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1864 - 2a. Quinzena de maio

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^^IlBWfh». A)>a quando «alho apresentou<br />

linia hjunoroso <strong>de</strong>pplaçãq solicitando TUNA vi-<br />

r sita" as cida<strong>de</strong>s do nòríc, o general eesomo-<br />

vidp ppjas patéticas expressões do oráífor,<br />

<strong>de</strong>ixou escapar algumas expressões, qub tom<br />

dado que enten<strong>de</strong>r o faltar. Disse que<strong>de</strong> bom<br />

graap visitaria Birmingham, Munchester e<br />

NdwtsShsTlc- o*- quo refléctcría se o poQja fazer<br />

sem fatiar ús suas promessas. Estas expres­<br />

sões <strong>de</strong>rão força «suspeita <strong>de</strong> que uma alta<br />

razão <strong>de</strong>»estado Unha <strong>de</strong>tonoinado o governo,<br />

inglez • à' pedir a Garibaldi que se retirasse.<br />

DjzyivSe fm^gpvçroo inglez cedi i ás instan-<br />

j. ciag do gpVerno frqncez, c este boato achou<br />

eco. no pn fio men Io. Mr. Griffolh perguntou<br />

ao governo na câmara dos communs o que<br />

havia n semelhante respeito. Lord Palmbrston<br />

respon<strong>de</strong>u:<br />

'< Disse-se que .1 repentina resolução da<br />

partida do Garibaldi era resultado <strong>de</strong> sugges-<br />

toes do gòVêrnó brítan nieo, dícladas por uma<br />

Com mun i ca ção do imperador dos franceses.<br />

l.imiLir-me hei a observar que Iodos os que<br />

PfPPMúrãp a versão ou lho <strong>de</strong>rão credito,<br />

com mcltèrão .notável injustiça em ralação so<br />

impSBodor dos francezes e ao gabinete <strong>de</strong> sua<br />

magestadc:britannica. O imperador tem nm<br />

oarueter mui elevado o mui generoso para<br />

dfirWsse' passo,' U pòr outro lado é ocioso rejie-<br />

tfr rnje sé tal communicação nos fosse feita<br />

Ppr Dinj/obernbò estrangeiro, Seria polida mas<br />

llriboiiienie rejeitada.<br />

(OAriuSeiro ministro accrçscenla que está<br />

autorisado por lord Clarcndon a <strong>de</strong>cjarar<br />

qpó.o imperador, longe <strong>de</strong> encarar a recepção<br />

(ejta/.a Garibaldi com o menor ciúme; longe<br />

<strong>de</strong> manifestar qualquer rescntimenlo disse que<br />

via eom admiração os sentimentos do povo<br />

inglez, manifestados por essa oceasião.<br />

'Lord Palmerston observo quo o governo<br />

nâq/^feVfnlfomeíté boa negócios, particulares<br />

<strong>de</strong> Garibaldi- Ouvio dizer que o general Ita­<br />

liano' terminava a sua visita mais cedo dp que<br />

téncioriava, unicae simplesmente por, motivos<br />

Uo sau<strong>de</strong>.. ,,<br />

Na câmara dos lords, em sessão do mesmo<br />

• dia, lord Clarcndon <strong>de</strong>smente os boatos om<br />

voga acerca da causa da partida <strong>de</strong> Garibaldi.<br />

Em França o Monileur <strong>de</strong>20 diz:<br />

« Os jornaes preten<strong>de</strong>m que lord Clarcp-<br />

don promellcu ap imperador apressar a reti­<br />

rada do Garibaldi do Inglaterra. Esta noti­<br />

cia . é completamente infundada- O governo<br />

francez pão fez observação alguma a lord<br />

Clarcndon acerca <strong>de</strong> Garibaldi* »<br />

•« Os jornaes publicarão duas Cartas uma do<br />

Dr. Torgussor, outra do Dr. Basilío sobro o<br />

estado da sau<strong>de</strong> <strong>de</strong> Garibaldi. Aquelle diz,<br />

que segundo as soas observações, receia que o ,<br />

general' tthprthenãa muit < mais do qüeptr-<br />

miílc^à' Jntâ sau<strong>de</strong> e o seu bem estar; o Dr-<br />

Basílfo polo contrario diz que está inteiramente<br />

rçWVuncjdp; ue qpe p general se achava habili-<br />

PÚ ra<br />

emprthendtr tem perigo a excur­<br />

são, gue se propunha, fazer.<br />

Úm vista das explicações conlradictorios<br />

dadas pelos médicos e pelos jornaes, o pu­<br />

blico conliuuou a altribuir a retirada do Ga-<br />

ribuldi a sugftcãlões do goyorpo francez,<br />

Bebnir3o-.se meelihgs para exprimir o <strong>de</strong>s­<br />

gosto e a indignação publica o q policia leve<br />

do os dispersar.<br />

Garibaldi volta para o seu retiro <strong>de</strong> Caprera<br />

<strong>de</strong>pois do ter passado na Inglaterra alguns<br />

dias..dos mais felizes da sua Vida. Mais tardo<br />

receberá umn -brilhante prova material dd<br />

olíeclo qno lho consagrão os inglezes. Em<br />

casa do duque <strong>de</strong> Sutberland houve umn nu­<br />

merosa reunião para <strong>de</strong>liberar sobre a escolha<br />

<strong>de</strong>sta prova material.<br />

O con<strong>de</strong> <strong>de</strong> Shaftrsbury propdt a resolução<br />

seguinte:<br />

oorrecta monto. Quando tratou <strong>de</strong> estabeleci<br />

ipçntos <strong>de</strong> beneficência, o seu discurso assumiu<br />

o elevado caracter <strong>de</strong> um «sermão Quando<br />

expõe 'e <strong>de</strong>senvolve' argumentos fundados<br />

sobre algarismos, sorpren<strong>de</strong> pela limpidéz<br />

dó* calculo.' Tem-se obtido erandos resulta­<br />

dos ; effectuarãp-so notáveis melhoramentos<br />

em'finanças; porém o mestre faz ver até que<br />

ponto cilas po<strong>de</strong>m chegar. Depois da sessão,<br />

nos corredores da câmara, na rua, em meio<br />

do estrondo das carruagens, só se ouvia na<br />

multidão ó"coinmenhrio ao discurso do mi­<br />

nistro. Resume-se n'uma palavra—magnífico.<br />

(> bforning-Post diz que o orçamento<br />

apresentado pelo Sr. Gladstone dnve ser con­<br />

si<strong>de</strong>rado como um orçamento <strong>de</strong> iaz:<br />

•i (Jm orçamento que nflerece o exce<strong>de</strong>nte<br />

<strong>de</strong> piai* <strong>de</strong> lib. 2.õ()t).0íJ0 oa receita : e. que<br />

promettç a reducção d« mais <strong>de</strong> lib. 2.22-5.000<br />

no imposto, ba <strong>de</strong> sem duvida »er acolhido<br />

com geral satisfação. Tal é o orçamento,<br />

cuja analyse o ministro fez em um discurso <strong>de</strong><br />

tres horas. E" um orçamento <strong>de</strong> paz, porque<br />

estamos nm paz com todo • universo; por­<br />

que vemos em torno <strong>de</strong> nós as mais rlaras<br />

provas 00 oreseerlte prosperida<strong>de</strong> publica;<br />

e porque reconhecemos, que as reducções das<br />

fontes <strong>de</strong> recorta, trtrnão as que rVsfão mais<br />

abundantes e seguras. »<br />

, ,« Nestas, circumslancias e <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> seme­<br />

lhante experiência, temos por certo motivo<br />

para proseguir na via encetada. O horizonte<br />

político acha-se sombrio e carregado ;'mas<br />

não é razão para que procedamos como Ve a<br />

tempesta<strong>de</strong> houvesse arrebentado. Cida dia<br />

tem sua tarefa especial. Po<strong>de</strong>m surgir acon­<br />

tecimentos, quo obriguem Mr. Gladstone o<br />

alterar o seu orçamento: mas o governo <strong>de</strong>ve<br />

oecupar-se dos facto» consumiuados, o não do<br />

futuras eventualida<strong>de</strong>s. Fizemos as nessas<br />

disposições; ainda que as cousas tomem peior<br />

face, nao seremos colhidos por surpresa. »<br />

O Times approva lambem as reducções<br />

propostas nos direitos do assucar e no inco-<br />

me-tax (imposto sobre o rendimento), c louva,<br />

a goroncie financeira do ilInsiro discípulo dd<br />

Sir Robert Poli. Lord Bussell po<strong>de</strong> respon<strong>de</strong>r<br />

aos que oorguem <strong>de</strong> não ter tomado uma alti­<br />

tu<strong>de</strong> bastante enérgica cm frente das potên­<br />

cias allemães, pára obslnr a elfusão do seogúe<br />

apontando paru os resultados dum orçamen­<br />

to <strong>de</strong> pas e comparando os com ps resulta­<br />

dos d'um orçamento dc guerra.<br />

« Temos q vista uma folha bespanpola, que diz<br />

que as noticias particulares io México <strong>de</strong>smentem<br />

as- noticias aulciae*. dadas em França, diaeOdu<br />

] que as cousas nan vão tão bem como if>las dizem,<br />

e que Jnarez não abdicou, pein fugÍQ,eainda con-<br />

I serva tropas.<br />

« Também temos á vista uma caria particnlar<br />

dc Londres, que diz que o empréstimo mexicano<br />

I que, segundo as noticias <strong>de</strong> Paris, parecia (ir em<br />

. lao bom andamento, tivera mão êxito na praça dc<br />

I Londres, on<strong>de</strong> tem <strong>de</strong>sconto em vez <strong>de</strong> ter prêmio,<br />

como diziao os lelegrammas dc França. •<br />

A França parece ler estreitado as suas relações<br />

| com a Inglaterra. Lord Clarcndon. que ullima-<br />

> mente entrou para o gabinete Inglez, fui em missão<br />

política a Paris, on<strong>de</strong> teve uma larga conferência<br />

I com o imperador Napoleão III. Não se sabia qual<br />

linha sido a natureza dos ajustes entre os dous<br />

governos; mas sabia-se que <strong>de</strong>lia resultou uma<br />

approximação entre os dous gabinetes, que, dizem<br />

uns, refere-se especialmente á conferência sobre a<br />

questão dinn-allemã, e outros, que se refere ao<br />

mesmo tempo a outras questões <strong>de</strong> política eu-<br />

ropea.<br />

Os doas governos mostnlo se satisfeitos do re­<br />

sultado' da missão <strong>de</strong> lord Clarcndon.<br />

Forão prohíIo<strong>de</strong>s as preJccçncs do Sr. Prevnst<br />

Paradol no salão Uaiihclemy, c as do Sr. Kre<strong>de</strong>-<br />

I rico Mann no salão da nsi <strong>de</strong> la Pa/x, a respeito<br />

ile Mniicre, c bem assim não se censenlio que<br />

] tivesse lugar o banquete lillerario para festejar o<br />

I snmversario dc Shakspeare.<br />

linhão chegado a Paris es embaixadores japo-<br />

j nezes. que furão a Europa tratar <strong>de</strong> modificar<br />

J alguns artigos dos lralados ullii<br />

guerra Ikberii<br />

districto naval *. com o pavilhão do chel<br />

Rio Gran<strong>de</strong> «lo BjhsHe- o FnroJkvhn.<br />

j —Nada <strong>de</strong> importante.<br />

Pernambuco. —Fora <strong>de</strong>mtltido do cargo<br />

i <strong>de</strong> promotor publico da capital o Dr. Francisco<br />

I Leopoldo <strong>de</strong> Gusmão Lobo, sendo nomeado para o<br />

j mesmo Iogar o Dr. José Paulino Câmara.<br />

Tinhão-sc feito solemnes exéquias pelo Kxm.<br />

I bispo diocesano D. Joio da Purificação Marques<br />

Perdigão,<br />

Eis como o Diário <strong>de</strong> Pernambuco <strong>de</strong>screve o<br />

i sahimeiito do funeral:<br />

« Teve com tffeilo logar quinta-feira (5) á tar<strong>de</strong><br />

I a trasladarão do cadáver do S. Es- Revma. da<br />

[ capella ar<strong>de</strong>nte do palácio episcop.il para a Sé <strong>de</strong><br />

Olinda, como se achava <strong>de</strong>terminado.<br />

« j\'s o horas da tar<strong>de</strong> sahio e prrstitn <strong>de</strong> pala-<br />

1 cio, <strong>de</strong>sfilando pelas ruas do Corredor do Bispo,<br />

do Pires, e Rosário, praça da Boa-Vista, rua e<br />

I largo d» Hospício em direcção <strong>de</strong> Olinda, e for-<br />

I asado pelas irmanda<strong>de</strong>s do Espirito Sanlo, do<br />

I Sanlissimo Sacramento e Almas da Boa-Vista, <strong>de</strong><br />

S. José dc Agonia e <strong>de</strong> S. Benedicto, dos Marly-<br />

I rios e<strong>de</strong> S. Pedro dos Clérigos, pelas or<strong>de</strong>ns ler-<br />

I eeiras do Carmo e S. Francisco, pelos missionários<br />

capuchinhos, pelos religiosos francisi anos e rar-<br />

I melilas, pelos Kevms. padre* Lazariitas, e pelo<br />

I cabido da Se<strong>de</strong> Olinda, além <strong>de</strong> um numeroso c<br />

I immenso eonenrso <strong>de</strong> pessoas da população, que<br />

I ã por fia queriáo prestar seu rnnlingenie a uma lal<br />

cer» monia, sendo u acompanhamento tabulado<br />

Í<br />

em Ires mil pessoas.<br />

« Ao sahir do palácio o fere tro foi carregado por<br />

irmãos dofispi—Sanlo e do Sacramcnt e pelos<br />

Uev* missionários capuchinhos frei Egydío e frei<br />

Serafim, sendo-o da rua do Hospício por diante<br />

nn 18.<br />

floros Th. etnt. Th. és Pahr. Mm. aa* Hyg. di8.<br />

7 da m. 20,1 08/2 7CI.il!) S7<br />

I da I. 23.4 71.1 75«>.:I5 TK<br />

5 da t.. 22,8 73.0 750,3o 82<br />

Céo o montes encobertos e na veados, o<br />

aragem <strong>de</strong> NO <strong>de</strong> manhã; claros entre cimis<br />

r cumules, vento NE c viração fresca <strong>de</strong> SE á<br />

tar<strong>de</strong>. .<br />

REPARTIÇÃO Dl fwa\:.<br />

t tara ao eu 17 ao MAIO IM6I.<br />

tibaldi. Houve gran<strong>de</strong>s iesirj«.s. F«.i rcc.bido<br />

pelos ministros, <strong>de</strong>rão lhe o diploma <strong>de</strong> cidadão<br />

da I.ondics, c nniilas outras disiincçõei. Repcn-<br />

tinamenlo, porém, annuneiou-se a sua partida<br />

para a ilha éa Caprera, alegando elle niolivos <strong>de</strong><br />

sau<strong>de</strong>.<br />

Poucas noticias encontramos a respeito da Po-<br />

lonia.j-.^ insurreição pão eslava; terminada mas<br />

pouco sc' filiava nella.<br />

O banqueiro Itotschild havia comprado por um<br />

milhão dc francos us caminhos <strong>de</strong> ferro do estado<br />

italiano.<br />

Quando o imperador do México esteve em<br />

Roma, sua santida<strong>de</strong> resolveu mandar monsenhor<br />

Mero<strong>de</strong> como núncio para o México. Dizia<br />

alé a Sé <strong>de</strong> Olinda levado pela população.<br />

• O ramo era seguido pelo carro do prelado,<br />

que, ilirigido pelos criados da casa, trazia a mitra<br />

e o cajado. '<br />

« Em seguimenlo ia o dons cavallos <strong>de</strong> es i a do:<br />

após dos quaes seguia o carro fúnebre, puchado a<br />

seis cavallos, tendo. Cobertas <strong>de</strong> luto. as armas do<br />

bispado, e finalmente o esquadrão, a tropa <strong>de</strong> in­<br />

fantaria e uma guarda dc honra do 9." batalhão<br />

<strong>de</strong> infantaria da guarda nacional.<br />

« Sendo o venerando prelado assim conduzido<br />

<strong>de</strong>s<strong>de</strong> o palácio da Soleda<strong>de</strong> (mais <strong>de</strong> nina legna)<br />

alé Olinda, ahi seguio do Varadouro pelo Passo<br />

lambem qne o papa ia fazer car<strong>de</strong>al oabba<strong>de</strong> Lu- |* a,u<br />

'lhano até a calhedral, on<strong>de</strong> chegou pelas 8<br />

HMAttfO OFFIChL.<br />

Ris. 18 ss Maio <strong>de</strong> 1861.<br />

Por <strong>de</strong>creto dc hontem Xoi <strong>de</strong>millido do<br />

cargo <strong>de</strong> director gerai da 2.' directoria da<br />

secretaria <strong>de</strong> estado dos negócios-dá guerra<br />

o tenentc-gcncra| José Maria da Silva Bit­<br />

tencourt.<br />

« Não se duVe pcrmlttir que o general Ga­<br />

ribaldi sala dc Inglaterra sem lhe nuVrccor<br />

algum testemunho material da profunda ad­<br />

miração <strong>de</strong> todas as classes rio socieda<strong>de</strong> do<br />

reino unido pelo seu patriotismo e pelos ser­<br />

viços <strong>de</strong>sinteressados, que tom prestado n<br />

eausa da socieda<strong>de</strong>. »<br />

Mr. Sccly apoiou a moção, que foi unani­<br />

memente approvada.<br />

Lord Haarrwby propõe a seguinte reso­<br />

lução : ', •••<br />

« Abrir-se-bu uma subseripçõo pnra oITe-<br />

recer ao general Garibaldi uma residência<br />

permanente em|Inglaterra para si o p.ua sons<br />

<strong>de</strong>scen<strong>de</strong>ntes. •><br />

Mr. Forster apoiou a resolução, que foi<br />

unanimemente approvada.<br />

Forão eleitos: prosldontc da commissão en­<br />

carregada <strong>de</strong> colligir donativos a duque, <strong>de</strong><br />

Sutberland, c vice-.presi<strong>de</strong>nte Mr. Sccly. O<br />

duque, os irmãos Cowley, sir F- Goddsmlth<br />

o Mr. Seody subscreverão cada um com 200<br />

libras. Ali mesmo colligirio-se logo 2.000<br />

libras. Para so fazer Idéa do valor a que cho- i<br />

gani a subs cri pção basta notar, que todos os I<br />

mai/ores <strong>de</strong> Inglaterra Serão convidados a<br />

patrocinai-a, e que fe conta com a annuenola<br />

sjeral.<br />

E* <strong>de</strong> crer que Garibaldi e os seus <strong>de</strong>scon- -<br />

<strong>de</strong>ntes hão <strong>de</strong> bar na Inglaterra umJ sump-<br />

tuosa residência. -<br />

Disse-Se que' as <strong>de</strong>monstrações <strong>de</strong> sympa-<br />

Dila em fuvor<strong>de</strong> Garibaldi erão inspirados<br />

pelo gabinete Inglez, com o intuito <strong>de</strong> incutir I<br />

na Áustria um terror salutar nas vésperas da j<br />

conferência. Mas o que é mais provável tf (pie I<br />

os ministros da rainha Viclorii, vendo que<br />

•não podião contrariar a lurrente do entliu<br />

siasmo e da opinião popular, resolvessem<br />

-ieompanhal-a, para uvilar que os partidos<br />

,KI versos u ex piorassem. Nâo o consenti io (is<br />

iiiiiiislros vèui-st* na necossida<strong>de</strong> <strong>de</strong> dispersar (<br />

ituei-tings, que tem pòr Hm exprimir a indig­<br />

nação publica*.' -Np entretanto crè so que o ga­<br />

binete resistira facilmente a estas tein|MSI i<strong>de</strong>s<br />

populares. A sabida <strong>de</strong> Stansfeld e a entrada<br />

Õo lord Clurendou. "é ri luminoso relatório <strong>de</strong><br />

Gladstone, fortificarão o gabinete no pai Ia-<br />

iieuRn* Os çliefüs da oppusiçuo lém agitado<br />

Ohi, por dilToientos vnzes, a questão da Dina-<br />

maiea, pnis JUMdMulOJew alguma. Agora,<br />

em presença da onlicrenniii, a opposição mio<br />

pódn provoan' unia I) itnlliu sobro este ter»<br />

reuo, i> nfto eueoii I ra ndo outro. Seio obrigada<br />

o «iiWarfmi? anhViíí 1<br />

* '<br />

' ^ tóH'!!? U ,<br />

J»''" /,,<br />

" <<br />

^ <strong>de</strong> fazer<br />

«•loghiT ao õutiUlhi d.i foínfilfiT o 4<br />

Sr. Gbids-<br />

lom«. O Itiity l'el,ifi'õjih i talla as eminentes<br />

«pftill«hnlns,(iu ii lustre Un.ináeUb) nos seguin­<br />

tes b'i'mos;<br />

üt Irgrdph <strong>de</strong>dic t-se » fazer Sobre-<br />

saUh* W*eifrtnM>rttis qualida<strong>de</strong>s do ministro.<br />

Mhn) a ltici(|ez<br />

lãn^lqqe. forVs-<br />

P*^blÜÕ HV ,><br />

4 líonV^, lodoso* parlidos, na cn-<br />

tttara doa còmmuq^,. i(idiilipçÍMiqeq(u, dol;<br />

xurAo-so fascinar pela vozsympalhicadaquello<br />

hmnnm graVe e pallldo, qne exprime tão<br />

Pela paquete francez Guisnne, on irado hoje da<br />

Europa» tivemos datas da Londres alé 84, <strong>de</strong><br />

Paris alé 25 e <strong>de</strong> Lisboa ate 20do passado.<br />

As inquietações quê an nu via vão toda a Europa,<br />

a respeito^ da^itupção pojilica, dCS|pparecerão<br />

complelameAle^ E* fado resolvido qne uma con­<br />

ferência tivera lugar em Londres cm ro os signa­<br />

tários dos tratados dinamarquezes <strong>de</strong> 18H2, com<br />

o Om <strong>de</strong> peseurar um meio <strong>de</strong> ptle (ermo ao con­<br />

flicto que ensangüenta aclualmente ps ducados da<br />

Schteswig-Holstein. Ninguém sabe quaes serio<br />

as bases, mas algumas folhas assevarão que cm<br />

ultimo caso, será acceita a idéa da França—o<br />

suffragio universal. A abertura da conferência<br />

<strong>de</strong>via (er tido logar no dia 20do passado, e nesse<br />

dia reunirão se os membros qun estavão em Lon­<br />

dres, na residência oITIcial do chefe do gabinete<br />

britannico ; mas o representante da Confe<strong>de</strong>ração<br />

(Icrmaiiica, o barão df Rcusl, não. havia ainda<br />

chegado, o OS representantes da Áustria o da<br />

Prússia eniendcrâo que não <strong>de</strong>vião comparecer ;<br />

s conferência foi portanto transferida psra o<br />

Jia 2S.<br />

Duppel não prt<strong>de</strong> mais' resistir c foi tomada<br />

pelos prussianos, com lima extraordinária perda.<br />

O general Duplal foi gravemente ferido: o seo<br />

chefe do estado-<strong>maio</strong>r e outro ollicial superior cá-<br />

liirao nas mãos do inimigo. A <strong>maio</strong>r parle da I<br />

brigada <strong>de</strong>sappareren e apenas sobreviveu meta<strong>de</strong><br />

da 8.* brigada. O que resta do exercito sitiado<br />

retirou.sc para a ilha dc Alsen, que ainda resisle.<br />

A perda conhecida do cxeicilo dinamarquez é <strong>de</strong> I<br />

quatro mil c algumas centenas <strong>de</strong> homens, entre<br />

os quaes um general, dourceronéhreVcm oOleiaes.<br />

' Dizia-sQ.qqo a. Prússia eslava <strong>de</strong>cidida a pro-<br />

seguir até oecupar completamente a Jullandia.<br />

Taes noticias, porém, não extiuguirão as i-spe- I<br />

ranças <strong>de</strong> pai, nascidas não só da reunião da '<br />

conlorennia, como <strong>de</strong> uma caria <strong>de</strong> Napolao III<br />

dirigida no mini>lro das finanças, nmiupciando<br />

uma diminuição do impostos baseada • na cerieza<br />

<strong>de</strong> uma solução pacifica das questões pen<strong>de</strong>ntes.<br />

Em Berlim houve gran<strong>de</strong>, regosijo. e o.rei da<br />

Prússia parlio logo para o Schleswig para fazer<br />

uma visila ao sen exercito viclorioso. S. M- voltou<br />

para o sua capital no dia 24.<br />

Nn A lirma iiha ifuhao-sr reunido as câmaras do<br />

ducado <strong>de</strong> Nassiiu.,.,<br />

Os jornaes du Vienna dasmentem o boato <strong>de</strong><br />

que a Áustria, Bussia v Turquia tivessem »lce.|a-<br />

rado ãs outras potências qno estavão dispostas a<br />

oecupar ps principadus daunhianos no caso <strong>de</strong><br />

qualquer movímauto.<br />

As questões do México achão se. po<strong>de</strong>-se dizer<br />

quu ünalisadas, pnr isso que o imperador Ma\i-<br />

miliaiio e a imperai • iz Cai lota ja DIVI-M, a esUl<br />

hora, ler cheg.nlo ,n> seu novo império. As duvi­<br />

das a respeito d.i não aceilaçao por parle do<br />

archiduque, conscrvarão-sc aié o uiomeniii du<br />

partida, Havia, segundo so ili/ia. dilliculda<strong>de</strong>s<br />

enucclkc o imperador da Au-diia, |cUlÍV4Ulcli le<br />

aos direi-os evetituaes que O archiduque pu<strong>de</strong>sse<br />

ter ã coroa austríaca, pur i>so que Frauciscn José<br />

tem .apenas um filho- Acredita se que o archiilu-<br />

que renunciou I qualquer direito <strong>de</strong> suecessão.<br />

O novo imperador sahio no dia 17 ilo passado<br />

do srd palarioida Duramar: a 18 chegou a Roma,,<br />

on<strong>de</strong> fíi| xecehido p i, á< 7 horas da<br />

Capitão, <strong>de</strong> mar e guerra inspeetor do<br />

arsenal <strong>de</strong> marinha.Lourenço da Silva Amazonas.<br />

Foi sepultado no remi-erio dn Campo Sanlo, f.i-<br />

zi-ndo se-lhe, no arsenal e noVeini.erin.as honra*'<br />

que lhe erao <strong>de</strong>vidas.<br />

O Jornal da llahia. daiulo esla indicia, diz que<br />

o governo provincial concorri ti cuin um con tu <strong>de</strong><br />

réis para esse funeral.<br />

F.illr. éf.m lambem uí dou:ores mi medo im.<br />

Maimel ILn-i.ino da Silva e João l/ídro <strong>de</strong> Souza.<br />

Na eh-içao a que se pnm-<strong>de</strong>ii no 3." dí«llé'lo<br />

pn.I preiinliinniin di Vaga, <strong>de</strong>itada na canwra<br />

dos Srs. dppnladiis, pelo Sr. conselhi-irn / o ,u i.is,<br />

IIIIIIII-.HIU senador do linperi». oliteve o Sr. Dr.<br />

Iv I " Antônio Falri|iiranie a l. a<br />

quinzena do dila mes.<br />

Serão tamliem pagos MM mesmas LIRIIUCAEAEA<br />

iiaquclle. e no* seguinlel na pagadoria, os operá­<br />

rio» qna <strong>de</strong>ix-irao <strong>de</strong> receber IM seu* jornaes da<br />

Y * quinzena da Abril lin<strong>de</strong><br />

d-' terça» da pagadoria das tropa* da fòrle, OUt<br />

I» ile Maio da Iao|.—O 1 .• oillrial. ib<strong>de</strong> í/ueio<br />

tmpooaafaktmÉe. .<br />

Intên<strong>de</strong>neln Ust mòrlnhn.<br />

De or<strong>de</strong>m do lllm. Sr. inicndçiite ds maríaba.<br />

<strong>de</strong>vem o* Srs. commissario eslrsaemerjffe du<br />

iorpo <strong>de</strong> iifllciaes <strong>de</strong> fazenda da armada jnlu<br />

Evangelista Pessoa dr Barro*. S escrivão lambem<br />

e\lranumerario Agnstíphp Moreira ds tjliieirox<br />

Filho, quaulo antes apresentaram io nesta iniee-<br />

d ncia psn objecto Oa serviço.<br />

nfeceuiria da iuUwleucla d* marinha, ÍO d»<br />

Maio <strong>de</strong> IWií. JWMO Freariiro Peereita, tm<br />

en l.irio.<br />

Tivemos fidha* <strong>de</strong> ãlina* Geraes alé 1.1 di<br />

mez, as quaes nao trazem u >lici,is dc ilitcte-Sff.<br />

Passou hoje tm segunda discussão, na assem­<br />

bléa legislativa prorinebd <strong>de</strong> Bio ao Janeiro, o<br />

orçamentu provincial, marrando »c para a ur<strong>de</strong>m<br />

du dia <strong>de</strong> amanhã a 3,* dlietui&u du ssesmo or-<br />

çaaunhi.<br />

. Chrgow hoje<br />

viscon<strong>de</strong> dc Ji Op paquc:c fraiiccz u Sr. senador<br />

ipiitliihoiilia.<br />

tíotcoiolofi;!»» - Observaç.-.esnu/leo.<br />

robtílcas S\XA limas d« <strong>maio</strong>r isairàfue du tato-<br />

pr-aansní. rm 17 <strong>de</strong> Mato.<br />

f/orea JA. etnt. th.dt Pakr. Bar. mf Bgg. dt X<br />

| Pelo mesmo paourle. recrhemm datas do Ceará<br />

a|é t3B,da passado. '!•> Barahjhu a,é 7, <strong>de</strong> Peruam-<br />

fjoq? »« 6<br />

l^ydas AUgOusalêJi, <strong>de</strong> Sergipe ate 1, o<br />

da Bahia até 14 do correu.e.<br />

Cenrú. - Esti-ve ancorada <strong>de</strong>os dias a par vera<br />

7 da m. 10.3 fdi.7 762 18 80<br />

I<strong>de</strong>l.. 22,0 73.2 ?0J.**' Kl<br />

5 da t.. 22,3 72.1 700 41 Pt<br />

Géo encoberto e ar. gem dn NO <strong>de</strong>manda,<br />

limpo uo oito, nublado pelo hoiitnnlu e<br />

tu*ud*x revoados, e VffruftdJiRÍ I »»d •.<br />

I t onsoiiu» <strong>de</strong> tmmtjtsemts dst luorlnba.<br />

I» eonselho <strong>de</strong> cumpras da repartição db sta-<br />

I rinha faz publiro qne ono <strong>de</strong> eonttsrtar an dia 23<br />

I <strong>de</strong> rorreiiii- par» «afisfiser a dilferenlrs pedidos, u<br />

| Segninle:<br />

Vetem redondo dr palrole da .18, feixes H,<br />

Ddo diiodi o <strong>de</strong> | |Hdhgad.i vergalliora «i.<br />

| (filo dito dilo <strong>de</strong> I l/H <strong>de</strong> diU ditos iUfl.<br />

I l»do dito dilo d.- 2 'J« <strong>de</strong> /J.ía dila» 10.<br />

I l»ii» quad mio iliti» ile | j dila fidxrs t,<br />

I Dilo dilo duo <strong>de</strong> 38 dila LU-n* H.<br />

Dilo dilo d.tu <strong>de</strong> S/8 dila dilUf %<br />

Pilo di o dito dr I 3/» dito vrrgllhOM 13. .<br />

Ai.liinui.i.» rnei.dli.o arroba*2,<br />

Taboa* <strong>de</strong> pinho da Suécia <strong>de</strong> 3 pollegada* dl<br />

grossura a 11 pé-» <strong>de</strong> comprimento 36.<br />

Ditas di.o dita <strong>de</strong> I t/2 dita a ditu compri­<br />

mento 2Í.<br />

DRasdo pinho ameriaano <strong>de</strong> I pollegada <strong>de</strong> gros­<br />

sura 2.000.<br />

Vigas <strong>de</strong> goarabn da IO EÉS PARE mais <strong>de</strong> com­<br />

primento e 12 («(legadas em quadro pare<br />

mais 50.<br />

Dinusso da la snfrsla<strong>de</strong>, ROVADES 70.<br />

Pise da Suécia, barris 10. ,<br />

Borracha <strong>de</strong>?'10 <strong>de</strong> grosso, pannns 3.<br />

Dita aoLI<strong>de</strong>dliedUet 3.<br />

Idls dr íl <strong>de</strong> rllio ditos àV<br />

. Dila <strong>de</strong> I imllrgada <strong>de</strong> dilo dito* f*<br />

Di ii <strong>de</strong>, 9/10 iledlli» dilua í.<br />

Dila <strong>de</strong> 38 <strong>de</strong> dilo ditos t.<br />

Doa <strong>de</strong> I 2 <strong>de</strong>dbq ifitos*. ;<br />

As pisio.is.quepte.etidrreiiic-phlmr':ir qualquer<br />

[ dos nu Bf ÍOiiado* ar tifas, .40 convidadas a com*<br />

iiarcccr no referido dia 23 du corrente AIÉ *< 10<br />

noras da manha n« seja on<strong>de</strong> E conselho celebra<br />

suas sessões, munidas das proposias A AAAAAIRAS<br />

com <strong>de</strong>clararão <strong>de</strong> ultimo preço, RES e numero <strong>de</strong><br />

suas moradas.<br />

Sala das sessões do eonselho <strong>de</strong> compra», em 10<br />

<strong>de</strong> Maia <strong>de</strong> 1861. - Joté Gonçalut dt Mas rate<br />

membro e sserriarie do conselho.:

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