILLO, AURELIO FABIO NOGUEIRA DA SILVA.) x<br />
INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS (PROCDOR: MARCELA REIS SILVA.).<br />
E M E N T A<br />
PREVIDENCIÁRIO – APOSENTADORIA RURAL POR IDADE – CONTRATAÇÃO CONTÍNUA DE EMPREGADOS –