20.04.2013 Views

Versão em PDF - Partido Social Democrata

Versão em PDF - Partido Social Democrata

Versão em PDF - Partido Social Democrata

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

nós. Ninguém nesta sala deverá calar durante todo este<br />

Congresso, aquilo que é a sua avaliação crítica, aquilo<br />

que é a sua espectativa, aquilo que é o seu contributo<br />

para que nós, enquanto partido possamos ser vistos pela<br />

XXXIV CONGRESSO NACIONAL<br />

sociedade portuguesa como alguém que está aberto e<br />

sintonizado com as expectativas dos portugueses.<br />

Cuidados, eleições nos Açores e Autárquicas<br />

de 2013 e tributo aos militantes<br />

Eu sei que um partido de Governo (e de um Governo<br />

que não pode falhar) t<strong>em</strong> de ter cuidado - estando<br />

a ser seguido por toda a opinião pública - nos nossos<br />

debates, t<strong>em</strong> de ter cuidado na forma como comunica.<br />

Todos nós precisamos de ter cuidado na maneira como<br />

comunicamos. As responsabilidades de um partido que<br />

apoia um Governo como este são muito grandes, mas<br />

isso não condicionará, eu estou certo, o dever de todos os<br />

congressistas de ajudar-nos a fazer melhor. Nós estamos<br />

aqui, também, para vos ouvir e quero garantir que se<br />

ouvimos o País, também sab<strong>em</strong>os ouvir o nosso próprio<br />

partido. Mas depois do Congresso terminar, nós t<strong>em</strong>os<br />

pelo menos dois desafios muito importantes, <strong>em</strong> que o<br />

partido se vai envolver de uma forma muito directa, e<br />

que são as eleições na Região Autónoma dos Açores e<br />

as eleições Autárquicas de 2013.<br />

Sobre as eleições na Região Autónoma dos Açores<br />

gostaria apenas de dizer que estou muito certo de que<br />

o PSD dos Açores t<strong>em</strong> a pessoa certa para disputar essas<br />

eleições.<br />

A doutora Berta Cabral t<strong>em</strong> qualidades muito conhecidas.<br />

É uma boa gestora, é uma pessoa com uma grande<br />

experiência política que conhece b<strong>em</strong> a sua terra, que<br />

também é os Açores. Não é apenas São Miguel. E t<strong>em</strong><br />

feito um caminho de união do <strong>Partido</strong> e das principais<br />

forças sociais nos Açores. Caberá evident<strong>em</strong>ente aos<br />

açorianos escolher o novo Governo e nós olhamos para os<br />

açorianos como para todos os portugueses. Com respeito.<br />

Os açorianos irão escolher, mas eu sei que eles terão<br />

uma escolha facilitada, porque terão seguramente uma<br />

grande presidente do Governo Regional num novo ciclo<br />

que nós esperamos se vai abrir na Região Autónoma<br />

dos Açores.<br />

Quero finalmente prestar um tributo muito especial<br />

a todos os militantes do PSD.<br />

Aqueles que desde a primeira hora estiveram <strong>em</strong><br />

todos as lutas partidárias que nós travámos <strong>em</strong> nome<br />

de Portugal. Eles sab<strong>em</strong> que, muitas vezes, as coisas não<br />

corr<strong>em</strong> como nós gostaríamos. Quantas vezes estiv<strong>em</strong>os<br />

convencidos de que tínhamos razão e não conseguimos<br />

que ela nos fosse atribuída nos resultados eleitorais?<br />

Qu<strong>em</strong> pode esquecer os debates travados pela doutora<br />

Manuela Ferreira Leite com o antigo Primeiro-ministro?<br />

Todos aqueles que se <strong>em</strong>penharam naquela eleição,<br />

como todos aqui fiz<strong>em</strong>os, certos de que as coisas não<br />

iam correr b<strong>em</strong> se o <strong>Partido</strong> <strong>Social</strong>ista continuasse a<br />

governar e no fim daquela noite das eleições, olhámos<br />

para aqueles resultados desconsolados e pensámos:<br />

“parecia-nos ter tanta razão e ainda não foi desta vez<br />

que o País nos deu essa razão”.<br />

Os militantes sab<strong>em</strong> que não pod<strong>em</strong>os ser arrogantes,<br />

não dev<strong>em</strong>os julgar o eleitorado, dev<strong>em</strong>os d<strong>em</strong>ocraticamente<br />

aceitar a sua decisão. Em d<strong>em</strong>ocracia, não<br />

ganha necessariamente qu<strong>em</strong> t<strong>em</strong> razão. Os portugueses<br />

pela d<strong>em</strong>ocracia escolh<strong>em</strong> uma forma de dizer qu<strong>em</strong> é<br />

que toma as decisões e nós dev<strong>em</strong>os respeitar o método<br />

d<strong>em</strong>ocrático, porque somos d<strong>em</strong>ocratas, mas claro, quando<br />

sentimos que t<strong>em</strong>os razão, não baixamos os braços e<br />

não desistimos e muitas vezes os militantes do PSD se<br />

sentiram francamente orgulhosos com a história do PSD.<br />

Verificando que na história do Portugal moderno,<br />

muito daquilo que se fez de bom, teve a marca, também,<br />

do PSD. Mas muitas vezes não conseguimos que essa<br />

razão nos fosse reconhecida. Mas nós somos um partido<br />

que aprende com a História, que aprende com os seus<br />

próprios erros. Que não fica a olhar de cátedra para os<br />

portugueses. E s<strong>em</strong>pre que conseguimos essa sintonia<br />

com Portugal, Portugal confiou <strong>em</strong> nós e d<strong>em</strong>ocraticamente<br />

deixou-nos decidir no Governo, por Portugal.<br />

Ora, esses militantes que sofr<strong>em</strong> com o partido,<br />

que não baixam os braços, que sab<strong>em</strong> que os nossos<br />

valores são aqueles que melhor se identificam com a<br />

prosperidade e com a justiça social, esses militantes e<br />

simpatizantes, (porque há muitos simpatizantes, que<br />

são tão ou mais militantes que aqueles que têm a ficha<br />

no partido assinada), todos esses sab<strong>em</strong> que t<strong>em</strong>os um<br />

grande <strong>Partido</strong> e que t<strong>em</strong>os bases extraordinárias.<br />

9

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!