17.04.2013 Views

boletim tr/es 2011.080 - Justiça Federal

boletim tr/es 2011.080 - Justiça Federal

boletim tr/es 2011.080 - Justiça Federal

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

VANESSA PROFIRO NUNES-74<br />

VERA LUCIA FAVARES BORBA-98<br />

Vinícius de Lacerda Aleodim Campos-45, 54, 56, 61<br />

VINÍCIUS RIETH DE MORAES-85<br />

WELITON ROGER ALTOE-45, 60<br />

WILER COELHO DIAS-17<br />

Expediente do dia<br />

26/05/2011<br />

1ª Turma Recursal<br />

JUIZ(a) FEDERAL DR(a). ROGERIO MOREIRA ALVES<br />

DIRETOR(a) DE SECRETARIA AUGUSTO S. F. RANGEL<br />

Nro. Boletim 2011.000080<br />

FICAM INTIMADAS AS PARTES E SEUS ADVOGADOS DOS ATOS ORDINATÓRIOS/INFORMAÇÕES DA SECRETARIA<br />

NOS AUTOS ABAIXO RELACIONADOS<br />

91001 - RECURSO/SENTENÇA CÍVEL<br />

1 - 0000824-28.2009.4.02.5051/01 (2009.50.51.000824-0/01) DALTON DOS SANTOS (ADVOGADO: ARMANDO VEIGA.) x<br />

INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS (PROCDOR: LUCIANA CAMPOS MALAFAIA COSTA.).<br />

E M E N T A<br />

PREVIDENCIÁRIO. AUXÍLIO-DOENÇA. APOSENTADORIA POR INVALIDEZ. LAUDO MÉDICO PERICIAL<br />

DESFAVORÁVEL. APOSENTADORIA POR IDADE. AUSÊNCIA DE REQUERIMENTO ADMINISTRATIVO. FALTA DE<br />

INTERESSE DE AGIR.<br />

A sentença extinguiu o proc<strong>es</strong>so sem r<strong>es</strong>olução de mérito quanto à pretensão à aposentadoria por idade e julgou<br />

improcedente o pedido de condenação do INSS a conceder auxílio-doença ou aposentadoria por invalidez.<br />

O autor não requereu adminis<strong>tr</strong>ativamente o benefício de aposentadoria por idade, sendo carecedor do direito de ação por<br />

falta de inter<strong>es</strong>se de agir.<br />

O perito nomeado pelo juízo diagnosticou genovaro bilateral, mas concluiu que a doença não causa incapacidade<br />

laborativa. Não basta <strong>es</strong>tar doente. É preciso que a doença incapacite o segurado ao <strong>tr</strong>abalho.<br />

A divergência com at<strong>es</strong>tados de médicos assistent<strong>es</strong> não invalida o laudo pericial. O at<strong>es</strong>tado médico equipara-se a mero<br />

parecer de assistente técnico, de forma que eventual divergência de opiniõ<strong>es</strong> deve ser r<strong>es</strong>olvida em favor do parecer do<br />

perito do juízo. De acordo com o Enunciado nº 8 da Turma Recursal do Espírito Santo, “o laudo médico particular é prova<br />

unilateral, enquanto o laudo médico pericial produzido pelo juízo é, em princípio, imparcial. O laudo pericial, sendo<br />

conclusivo a r<strong>es</strong>peito da plena capacidade laborativa, há de prevalecer sobre o particular”. O médico assistente diagnostica<br />

e <strong>tr</strong>ata. Não lhe cabe averiguar a veracidade dos fatos narrados pelo paciente, mas acreditar (<strong>es</strong>ta é a base da relação<br />

médico-paciente), fazendo o diagnóstico nosológico e propondo o <strong>tr</strong>atamento que considere mais indicado. Já o médico<br />

perito se preocupa em buscar evidências de que a queixa de doença incapacitante é verdadeira. Por isso, o diagnóstico<br />

emitido pelo médico assistente não é fonte segura da existência da incapacidade para o <strong>tr</strong>abalho.<br />

Recurso ao qual se nega provimento. Sem custas, nos termos do art. 4º, I, da Lei nº 9.289/96. O recorrente, embora<br />

sucumbente, <strong>es</strong>tá isento de custas e de honorários advocatícios por ser beneficiário da assistência judiciária gratuita.<br />

A C Ó R D Ã O<br />

Vistos, relatados e discutidos <strong>es</strong>t<strong>es</strong> autos, decide a Turma Recursal dos Juizados Especiais Federais da Seção Judiciária<br />

do Espírito Santo NEGAR PROVIMENTO ao recurso.<br />

ROGERIO MOREIRA ALVES<br />

Juiz <strong>Federal</strong> da Turma Recursal<br />

Relator<br />

FICAM INTIMADAS AS PARTES E SEUS ADVOGADOS DOS ATOS ORDINATÓRIOS/INFORMAÇÕES DA SECRETARIA<br />

NOS AUTOS ABAIXO RELACIONADOS<br />

92001 - RECURSO/SENTENÇA PENAL<br />

2 - 0000202-14.2007.4.02.5052/01 (2007.50.52.000202-9/01) MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL (PROCDOR: ANDRÉ<br />

PIMENTEL FILHO.) x MAURICIO BARBOSA MOTTA (ADVOGADO: CARLOS ALBERTO DE JESUS SANTOS.).<br />

Proc<strong>es</strong>so nº 2007.50.52.000202-9/01<br />

Recorrente : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL<br />

Recorrido : MAURICIO BARBOSA MOTTA

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!