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Versão em PDF - Partido Social Democrata

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XXXIV CONGRESSO NACIONAL<br />

4<br />

e a criar as condições para que o País voltasse a crescer<br />

e a criar <strong>em</strong>prego.<br />

Mas cumprimos também, ainda estávamos na oposição,<br />

quando escolh<strong>em</strong>os apoiar Cavaco Silva para renovar<br />

o seu mandato como Presidente da República. Teríamos<br />

muitas razões para o ter apoiado nessa altura. Afinal<br />

de contas, Cavaco Silva havia sido Primeiro-ministro de<br />

Portugal, num Governo de maioria absoluta do PSD, parte<br />

importante do que foi a transformação que Portugal conheceu<br />

quando aderiu à então Comunidade Económica<br />

Europeia, foi dirigida por ele como Primeiro-ministro.<br />

Tínhamos apoiado Cavaco Silva na primeira disputa<br />

eleitoral, fiz<strong>em</strong>o-lo quando ele ganhou as eleições presidenciais,<br />

mas não foi por isso que o apoiámos há um<br />

ano atrás, apoiámo-lo porque sabíamos que ele seria o<br />

melhor Presidente da República para Portugal.<br />

Não foi portanto no PSD que pensámos quando tomámos<br />

estas decisões. Não pensámos no PSD quando nos<br />

apresentámos nas eleições a dizer que íamos cumprir o<br />

programa de austeridade, não foi a pensar no PSD que<br />

antes disso criámos condições para que houvesse estabilidade<br />

política <strong>em</strong> Portugal apesar de não estarmos no<br />

Governo, não foi no PSD que pensámos quando apoiámos<br />

Cavaco Silva, foi <strong>em</strong> Portugal e nos portugueses. Eu sei<br />

que hoje os portugueses e Portugal sab<strong>em</strong>, que não é<br />

<strong>em</strong> nós que pensamos, é na nossa Pátria que pensamos,<br />

quando tomamos as nossas decisões.<br />

Talvez por isso o País tenha, de forma tão significativa,<br />

proporcionadas condições nas últimas eleições para que<br />

o PSD liderasse uma maioria de Governo <strong>em</strong> Portugal.<br />

Fiz<strong>em</strong>o-lo <strong>em</strong> entendimento com o CDS-PP. Olhámos<br />

para os resultados eleitorais e soub<strong>em</strong>os, apesar das<br />

diferenças entre os dois partidos, criar as condições para<br />

que não houvesse dúvidas <strong>em</strong> Portugal, da existência de<br />

uma maioria sólida e coerente para governar, que não<br />

fosse sobressaltado <strong>em</strong> meio ano com crises políticas de<br />

gente que ficasse a olhar para o seu umbigo.<br />

Criámos as condições para que esse Governo surgisse<br />

<strong>em</strong> t<strong>em</strong>po recorde <strong>em</strong> Portugal, nunca <strong>em</strong> tão pouco<br />

t<strong>em</strong>po a seguir a umas eleições o país conhecia um Governo<br />

de coligação que tinha praticamente conseguido<br />

elaborar <strong>em</strong> conjunto um programa próprio, permitido a<br />

constituição do próprio Governo e proporcionando a sua<br />

tomada de posse, praticamente duas s<strong>em</strong>anas e meia<br />

depois das eleições legislativas ter<strong>em</strong> tido lugar.<br />

Andámos depressa porque o País tinha pressa. Diziase<br />

na altura que não teríamos t<strong>em</strong>po para nos sentarmos,<br />

não sei se se recordam, dizia-se “… os senhores que vão<br />

agora receber esta responsabilidade de governar, têm<br />

calendários tão apertados, medidas tão importantes e<br />

difíceis para concretizar que não vão ter t<strong>em</strong>po para se<br />

sentar”.<br />

De facto, não tiv<strong>em</strong>os, não tiv<strong>em</strong>os nestes nove<br />

meses, mas talvez por isso, agora - já não como líder do<br />

maior partido da oposição, mas como líder do principal<br />

partido do Governo e como chefe desse Governo - posso<br />

hoje dizer no PSD, após estes nove meses nós, no Governo,<br />

t<strong>em</strong>os cumprido aquilo que promet<strong>em</strong>os.<br />

Estamos a cumprir desde logo os objectivos relativos<br />

à consolidação orçamental. Foi divulgado <strong>em</strong> bom t<strong>em</strong>po<br />

aquilo que era o resultado da execução orçamental, mas<br />

também do défice orçamental <strong>em</strong> contabilidade nacional.<br />

Quer dizer, aquele que conta, que interessa quando todas<br />

as contas são consolidadas. E a diferença está à vista de<br />

todos, há um ano atrás, no primeiro trimestre de 2011,<br />

Portugal - conhecida <strong>em</strong> contabilidade nacional, que é a<br />

que interessa - apresentava um défice de 7,7% do PIB.<br />

Deveríamos, <strong>em</strong> função das obrigações externas, ter<br />

nesse ano um défice de 5,9%, mas enfim, o primeiro<br />

trimestre é um trimestre atípico, todos sab<strong>em</strong>os, ficámos<br />

à espera de ver como é que as coisas corriam no<br />

segundo trimestre. Quando as contas foram divulgadas<br />

(já nós tínhamos tomado posse) os números eram<br />

claros: no segundo trimestre o défice tinha-se elevado<br />

para 9% do PIB.<br />

Por essa razão, quando tomámos posse, não perd<strong>em</strong>os<br />

t<strong>em</strong>po e diss<strong>em</strong>os (de forma que não foi considerada<br />

popular, mas que o País percebeu que era verdadeira),<br />

que se queríamos cumprir o m<strong>em</strong>orando que tínhamos<br />

acabado de assinar, tínhamos de fazer um esforço maior<br />

do que aquele que lá estava previsto, maior para 2011,<br />

maior para 2012. E é o que estamos a fazer, não para<br />

sermos mais ambiciosos <strong>em</strong> cortar o défice, mas poder

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