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^^IlBWfh». A)>a quando «alho apresentou<br />
linia hjunoroso <strong>de</strong>pplaçãq solicitando TUNA vi-<br />
r sita" as cida<strong>de</strong>s do nòríc, o general eesomo-<br />
vidp ppjas patéticas expressões do oráífor,<br />
<strong>de</strong>ixou escapar algumas expressões, qub tom<br />
dado que enten<strong>de</strong>r o faltar. Disse que<strong>de</strong> bom<br />
graap visitaria Birmingham, Munchester e<br />
NdwtsShsTlc- o*- quo refléctcría se o poQja fazer<br />
sem fatiar ús suas promessas. Estas expres<br />
sões <strong>de</strong>rão força «suspeita <strong>de</strong> que uma alta<br />
razão <strong>de</strong>»estado Unha <strong>de</strong>tonoinado o governo,<br />
inglez • à' pedir a Garibaldi que se retirasse.<br />
DjzyivSe fm^gpvçroo inglez cedi i ás instan-<br />
j. ciag do gpVerno frqncez, c este boato achou<br />
eco. no pn fio men Io. Mr. Griffolh perguntou<br />
ao governo na câmara dos communs o que<br />
havia n semelhante respeito. Lord Palmbrston<br />
respon<strong>de</strong>u:<br />
'< Disse-se que .1 repentina resolução da<br />
partida do Garibaldi era resultado <strong>de</strong> sugges-<br />
toes do gòVêrnó brítan nieo, dícladas por uma<br />
Com mun i ca ção do imperador dos franceses.<br />
l.imiLir-me hei a observar que Iodos os que<br />
PfPPMúrãp a versão ou lho <strong>de</strong>rão credito,<br />
com mcltèrão .notável injustiça em ralação so<br />
impSBodor dos francezes e ao gabinete <strong>de</strong> sua<br />
magestadc:britannica. O imperador tem nm<br />
oarueter mui elevado o mui generoso para<br />
dfirWsse' passo,' U pòr outro lado é ocioso rejie-<br />
tfr rnje sé tal communicação nos fosse feita<br />
Ppr Dinj/obernbò estrangeiro, Seria polida mas<br />
llriboiiienie rejeitada.<br />
(OAriuSeiro ministro accrçscenla que está<br />
autorisado por lord Clarcndon a <strong>de</strong>cjarar<br />
qpó.o imperador, longe <strong>de</strong> encarar a recepção<br />
(ejta/.a Garibaldi com o menor ciúme; longe<br />
<strong>de</strong> manifestar qualquer rescntimenlo disse que<br />
via eom admiração os sentimentos do povo<br />
inglez, manifestados por essa oceasião.<br />
'Lord Palmerston observo quo o governo<br />
nâq/^feVfnlfomeíté boa negócios, particulares<br />
<strong>de</strong> Garibaldi- Ouvio dizer que o general Ita<br />
liano' terminava a sua visita mais cedo dp que<br />
téncioriava, unicae simplesmente por, motivos<br />
Uo sau<strong>de</strong>.. ,,<br />
Na câmara dos lords, em sessão do mesmo<br />
• dia, lord Clarcndon <strong>de</strong>smente os boatos om<br />
voga acerca da causa da partida <strong>de</strong> Garibaldi.<br />
Em França o Monileur <strong>de</strong>20 diz:<br />
« Os jornaes preten<strong>de</strong>m que lord Clarcp-<br />
don promellcu ap imperador apressar a reti<br />
rada do Garibaldi do Inglaterra. Esta noti<br />
cia . é completamente infundada- O governo<br />
francez pão fez observação alguma a lord<br />
Clarcndon acerca <strong>de</strong> Garibaldi* »<br />
•« Os jornaes publicarão duas Cartas uma do<br />
Dr. Torgussor, outra do Dr. Basilío sobro o<br />
estado da sau<strong>de</strong> <strong>de</strong> Garibaldi. Aquelle diz,<br />
que segundo as soas observações, receia que o ,<br />
general' tthprthenãa muit < mais do qüeptr-<br />
miílc^à' Jntâ sau<strong>de</strong> e o seu bem estar; o Dr-<br />
Basílfo polo contrario diz que está inteiramente<br />
rçWVuncjdp; ue qpe p general se achava habili-<br />
PÚ ra<br />
emprthendtr tem perigo a excur<br />
são, gue se propunha, fazer.<br />
Úm vista das explicações conlradictorios<br />
dadas pelos médicos e pelos jornaes, o pu<br />
blico conliuuou a altribuir a retirada do Ga-<br />
ribuldi a sugftcãlões do goyorpo francez,<br />
Bebnir3o-.se meelihgs para exprimir o <strong>de</strong>s<br />
gosto e a indignação publica o q policia leve<br />
do os dispersar.<br />
Garibaldi volta para o seu retiro <strong>de</strong> Caprera<br />
<strong>de</strong>pois do ter passado na Inglaterra alguns<br />
dias..dos mais felizes da sua Vida. Mais tardo<br />
receberá umn -brilhante prova material dd<br />
olíeclo qno lho consagrão os inglezes. Em<br />
casa do duque <strong>de</strong> Sutberland houve umn nu<br />
merosa reunião para <strong>de</strong>liberar sobre a escolha<br />
<strong>de</strong>sta prova material.<br />
O con<strong>de</strong> <strong>de</strong> Shaftrsbury propdt a resolução<br />
seguinte:<br />
oorrecta monto. Quando tratou <strong>de</strong> estabeleci<br />
ipçntos <strong>de</strong> beneficência, o seu discurso assumiu<br />
o elevado caracter <strong>de</strong> um «sermão Quando<br />
expõe 'e <strong>de</strong>senvolve' argumentos fundados<br />
sobre algarismos, sorpren<strong>de</strong> pela limpidéz<br />
dó* calculo.' Tem-se obtido erandos resulta<br />
dos ; effectuarãp-so notáveis melhoramentos<br />
em'finanças; porém o mestre faz ver até que<br />
ponto cilas po<strong>de</strong>m chegar. Depois da sessão,<br />
nos corredores da câmara, na rua, em meio<br />
do estrondo das carruagens, só se ouvia na<br />
multidão ó"coinmenhrio ao discurso do mi<br />
nistro. Resume-se n'uma palavra—magnífico.<br />
(> bforning-Post diz que o orçamento<br />
apresentado pelo Sr. Gladstone dnve ser con<br />
si<strong>de</strong>rado como um orçamento <strong>de</strong> iaz:<br />
•i (Jm orçamento que nflerece o exce<strong>de</strong>nte<br />
<strong>de</strong> piai* <strong>de</strong> lib. 2.õ()t).0íJ0 oa receita : e. que<br />
promettç a reducção d« mais <strong>de</strong> lib. 2.22-5.000<br />
no imposto, ba <strong>de</strong> sem duvida »er acolhido<br />
com geral satisfação. Tal é o orçamento,<br />
cuja analyse o ministro fez em um discurso <strong>de</strong><br />
tres horas. E" um orçamento <strong>de</strong> paz, porque<br />
estamos nm paz com todo • universo; por<br />
que vemos em torno <strong>de</strong> nós as mais rlaras<br />
provas 00 oreseerlte prosperida<strong>de</strong> publica;<br />
e porque reconhecemos, que as reducções das<br />
fontes <strong>de</strong> recorta, trtrnão as que rVsfão mais<br />
abundantes e seguras. »<br />
, ,« Nestas, circumslancias e <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> seme<br />
lhante experiência, temos por certo motivo<br />
para proseguir na via encetada. O horizonte<br />
político acha-se sombrio e carregado ;'mas<br />
não é razão para que procedamos como Ve a<br />
tempesta<strong>de</strong> houvesse arrebentado. Cida dia<br />
tem sua tarefa especial. Po<strong>de</strong>m surgir acon<br />
tecimentos, quo obriguem Mr. Gladstone o<br />
alterar o seu orçamento: mas o governo <strong>de</strong>ve<br />
oecupar-se dos facto» consumiuados, o não do<br />
futuras eventualida<strong>de</strong>s. Fizemos as nessas<br />
disposições; ainda que as cousas tomem peior<br />
face, nao seremos colhidos por surpresa. »<br />
O Times approva lambem as reducções<br />
propostas nos direitos do assucar e no inco-<br />
me-tax (imposto sobre o rendimento), c louva,<br />
a goroncie financeira do ilInsiro discípulo dd<br />
Sir Robert Poli. Lord Bussell po<strong>de</strong> respon<strong>de</strong>r<br />
aos que oorguem <strong>de</strong> não ter tomado uma alti<br />
tu<strong>de</strong> bastante enérgica cm frente das potên<br />
cias allemães, pára obslnr a elfusão do seogúe<br />
apontando paru os resultados dum orçamen<br />
to <strong>de</strong> pas e comparando os com ps resulta<br />
dos d'um orçamento dc guerra.<br />
« Temos q vista uma folha bespanpola, que diz<br />
que as noticias particulares io México <strong>de</strong>smentem<br />
as- noticias aulciae*. dadas em França, diaeOdu<br />
] que as cousas nan vão tão bem como if>las dizem,<br />
e que Jnarez não abdicou, pein fugÍQ,eainda con-<br />
I serva tropas.<br />
« Também temos á vista uma caria particnlar<br />
dc Londres, que diz que o empréstimo mexicano<br />
I que, segundo as noticias <strong>de</strong> Paris, parecia (ir em<br />
. lao bom andamento, tivera mão êxito na praça dc<br />
I Londres, on<strong>de</strong> tem <strong>de</strong>sconto em vez <strong>de</strong> ter prêmio,<br />
como diziao os lelegrammas dc França. •<br />
A França parece ler estreitado as suas relações<br />
| com a Inglaterra. Lord Clarcndon. que ullima-<br />
> mente entrou para o gabinete Inglez, fui em missão<br />
política a Paris, on<strong>de</strong> teve uma larga conferência<br />
I com o imperador Napoleão III. Não se sabia qual<br />
linha sido a natureza dos ajustes entre os dous<br />
governos; mas sabia-se que <strong>de</strong>lia resultou uma<br />
approximação entre os dous gabinetes, que, dizem<br />
uns, refere-se especialmente á conferência sobre a<br />
questão dinn-allemã, e outros, que se refere ao<br />
mesmo tempo a outras questões <strong>de</strong> política eu-<br />
ropea.<br />
Os doas governos mostnlo se satisfeitos do re<br />
sultado' da missão <strong>de</strong> lord Clarcndon.<br />
Forão prohíIo<strong>de</strong>s as preJccçncs do Sr. Prevnst<br />
Paradol no salão Uaiihclemy, c as do Sr. Kre<strong>de</strong>-<br />
I rico Mann no salão da nsi <strong>de</strong> la Pa/x, a respeito<br />
ile Mniicre, c bem assim não se censenlio que<br />
] tivesse lugar o banquete lillerario para festejar o<br />
I snmversario dc Shakspeare.<br />
linhão chegado a Paris es embaixadores japo-<br />
j nezes. que furão a Europa tratar <strong>de</strong> modificar<br />
J alguns artigos dos lralados ullii<br />
guerra Ikberii<br />
districto naval *. com o pavilhão do chel<br />
Rio Gran<strong>de</strong> «lo BjhsHe- o FnroJkvhn.<br />
j —Nada <strong>de</strong> importante.<br />
Pernambuco. —Fora <strong>de</strong>mtltido do cargo<br />
i <strong>de</strong> promotor publico da capital o Dr. Francisco<br />
I Leopoldo <strong>de</strong> Gusmão Lobo, sendo nomeado para o<br />
j mesmo Iogar o Dr. José Paulino Câmara.<br />
Tinhão-sc feito solemnes exéquias pelo Kxm.<br />
I bispo diocesano D. Joio da Purificação Marques<br />
Perdigão,<br />
Eis como o Diário <strong>de</strong> Pernambuco <strong>de</strong>screve o<br />
i sahimeiito do funeral:<br />
« Teve com tffeilo logar quinta-feira (5) á tar<strong>de</strong><br />
I a trasladarão do cadáver do S. Es- Revma. da<br />
[ capella ar<strong>de</strong>nte do palácio episcop.il para a Sé <strong>de</strong><br />
Olinda, como se achava <strong>de</strong>terminado.<br />
« j\'s o horas da tar<strong>de</strong> sahio e prrstitn <strong>de</strong> pala-<br />
1 cio, <strong>de</strong>sfilando pelas ruas do Corredor do Bispo,<br />
do Pires, e Rosário, praça da Boa-Vista, rua e<br />
I largo d» Hospício em direcção <strong>de</strong> Olinda, e for-<br />
I asado pelas irmanda<strong>de</strong>s do Espirito Sanlo, do<br />
I Sanlissimo Sacramento e Almas da Boa-Vista, <strong>de</strong><br />
S. José dc Agonia e <strong>de</strong> S. Benedicto, dos Marly-<br />
I rios e<strong>de</strong> S. Pedro dos Clérigos, pelas or<strong>de</strong>ns ler-<br />
I eeiras do Carmo e S. Francisco, pelos missionários<br />
capuchinhos, pelos religiosos francisi anos e rar-<br />
I melilas, pelos Kevms. padre* Lazariitas, e pelo<br />
I cabido da Se<strong>de</strong> Olinda, além <strong>de</strong> um numeroso c<br />
I immenso eonenrso <strong>de</strong> pessoas da população, que<br />
I ã por fia queriáo prestar seu rnnlingenie a uma lal<br />
cer» monia, sendo u acompanhamento tabulado<br />
Í<br />
em Ires mil pessoas.<br />
« Ao sahir do palácio o fere tro foi carregado por<br />
irmãos dofispi—Sanlo e do Sacramcnt e pelos<br />
Uev* missionários capuchinhos frei Egydío e frei<br />
Serafim, sendo-o da rua do Hospício por diante<br />
nn 18.<br />
floros Th. etnt. Th. és Pahr. Mm. aa* Hyg. di8.<br />
7 da m. 20,1 08/2 7CI.il!) S7<br />
I da I. 23.4 71.1 75«>.:I5 TK<br />
5 da t.. 22,8 73.0 750,3o 82<br />
Céo o montes encobertos e na veados, o<br />
aragem <strong>de</strong> NO <strong>de</strong> manhã; claros entre cimis<br />
r cumules, vento NE c viração fresca <strong>de</strong> SE á<br />
tar<strong>de</strong>. .<br />
REPARTIÇÃO Dl fwa\:.<br />
t tara ao eu 17 ao MAIO IM6I.<br />
tibaldi. Houve gran<strong>de</strong>s iesirj«.s. F«.i rcc.bido<br />
pelos ministros, <strong>de</strong>rão lhe o diploma <strong>de</strong> cidadão<br />
da I.ondics, c nniilas outras disiincçõei. Repcn-<br />
tinamenlo, porém, annuneiou-se a sua partida<br />
para a ilha éa Caprera, alegando elle niolivos <strong>de</strong><br />
sau<strong>de</strong>.<br />
Poucas noticias encontramos a respeito da Po-<br />
lonia.j-.^ insurreição pão eslava; terminada mas<br />
pouco sc' filiava nella.<br />
O banqueiro Itotschild havia comprado por um<br />
milhão dc francos us caminhos <strong>de</strong> ferro do estado<br />
italiano.<br />
Quando o imperador do México esteve em<br />
Roma, sua santida<strong>de</strong> resolveu mandar monsenhor<br />
Mero<strong>de</strong> como núncio para o México. Dizia<br />
alé a Sé <strong>de</strong> Olinda levado pela população.<br />
• O ramo era seguido pelo carro do prelado,<br />
que, ilirigido pelos criados da casa, trazia a mitra<br />
e o cajado. '<br />
« Em seguimenlo ia o dons cavallos <strong>de</strong> es i a do:<br />
após dos quaes seguia o carro fúnebre, puchado a<br />
seis cavallos, tendo. Cobertas <strong>de</strong> luto. as armas do<br />
bispado, e finalmente o esquadrão, a tropa <strong>de</strong> in<br />
fantaria e uma guarda dc honra do 9." batalhão<br />
<strong>de</strong> infantaria da guarda nacional.<br />
« Sendo o venerando prelado assim conduzido<br />
<strong>de</strong>s<strong>de</strong> o palácio da Soleda<strong>de</strong> (mais <strong>de</strong> nina legna)<br />
alé Olinda, ahi seguio do Varadouro pelo Passo<br />
lambem qne o papa ia fazer car<strong>de</strong>al oabba<strong>de</strong> Lu- |* a,u<br />
'lhano até a calhedral, on<strong>de</strong> chegou pelas 8<br />
HMAttfO OFFIChL.<br />
Ris. 18 ss Maio <strong>de</strong> 1861.<br />
Por <strong>de</strong>creto dc hontem Xoi <strong>de</strong>millido do<br />
cargo <strong>de</strong> director gerai da 2.' directoria da<br />
secretaria <strong>de</strong> estado dos negócios-dá guerra<br />
o tenentc-gcncra| José Maria da Silva Bit<br />
tencourt.<br />
« Não se duVe pcrmlttir que o general Ga<br />
ribaldi sala dc Inglaterra sem lhe nuVrccor<br />
algum testemunho material da profunda ad<br />
miração <strong>de</strong> todas as classes rio socieda<strong>de</strong> do<br />
reino unido pelo seu patriotismo e pelos ser<br />
viços <strong>de</strong>sinteressados, que tom prestado n<br />
eausa da socieda<strong>de</strong>. »<br />
Mr. Sccly apoiou a moção, que foi unani<br />
memente approvada.<br />
Lord Haarrwby propõe a seguinte reso<br />
lução : ', •••<br />
« Abrir-se-bu uma subseripçõo pnra oITe-<br />
recer ao general Garibaldi uma residência<br />
permanente em|Inglaterra para si o p.ua sons<br />
<strong>de</strong>scen<strong>de</strong>ntes. •><br />
Mr. Forster apoiou a resolução, que foi<br />
unanimemente approvada.<br />
Forão eleitos: prosldontc da commissão en<br />
carregada <strong>de</strong> colligir donativos a duque, <strong>de</strong><br />
Sutberland, c vice-.presi<strong>de</strong>nte Mr. Sccly. O<br />
duque, os irmãos Cowley, sir F- Goddsmlth<br />
o Mr. Seody subscreverão cada um com 200<br />
libras. Ali mesmo colligirio-se logo 2.000<br />
libras. Para so fazer Idéa do valor a que cho- i<br />
gani a subs cri pção basta notar, que todos os I<br />
mai/ores <strong>de</strong> Inglaterra Serão convidados a<br />
patrocinai-a, e que fe conta com a annuenola<br />
sjeral.<br />
E* <strong>de</strong> crer que Garibaldi e os seus <strong>de</strong>scon- -<br />
<strong>de</strong>ntes hão <strong>de</strong> bar na Inglaterra umJ sump-<br />
tuosa residência. -<br />
Disse-Se que' as <strong>de</strong>monstrações <strong>de</strong> sympa-<br />
Dila em fuvor<strong>de</strong> Garibaldi erão inspirados<br />
pelo gabinete Inglez, com o intuito <strong>de</strong> incutir I<br />
na Áustria um terror salutar nas vésperas da j<br />
conferência. Mas o que é mais provável tf (pie I<br />
os ministros da rainha Viclorii, vendo que<br />
•não podião contrariar a lurrente do entliu<br />
siasmo e da opinião popular, resolvessem<br />
-ieompanhal-a, para uvilar que os partidos<br />
,KI versos u ex piorassem. Nâo o consenti io (is<br />
iiiiiiislros vèui-st* na necossida<strong>de</strong> <strong>de</strong> dispersar (<br />
ituei-tings, que tem pòr Hm exprimir a indig<br />
nação publica*.' -Np entretanto crè so que o ga<br />
binete resistira facilmente a estas tein|MSI i<strong>de</strong>s<br />
populares. A sabida <strong>de</strong> Stansfeld e a entrada<br />
Õo lord Clurendou. "é ri luminoso relatório <strong>de</strong><br />
Gladstone, fortificarão o gabinete no pai Ia-<br />
iieuRn* Os çliefüs da oppusiçuo lém agitado<br />
Ohi, por dilToientos vnzes, a questão da Dina-<br />
maiea, pnis JUMdMulOJew alguma. Agora,<br />
em presença da onlicrenniii, a opposição mio<br />
pódn provoan' unia I) itnlliu sobro este ter»<br />
reuo, i> nfto eueoii I ra ndo outro. Seio obrigada<br />
o «iiWarfmi? anhViíí 1<br />
* '<br />
' ^ tóH'!!? U ,<br />
J»''" /,,<br />
" <<br />
^ <strong>de</strong> fazer<br />
«•loghiT ao õutiUlhi d.i foínfilfiT o 4<br />
Sr. Gbids-<br />
lom«. O Itiity l'el,ifi'õjih i talla as eminentes<br />
«pftill«hnlns,(iu ii lustre Un.ináeUb) nos seguin<br />
tes b'i'mos;<br />
üt Irgrdph <strong>de</strong>dic t-se » fazer Sobre-<br />
saUh* W*eifrtnM>rttis qualida<strong>de</strong>s do ministro.<br />
Mhn) a ltici(|ez<br />
lãn^lqqe. forVs-<br />
P*^blÜÕ HV ,><br />
4 líonV^, lodoso* parlidos, na cn-<br />
tttara doa còmmuq^,. i(idiilipçÍMiqeq(u, dol;<br />
xurAo-so fascinar pela vozsympalhicadaquello<br />
hmnnm graVe e pallldo, qne exprime tão<br />
Pela paquete francez Guisnne, on irado hoje da<br />
Europa» tivemos datas da Londres alé 84, <strong>de</strong><br />
Paris alé 25 e <strong>de</strong> Lisboa ate 20do passado.<br />
As inquietações quê an nu via vão toda a Europa,<br />
a respeito^ da^itupção pojilica, dCS|pparecerão<br />
complelameAle^ E* fado resolvido qne uma con<br />
ferência tivera lugar em Londres cm ro os signa<br />
tários dos tratados dinamarquezes <strong>de</strong> 18H2, com<br />
o Om <strong>de</strong> peseurar um meio <strong>de</strong> ptle (ermo ao con<br />
flicto que ensangüenta aclualmente ps ducados da<br />
Schteswig-Holstein. Ninguém sabe quaes serio<br />
as bases, mas algumas folhas assevarão que cm<br />
ultimo caso, será acceita a idéa da França—o<br />
suffragio universal. A abertura da conferência<br />
<strong>de</strong>via (er tido logar no dia 20do passado, e nesse<br />
dia reunirão se os membros qun estavão em Lon<br />
dres, na residência oITIcial do chefe do gabinete<br />
britannico ; mas o representante da Confe<strong>de</strong>ração<br />
(Icrmaiiica, o barão df Rcusl, não. havia ainda<br />
chegado, o OS representantes da Áustria o da<br />
Prússia eniendcrâo que não <strong>de</strong>vião comparecer ;<br />
s conferência foi portanto transferida psra o<br />
Jia 2S.<br />
Duppel não prt<strong>de</strong> mais' resistir c foi tomada<br />
pelos prussianos, com lima extraordinária perda.<br />
O general Duplal foi gravemente ferido: o seo<br />
chefe do estado-<strong>maio</strong>r e outro ollicial superior cá-<br />
liirao nas mãos do inimigo. A <strong>maio</strong>r parle da I<br />
brigada <strong>de</strong>sappareren e apenas sobreviveu meta<strong>de</strong><br />
da 8.* brigada. O que resta do exercito sitiado<br />
retirou.sc para a ilha dc Alsen, que ainda resisle.<br />
A perda conhecida do cxeicilo dinamarquez é <strong>de</strong> I<br />
quatro mil c algumas centenas <strong>de</strong> homens, entre<br />
os quaes um general, dourceronéhreVcm oOleiaes.<br />
' Dizia-sQ.qqo a. Prússia eslava <strong>de</strong>cidida a pro-<br />
seguir até oecupar completamente a Jullandia.<br />
Taes noticias, porém, não extiuguirão as i-spe- I<br />
ranças <strong>de</strong> pai, nascidas não só da reunião da '<br />
conlorennia, como <strong>de</strong> uma caria <strong>de</strong> Napolao III<br />
dirigida no mini>lro das finanças, nmiupciando<br />
uma diminuição do impostos baseada • na cerieza<br />
<strong>de</strong> uma solução pacifica das questões pen<strong>de</strong>ntes.<br />
Em Berlim houve gran<strong>de</strong>, regosijo. e o.rei da<br />
Prússia parlio logo para o Schleswig para fazer<br />
uma visila ao sen exercito viclorioso. S. M- voltou<br />
para o sua capital no dia 24.<br />
Nn A lirma iiha ifuhao-sr reunido as câmaras do<br />
ducado <strong>de</strong> Nassiiu.,.,<br />
Os jornaes du Vienna dasmentem o boato <strong>de</strong><br />
que a Áustria, Bussia v Turquia tivessem »lce.|a-<br />
rado ãs outras potências qno estavão dispostas a<br />
oecupar ps principadus daunhianos no caso <strong>de</strong><br />
qualquer movímauto.<br />
As questões do México achão se. po<strong>de</strong>-se dizer<br />
quu ünalisadas, pnr isso que o imperador Ma\i-<br />
miliaiio e a imperai • iz Cai lota ja DIVI-M, a esUl<br />
hora, ler cheg.nlo ,n> seu novo império. As duvi<br />
das a respeito d.i não aceilaçao por parle do<br />
archiduque, conscrvarão-sc aié o uiomeniii du<br />
partida, Havia, segundo so ili/ia. dilliculda<strong>de</strong>s<br />
enucclkc o imperador da Au-diia, |cUlÍV4Ulcli le<br />
aos direi-os evetituaes que O archiduque pu<strong>de</strong>sse<br />
ter ã coroa austríaca, pur i>so que Frauciscn José<br />
tem .apenas um filho- Acredita se que o archiilu-<br />
que renunciou I qualquer direito <strong>de</strong> suecessão.<br />
O novo imperador sahio no dia 17 ilo passado<br />
do srd palarioida Duramar: a 18 chegou a Roma,,<br />
on<strong>de</strong> fíi| xecehido p i, á< 7 horas da<br />
Capitão, <strong>de</strong> mar e guerra inspeetor do<br />
arsenal <strong>de</strong> marinha.Lourenço da Silva Amazonas.<br />
Foi sepultado no remi-erio dn Campo Sanlo, f.i-<br />
zi-ndo se-lhe, no arsenal e noVeini.erin.as honra*'<br />
que lhe erao <strong>de</strong>vidas.<br />
O Jornal da llahia. daiulo esla indicia, diz que<br />
o governo provincial concorri ti cuin um con tu <strong>de</strong><br />
réis para esse funeral.<br />
F.illr. éf.m lambem uí dou:ores mi medo im.<br />
Maimel ILn-i.ino da Silva e João l/ídro <strong>de</strong> Souza.<br />
Na eh-içao a que se pnm-<strong>de</strong>ii no 3." dí«llé'lo<br />
pn.I preiinliinniin di Vaga, <strong>de</strong>itada na canwra<br />
dos Srs. dppnladiis, pelo Sr. conselhi-irn / o ,u i.is,<br />
IIIIIIII-.HIU senador do linperi». oliteve o Sr. Dr.<br />
Iv I " Antônio Falri|iiranie a l. a<br />
quinzena do dila mes.<br />
Serão tamliem pagos MM mesmas LIRIIUCAEAEA<br />
iiaquclle. e no* seguinlel na pagadoria, os operá<br />
rio» qna <strong>de</strong>ix-irao <strong>de</strong> receber IM seu* jornaes da<br />
Y * quinzena da Abril lin<strong>de</strong><br />
d-' terça» da pagadoria das tropa* da fòrle, OUt<br />
I» ile Maio da Iao|.—O 1 .• oillrial. ib<strong>de</strong> í/ueio<br />
tmpooaafaktmÉe. .<br />
Intên<strong>de</strong>neln Ust mòrlnhn.<br />
De or<strong>de</strong>m do lllm. Sr. inicndçiite ds maríaba.<br />
<strong>de</strong>vem o* Srs. commissario eslrsaemerjffe du<br />
iorpo <strong>de</strong> iifllciaes <strong>de</strong> fazenda da armada jnlu<br />
Evangelista Pessoa dr Barro*. S escrivão lambem<br />
e\lranumerario Agnstíphp Moreira ds tjliieirox<br />
Filho, quaulo antes apresentaram io nesta iniee-<br />
d ncia psn objecto Oa serviço.<br />
nfeceuiria da iuUwleucla d* marinha, ÍO d»<br />
Maio <strong>de</strong> IWií. JWMO Freariiro Peereita, tm<br />
en l.irio.<br />
Tivemos fidha* <strong>de</strong> ãlina* Geraes alé 1.1 di<br />
mez, as quaes nao trazem u >lici,is dc ilitcte-Sff.<br />
Passou hoje tm segunda discussão, na assem<br />
bléa legislativa prorinebd <strong>de</strong> Bio ao Janeiro, o<br />
orçamentu provincial, marrando »c para a ur<strong>de</strong>m<br />
du dia <strong>de</strong> amanhã a 3,* dlietui&u du ssesmo or-<br />
çaaunhi.<br />
. Chrgow hoje<br />
viscon<strong>de</strong> dc Ji Op paquc:c fraiiccz u Sr. senador<br />
ipiitliihoiilia.<br />
tíotcoiolofi;!»» - Observaç.-.esnu/leo.<br />
robtílcas S\XA limas d« <strong>maio</strong>r isairàfue du tato-<br />
pr-aansní. rm 17 <strong>de</strong> Mato.<br />
f/orea JA. etnt. th.dt Pakr. Bar. mf Bgg. dt X<br />
| Pelo mesmo paourle. recrhemm datas do Ceará<br />
a|é t3B,da passado. '!•> Barahjhu a,é 7, <strong>de</strong> Peruam-<br />
fjoq? »« 6<br />
l^ydas AUgOusalêJi, <strong>de</strong> Sergipe ate 1, o<br />
da Bahia até 14 do correu.e.<br />
Cenrú. - Esti-ve ancorada <strong>de</strong>os dias a par vera<br />
7 da m. 10.3 fdi.7 762 18 80<br />
I<strong>de</strong>l.. 22,0 73.2 ?0J.**' Kl<br />
5 da t.. 22,3 72.1 700 41 Pt<br />
Géo encoberto e ar. gem dn NO <strong>de</strong>manda,<br />
limpo uo oito, nublado pelo hoiitnnlu e<br />
tu*ud*x revoados, e VffruftdJiRÍ I »»d •.<br />
I t onsoiiu» <strong>de</strong> tmmtjtsemts dst luorlnba.<br />
I» eonselho <strong>de</strong> cumpras da repartição db sta-<br />
I rinha faz publiro qne ono <strong>de</strong> eonttsrtar an dia 23<br />
I <strong>de</strong> rorreiiii- par» «afisfiser a dilferenlrs pedidos, u<br />
| Segninle:<br />
Vetem redondo dr palrole da .18, feixes H,<br />
Ddo diiodi o <strong>de</strong> | |Hdhgad.i vergalliora «i.<br />
| (filo dito dilo <strong>de</strong> I l/H <strong>de</strong> diU ditos iUfl.<br />
I l»do dito dilo d.- 2 'J« <strong>de</strong> /J.ía dila» 10.<br />
I l»ii» quad mio iliti» ile | j dila fidxrs t,<br />
I Dilo dilo duo <strong>de</strong> 38 dila LU-n* H.<br />
Dilo dilo d.tu <strong>de</strong> S/8 dila dilUf %<br />
Pilo di o dito dr I 3/» dito vrrgllhOM 13. .<br />
Ai.liinui.i.» rnei.dli.o arroba*2,<br />
Taboa* <strong>de</strong> pinho da Suécia <strong>de</strong> 3 pollegada* dl<br />
grossura a 11 pé-» <strong>de</strong> comprimento 36.<br />
Ditas di.o dita <strong>de</strong> I t/2 dita a ditu compri<br />
mento 2Í.<br />
DRasdo pinho ameriaano <strong>de</strong> I pollegada <strong>de</strong> gros<br />
sura 2.000.<br />
Vigas <strong>de</strong> goarabn da IO EÉS PARE mais <strong>de</strong> com<br />
primento e 12 («(legadas em quadro pare<br />
mais 50.<br />
Dinusso da la snfrsla<strong>de</strong>, ROVADES 70.<br />
Pise da Suécia, barris 10. ,<br />
Borracha <strong>de</strong>?'10 <strong>de</strong> grosso, pannns 3.<br />
Dita aoLI<strong>de</strong>dliedUet 3.<br />
Idls dr íl <strong>de</strong> rllio ditos àV<br />
. Dila <strong>de</strong> I imllrgada <strong>de</strong> dilo dito* f*<br />
Di ii <strong>de</strong>, 9/10 iledlli» dilua í.<br />
Dila <strong>de</strong> 38 <strong>de</strong> dilo ditos t.<br />
Doa <strong>de</strong> I 2 <strong>de</strong>dbq ifitos*. ;<br />
As pisio.is.quepte.etidrreiiic-phlmr':ir qualquer<br />
[ dos nu Bf ÍOiiado* ar tifas, .40 convidadas a com*<br />
iiarcccr no referido dia 23 du corrente AIÉ *< 10<br />
noras da manha n« seja on<strong>de</strong> E conselho celebra<br />
suas sessões, munidas das proposias A AAAAAIRAS<br />
com <strong>de</strong>clararão <strong>de</strong> ultimo preço, RES e numero <strong>de</strong><br />
suas moradas.<br />
Sala das sessões do eonselho <strong>de</strong> compra», em 10<br />
<strong>de</strong> Maia <strong>de</strong> 1861. - Joté Gonçalut dt Mas rate<br />
membro e sserriarie do conselho.: