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Versão em PDF - Partido Social Democrata

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Texto integral do discurso de abertura<br />

“Somos, desde Sá Carneiro, um <strong>Partido</strong><br />

de Causas; mas a causa principal<br />

do nosso <strong>Partido</strong> foi s<strong>em</strong>pre Portugal<br />

e os Portugueses”<br />

Senhor Presidente do Congresso, Doutor Fernando<br />

Ruas, senhor Presidente do Conselho de Jurisdição Nacional,<br />

Professor Calvão da Silva, senhores delegados,<br />

representantes das bases do PSD, senhor Doutor Paulo<br />

Portas, nosso parceiro de coligação e Presidente do CDS-<br />

PP, que saúdo de uma forma muito especial por aceitar<br />

o nosso convite para estar nesta sessão de abertura do<br />

Congresso do PSD.<br />

Senhor Presidente do Congresso, o início dos nossos<br />

trabalhos t<strong>em</strong> necessariamente de ser um momento para<br />

o Presidente do <strong>Partido</strong> prestar contas e fazer balanço.<br />

É assim o começo dos congressos e eu quero, perante<br />

os representantes das bases do meu <strong>Partido</strong>, apresentar<br />

as contas e fazer o balanço. Em 2010, quando fui eleito,<br />

recebi das bases do PSD, um mandato muito claro. Unir<br />

o <strong>Partido</strong> e preparar uma alternativa de Governo para<br />

Portugal. Parece-me claro que neste dois anos fiz<strong>em</strong>os<br />

um percurso que me permite hoje dizer que <strong>em</strong> 2012 o<br />

grande objectivo que nos levará deste Congresso é o de<br />

unir o país e transformar Portugal.<br />

O PSD, como está referenciado aqui atrás, é um<br />

<strong>Partido</strong> de causas. Deste a sua fundação que, para Sá<br />

Carneiro e para todos os militantes do PSD, era preciso<br />

lutar por uma verdadeira d<strong>em</strong>ocracia <strong>em</strong> Portugal e uma<br />

d<strong>em</strong>ocracia no sentido mais amplo desse termo, uma<br />

d<strong>em</strong>ocracia política, uma d<strong>em</strong>ocracia económica, uma<br />

d<strong>em</strong>ocracia social.<br />

Todas as causas do PSD ao longo destes anos foram<br />

portanto muito apontadas para a necessidade de construir<br />

uma d<strong>em</strong>ocracia plena <strong>em</strong> Portugal, mas a causa<br />

principal do nosso <strong>Partido</strong> e do PSD foi s<strong>em</strong>pre Portugal<br />

e os portugueses.<br />

Por isso, posso prestar contas neste Congresso e<br />

dizer que nestes dois anos nós cumprimos e cumprimos<br />

porque tal como a moção que apresentei ao Congresso,<br />

há dois anos atrás dizia, nós “colocámos Portugal <strong>em</strong><br />

primeiro lugar”.<br />

Colocámos Portugal <strong>em</strong> primeiro lugar quando na<br />

oposição viabilizámos aquilo que ficou conhecido como<br />

o PEC II, viabilizámos o Orçamento de Estado para 2011,<br />

viabilizámos o M<strong>em</strong>orando de Entendimento com a<br />

União Europeia e com o Fundo Monetário Internacional<br />

quando, à beira da bancarrota o País precisou de pedir<br />

ajuda externa.<br />

Disse na altura que “era a Portugal que o PSD dava a<br />

mão e não ao Governo de então”; e é verdade, é preciso<br />

recordá-lo, nós quando criámos as condições, (mesmo<br />

depois de termos perdido as eleições legislativas), para<br />

que o País não ficasse prisioneiro de um Governo minoritário,<br />

s<strong>em</strong> ter condições para governar e para tomar<br />

as decisões que eram importantes para os portugueses.<br />

E quando nessa altura o Governo disse que precisava<br />

de ir mais longe para evitar o pior e precisava que o<br />

PSD aceitasse o desafio de descer ainda mais um por<br />

cento o défice orçamental, o PSD disse: “Não discutimos<br />

que precisamos de apoiar Portugal e os portugueses a<br />

endireitar as suas contas” e por essa razão votámos a<br />

favor - na Ass<strong>em</strong>bleia da República - do aumento dos<br />

impostos, que haveria de permitir arrecadar mais receita<br />

fiscal e reduzir o défice.<br />

Pedimos, na altura, que o Governo recusasse a visão<br />

de que era só preciso aumentar impostos; e pedimos<br />

que o Governo se comprometesse também a cortar a<br />

despesa na mesma proporção.<br />

Não perderei muito t<strong>em</strong>po a explicar o que se passou<br />

porque o País sabe-o perfeitamente. Apesar de o PSD ter<br />

colocado <strong>em</strong> primeiro lugar Portugal, a verdade é que<br />

de todas as vezes que nos dispus<strong>em</strong>os a estar onde era<br />

preciso para que Portugal não precisasse de recorrer ao<br />

exterior, foi isso que teve de acabar por acontecer; e<br />

mesmo aí, cumprimos.<br />

Não deixámos o País na situação de não poder dar<br />

XXXIV CONGRESSO NACIONAL<br />

garantias políticas - que de resto, o nosso actual parceiro<br />

de coligação deu também - de que cumpriríamos, caso<br />

ganháss<strong>em</strong>os as eleições, o m<strong>em</strong>orando de entendimento<br />

que tinha sido negociado pelo Governo de então E<br />

<strong>em</strong>bora não nos sentíss<strong>em</strong>os responsáveis pela situação<br />

a que o País tinha chegado, não deixámos de nos comprometer,<br />

<strong>em</strong> nome do Estado e para ajudar Portugal e<br />

os portugueses, a vencer a crise, a pagar as suas dívidas<br />

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