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Versão em PDF - Partido Social Democrata

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por imposição estatutária.<br />

Antes, Matos Rosa era um dos três<br />

secretários-gerais adjuntos do PSD, cargo<br />

que tinha des<strong>em</strong>penhado antes, com<br />

eficiência e reconhecimento geral, sob<br />

vários Presidentes. Com a saída de Miguel<br />

Relvas, começou por assumir o cargo de<br />

secretário-geral interinamente, sendo<br />

depois eleito <strong>em</strong> Conselho Nacional.<br />

Nessa altura, o presidente do PSD,<br />

Pedro Passos Coelho elogiou o “belíssimo<br />

des<strong>em</strong>penho” de Matos Rosa na<br />

campanha para as legislativas de 5 de<br />

Junho de 2010.<br />

Passos Coelho considerou que cabe a<br />

Matos Rosa “uma quota parte” do sucesso<br />

eleitoral do PSD e enalteceu também a<br />

“forma diligente” como este des<strong>em</strong>pe-<br />

nhou o cargo de Secretário-Geral adjunto<br />

e o seu “bom relacionamento” com a<br />

estrutura partidária.<br />

Natural de Portalegre, onde nasceu<br />

<strong>em</strong> Set<strong>em</strong>bro de 1959, José Manuel Marques<br />

de Matos Rosa é técnico de administração<br />

tributária e foi deputado nas X, XI<br />

e XII legislaturas. Foi também presidente<br />

da distrital de Portalegre da JSD e do PSD.<br />

Outras alterações na Direcção e<br />

intervenções de congressistas<br />

Na mesma ocasião, Passos Coelho<br />

anunciou qu<strong>em</strong> os deputados sociais-d<strong>em</strong>ocratas<br />

Teresa Leal Coelho e Pedro Pinto,<br />

vão ser os dois novos vice-presidentes da<br />

Comissão Política do PSD, e ainda que Nil-<br />

za Sena, Manuel Rodrigues, Marco António<br />

Costa e Jorge Moreira da Silva continuarão<br />

como vice-presidentes, sendo este último<br />

o primeiro Vice-Presidente e encarregado<br />

da coordenação do <strong>Partido</strong>. Jorge Moreira<br />

da Silva vai ocupar funções como “coordenador<br />

permanente” da comissão política<br />

do PSD e da actividade política do <strong>Partido</strong>.<br />

As alterações aos órgãos directivos<br />

do partido foram comunicadas pelo presidente<br />

do PSD e primeiro-ministro, Pedro<br />

Passos Coelho, que subiu ao púlpito do<br />

Congresso para fazer este anúncio.<br />

Pedro Passos Coelho, anunciou também<br />

que vai propor que Fernando Ruas<br />

continue à frente da Mesa do Congresso<br />

e que José Luís Arnaut presida à nova Comissão<br />

Nacional de Auditoria Financeira.<br />

Também João Calvão da Silva se<br />

manterá como presidente da Comissão<br />

de Jurisdição Nacional do partido.<br />

Quanto ao Conselho Nacional, Passos<br />

Coelho confirmou que a sua lista é novamente<br />

encabeçada por Paulo Rangel, que<br />

foi seu adversário nas eleições de há dois<br />

anos para a liderança do PSD.<br />

“É uma lista que é feita <strong>em</strong> colaboração<br />

também com o Paulo Rangel. A lista<br />

segue com o Diogo Leite Campos, o Carlos<br />

Carreiras, Celso Ferreira, Vítor Martins, Rui<br />

Manuel Silva, Paulo Batista Santos, Marcelo<br />

Nuno Pereira, José Hermano Machado e<br />

Manuel Castro Almeida. São estas as dez<br />

primeiras indicações”, adiantou Passos<br />

Coelho.<br />

Quanto ao Conselho de Jurisdição<br />

Nacional, o presidente do PSD acrescentou<br />

que a lista que propõe “é também<br />

composta pelo Francisco Martins, Luís<br />

Branco, Luís Mota Bastos, Catarina Leite<br />

Ferreira, Ricardo Tomás, João Nogueira<br />

de Almeida, pelo António Carlos Peixoto<br />

e pelo José Fernandes Esteves”, além de<br />

Calvão da Silva.<br />

Relativamente à Comissão Nacional<br />

de Auditoria Financeira, um novo órgão<br />

partidário criado na sequência das alterações<br />

estatutárias aprovadas hoje, Passos<br />

Coelho disse que a lista que propõe, enca-<br />

XXXIV CONGRESSO NACIONAL<br />

beçada por José Luís Arnaut, “é também<br />

composta pela Helena Marques e pelo<br />

Amílcar Mourão”.<br />

Este novo órgão terá como competência<br />

aprovar as contas do PSD e das<br />

campanhas eleitorais do partido e poderá<br />

realizar as auditorias que considere necessárias<br />

a todas as estruturas partidárias.<br />

No que respeita à Mesa do Congresso<br />

do PSD, Passos Coelho anunciou que a<br />

sua lista é novamente encabeçada por<br />

Fernando Ruas, incluindo ainda “António<br />

Topa, Fernando Costa, Maria de Fátima<br />

Ramos, Duarte Pacheco, Isaura Morais e<br />

Domingos Dias”.<br />

Deixarão, portanto, a Comissão Política<br />

do PSD os atuais vice-presidentes Paula<br />

Teixeira da Cruz e Diogo Leite Campos,<br />

como diss<strong>em</strong>os de entrada.<br />

Por sua vez, ao falar ao Congresso, o<br />

antigo Presidente do PSD e presidente da<br />

Câmara de Gaia, Luís Filipe Menezes, deu<br />

a entender que pretende ser sucedido na<br />

liderança daquela autarquia pelo actual<br />

secretário de Estado da Segurança <strong>Social</strong>,<br />

Marco António Costa.<br />

“Caro presidente do <strong>Partido</strong>, se não<br />

for a b<strong>em</strong>, lá para daqui a um ano, eu<br />

tenho muito receio que a gente se zangue,<br />

porque eu quero vir aqui roubar-lhe um<br />

secretário de Estado que necessito para<br />

essa causa”, afirmou Menezes, <strong>em</strong> tom<br />

b<strong>em</strong>-disposto, dirigindo-se a Passos Coelho,<br />

mas s<strong>em</strong> nunca explicitar totalmente<br />

estar a referir-se a Marco António Costa,<br />

seu ex-vice-presidente <strong>em</strong> Gaia.<br />

Menezes falava perante o Congresso<br />

dos autarcas sociais-d<strong>em</strong>ocratas<br />

que atingirão a limitação de mandatos,<br />

como é o seu caso <strong>em</strong> Gaia, e do seu<br />

<strong>em</strong>penho <strong>em</strong> travar esse “combate”<br />

para que qu<strong>em</strong> v<strong>em</strong> a seguir a si fazer<br />

ainda “melhor”.<br />

“A Câmara de Gaia, a terceira maior<br />

do país, garanto-vos, vai continuar a<br />

ser social-d<strong>em</strong>ocrata, porque eu vou<br />

fazer o que os outros presidentes de<br />

câmara vão fazer, ajudar o partido<br />

a escolher o melhor e não ter um<br />

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