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Versão em PDF - Partido Social Democrata

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Regionais<br />

Açores precisam de um governo regional<br />

“mais lutador e menos acomodado”<br />

A candidata do PSD/Açores a presidente do governo<br />

afirmou, dia 24 de Março, que a região necessita um<br />

governo “mais lutador e menos acomodado” às circunstâncias<br />

impostas pela geografia, de forma a que os<br />

açorianos tenham as mesmas oportunidades que todos os<br />

portugueses. “Precisamos de um governo regional mais<br />

forte. Mais lutador e muito menos resignado e acomodado<br />

às contingências que a geografia nos impõe. Um governo<br />

mais próximo de qu<strong>em</strong> precisa. É por isso que sou candidata<br />

a presidente do governo regional dos Açores. Por<br />

acreditar que todas as ilhas e todos os açorianos têm direito<br />

às mesmas oportunidades que qualquer português”,<br />

disse Berta Cabral, no XXXIV Congresso Nacional do PSD,<br />

que decorreu <strong>em</strong> Lisboa.<br />

A líder dos social-d<strong>em</strong>ocratas açorianos salientou que<br />

a distância “não pode servir de desculpa ao poder político,<br />

porque o mar não pode separar quando só devia unir”,<br />

considerando que os açorianos “quer<strong>em</strong>, no fundo, uma<br />

oportunidade”.<br />

“Os açorianos não quer<strong>em</strong> ser obrigados a ir para<br />

Lisboa para ter<strong>em</strong> acesso a oportunidades. Não quer<strong>em</strong><br />

ser obrigados a partir para os Estados Unidos à procura de<br />

um <strong>em</strong>prego e de uma vida melhor. Os açorianos gostam<br />

da sua terra. Têm orgulho na sua terra. E quer<strong>em</strong> o melhor<br />

para a sua terra”, declarou.<br />

Berta Cabral referiu que os açorianos quer<strong>em</strong> a oportunidade de ter melhor educação, melhores cuidados de saúde e de “ter<strong>em</strong> um <strong>em</strong>prego, construír<strong>em</strong> um negócio<br />

ou uma carreira”. “T<strong>em</strong>os de travar o flagelo do des<strong>em</strong>prego. Porque t<strong>em</strong>os de gerar riqueza e desenvolvimento. T<strong>em</strong>os de permitir a mobilidade a preços acessíveis entre<br />

ilhas e para fora da região”, defendeu.<br />

Para a candidata do PSD/Açores a presidente do governo, os açorianos ambicionam ter a oportunidade de “constituír<strong>em</strong> família na terra dos seus pais e dos seus avós,<br />

ou simplesmente na terra que elegeram como sua”, b<strong>em</strong> como para os mais novos “ter<strong>em</strong> uma vida melhor que aquela que os seus pais tiveram”. “[Os açorianos quer<strong>em</strong>]<br />

oportunidades. Não só <strong>em</strong> Lisboa, <strong>em</strong> Ponta Delgada ou <strong>em</strong> Nova Inglaterra. Mas <strong>em</strong> todas as ilhas. Da maior e da mais rica à mais pequena ou isolada”, sublinhou.<br />

Berta Cabral dirigiu também parte do seu discurso ao presidente do PSD nacional e primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, reiterando que “<strong>em</strong> primeiro lugar estão os<br />

Açores e depois o PSD”.<br />

“Sei que n<strong>em</strong> s<strong>em</strong>pre vamos estar de acordo. Sei que muitas vezes vou ter de discutir consigo e com os seus ministros as especificidades de uma região de nove ilhas<br />

que se estend<strong>em</strong> pelo oceano. Sei também que não vai ser fácil. Não sou conhecida por ser uma negociadora fácil. O senhor também não é conhecido por ser um negociador<br />

fácil. Mas vou, <strong>em</strong> primeiro lugar, defender s<strong>em</strong>pre os Açores e os interesses dos açorianos”, disse.<br />

A líder dos social-d<strong>em</strong>ocratas açorianos afirmou ainda, dirigindo-se ainda a Pedro Passos Coelho, que “tal como para si primeiro está Portugal, também para mim primeiro<br />

estão os Açores e depois o PSD”.<br />

“Mas sei também que cada um de nós des<strong>em</strong>penhará o seu papel com lealdade, responsabilidade e sobretudo pensando s<strong>em</strong>pre no que é melhor para a comunidade,<br />

para os cidadãos e para as pessoas”, frisou.<br />

A candidata do PSD/Açores a presidente do governo reconheceu que o país não atravessa uma época “de facilidades”, mas defendeu que é preciso olhar para o arquipélago<br />

como tendo “especificidades e características próprias”.<br />

Berta Cabral aproveitou ainda a ocasião para agradecer palavras de incentivo e apoio que recebeu ao longo do congresso nacional do PSD.<br />

“Agradeço a motivação e a energia que me dão de ganharmos também os Açores para o nosso partido. Sei que foi por amizade, mas sei que foram manifestações de<br />

apoio a todos os açorianos. É por eles que aqui estou e é <strong>em</strong> nome deles que vos agradeço”, afirmou.<br />

Governo dos Açores “impede debate<br />

público sobre exploração do mar”<br />

da região autónoma<br />

26<br />

O PSD/Açores lamentou que o governo regional “tenha usado da maioria” para impedir “que se ouvisse<br />

a sociedade açoriana sobre a exploração dos recursos geológicos marinhos”, não permitindo adiar<br />

a discussão, a pedido dos social-d<strong>em</strong>ocratas, de um diploma relativo ao assunto, “e não levando assim<br />

<strong>em</strong> conta a entrada de uma petição sobre a matéria na Ass<strong>em</strong>bleia, que permitiria um amplo debate<br />

público sobre o t<strong>em</strong>a”, revelou o deputado Clélio Meneses.<br />

A discussão gerou-se <strong>em</strong> torno da legislação para a exploração dos recursos geológicos do fundo do<br />

mar, com o parlamentar do PSD a refutar a explicação da tutela, e explicando que “a solução que apresentamos<br />

permitiria adiar este debate até ao plenário de Abril, permitindo igualmente a sua abertura<br />

à sociedade. Lamentamos que um assunto desta importância, e tão decisivo para o futuro dos Açores e<br />

para a nossa afirmação, fique manchado por este uso abusivo da maioria que o PS teve”, referiu.<br />

“Em causa está algo de positivo que os Açores pod<strong>em</strong> dar ao mundo, como são os valores do seu fundo<br />

marinho, que tanta atenção internacional t<strong>em</strong> despoletado”, acrescentou Clélio Meneses, adiantando que,<br />

“legitimamente, um grupo de cidadãos usou a figura da petição para tentar abrir um debate. Fechado<br />

<strong>em</strong> si próprio, e s<strong>em</strong> querer ouvir os açorianos, o governo impediu a troca de ideias e mais contributos<br />

numa t<strong>em</strong>ática tão importante”, concluiu.

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