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O pé jtasjurvps, nu anlcs pnlygonos, sobre<br />
que <strong>de</strong>scánÇa o teclo, oplra o ve apoia cm<br />
unia casa frita no capital das mesmas columnas.<br />
Eslcs polygonósse compõem do tres<br />
pranchas éa ma<strong>de</strong>ira, das quaes a central<br />
tem 4 n <strong>de</strong> espessura e. ns outras dose 3 p,<br />
variando todas entro 18 p o 30 p do largura, e<br />
sendo unidas por parafusos, do tal sorte qoe<br />
as junlurus dos topos se <strong>de</strong>sencontrão. As<br />
faces dos intradorsoe são todas tangentes a<br />
um semi-círctilo <strong>de</strong> 80 p <strong>de</strong> diâmetro. Para a<br />
sua Collocação nos logares òndo' se achão,<br />
vinhBo estes polygonos nm quatro peças para<br />
o edifício; ahi se união duas a duas, c<br />
nesse estado ergo levadas para cima on<strong>de</strong><br />
se completava a união. Estai peças erão<br />
conduzidas aos seus logares por melo <strong>de</strong><br />
um andaime volante que corria sobre quatro<br />
trilhos dc ferro por toda a nave: este an»<br />
daime pesava 87 tons., era empurrado <strong>de</strong> um<br />
para outro lado por quatro homens que se servifio<br />
du Parra do ferro como alavancas. Cada<br />
curva, ou polygono, pesava 6,5 tons. Acima<br />
das columnas, quo se efcváo, como dfssenios,<br />
á altura <strong>de</strong> 50 p, se lovantão verticalmente<br />
janellas db vidro qua vão attingir a meta<strong>de</strong> da<br />
altura <strong>de</strong> curva do tecto, unidas entre si c<br />
formando uma pare<strong>de</strong> <strong>de</strong> vidro por on<strong>de</strong> entra<br />
gran<strong>de</strong> quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> lu>, Ahi é regulada a<br />
ventilação, <strong>de</strong> modo que a temperatura, noa<br />
dias iriuis quentes, nunca exce<strong>de</strong>u u 70* Falir.<br />
' As tesouras do tecto da nove, tocando a<br />
parte superior <strong>de</strong>ssas vidraças, elcvão-se a<br />
Uma altura vertical do 26 p, a contar da linha<br />
quo Une as extremida<strong>de</strong>s dnqucllss, formando<br />
assim uma tangente aos extrador toados polygonos<br />
do qqe acima tratámos, (Fig. 3.*) Nos<br />
•espaços'angulares entre as tesouras o os polygonos<br />
cruzãosò peças <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>ira, com o flm<br />
do dar mnls estabilida<strong>de</strong> ao systema. Sobre<br />
as tesouras assenlão traves verlicaes <strong>de</strong> 12 p<br />
<strong>de</strong> largura e 3 p dc espessura, que suslentão<br />
o teclo, composto <strong>de</strong> pranchas <strong>de</strong>i p,5 <strong>de</strong><br />
espessura, col locadas em direcção obliqua á<br />
linha central da nave, para mais rije/a lateral.<br />
Existe um completo syslema <strong>de</strong> verões crutando-se<br />
nm diugooaes, afim do dar <strong>maio</strong>r<br />
estabilida<strong>de</strong> aos tentos o zimborios, obstando<br />
quo as columnas saião da vertical. (A fig. 7"<br />
mostra o modo por que estão lixos estes varões<br />
aos pés das columnas, bem como os. <strong>de</strong>talhes<br />
<strong>de</strong>stas.)<br />
Os vãos (Jos tectos dos gran<strong>de</strong>s espaços ro<strong>de</strong>ados<br />
riclás galerias, nave e transeptos,<br />
são'<strong>de</strong> 56 p, e sustentados nas arestas dos ângulos<br />
roí pt raptas por gir<strong>de</strong>rs que passão<br />
petos topos das columnas cojíocadas cm fileiras,<br />
o na distancia <strong>de</strong> 30 p uma dss outras,<br />
correndo da direcção do E O, o elovando-se<br />
todas o Igual altura (Fig. IVt).<br />
A aguã da Chuva e elevada peto interior<br />
<strong>de</strong>ssas columnas, don<strong>de</strong> passa pari os lobos<br />
cio barro, e dahi para os esgotos. As columnas<br />
não são formadas <strong>de</strong> uma sé peça, mas<br />
<strong>de</strong> duas meta<strong>de</strong>s fundidas separadamente,<br />
Ufildai <strong>de</strong>pois por urineis externos; sendo<br />
protegidas por peças ocqs us junluras lateracj.<br />
Os trellis nir<strong>de</strong>rs que parecem <strong>de</strong>scançar<br />
sobre o capitei das columnas, estão realmente<br />
fixos a ellas por engastes <strong>de</strong> forro<br />
ftindido e por pma chapa (Fig. 8 a<br />
).<br />
As peças inferiores, on<strong>de</strong> estão presas as<br />
extremida<strong>de</strong>s das barras que for mão o trellis,<br />
são duas chapas du GpxOp, 8, <strong>de</strong> secção,<br />
conservando uniformida<strong>de</strong> nas dimensões om<br />
todo o comprimento ; as superiores são duas<br />
chapas gpgulares <strong>de</strong> 4pX3px6p, 4 <strong>de</strong> secção,<br />
com* us aberturas dos ângulos em sentidos<br />
difforentes. As barras perpendiculares<br />
do gir<strong>de</strong>r, <strong>de</strong> seção horizontal eruci-forme,<br />
Bio do ferro fundido, e lorminilo nas extremida<strong>de</strong>s<br />
em fôrma <strong>de</strong> 11, a flm db receberem<br />
as peças hprizontues superiores o inferiores<br />
do gir<strong>de</strong>r. As djagonaes são baias do<br />
ferro dc Ip, 3 <strong>de</strong> largura, variando <strong>de</strong> Ip,<br />
23 <strong>de</strong> grossura para menos; são unidos em<br />
suas inlersecções por cavllhas, das quues as<br />
<strong>maio</strong>aes são <strong>de</strong> lp, 2o <strong>de</strong> diâmetro, e as<br />
menores <strong>de</strong> 0p.8 (Fig. 9*). Na parlo superior<br />
do gir<strong>de</strong>r estão collocados os canos<br />
reolangularés <strong>de</strong> 19px6p <strong>de</strong> secção, com<br />
os ângulos arredondados, achando-se o fundo<br />
n 10p acima da lamina superior do gir<strong>de</strong>r.<br />
Cada capo <strong>de</strong>vo receber a quantida<strong>de</strong> do<br />
agua que cnhir sobre 30p2. (Fig 10V* o 11").<br />
Iro, e tem Op.O d" esp-ssura e U5y i/c WlIU,»<br />
prüiiuiitu; forão fundidas em Ires partes quo<br />
60 llgílü unlerioiipiMilü; pur ti nu <strong>de</strong>lia» con a<br />
nma galeria <strong>de</strong> "p <strong>de</strong> largura que ro<strong>de</strong>ia os<br />
zimborios interiormente. ^<br />
A lig. 17.^ é uma elevação dos dons gir<strong>de</strong>r<br />
s curvos <strong>de</strong> que ncjpui falíamos, projeeta<strong>de</strong>s<br />
sobre um plano vertical transversal á linha<br />
central da nave; a fig. 19. a<br />
é nma secção <strong>de</strong>s-<br />
tnsgir<strong>de</strong>ri na parto superior; o a fig, 20.*,<br />
o apoio dc uma légua das arestas.<br />
00 andaiinés empregados na conslrncção<br />
<strong>de</strong>stes zimborios,são por si uma obra digna dc<br />
attenção. Cada um <strong>de</strong>itai com punha-se <strong>de</strong><br />
doze partes iguacs, <strong>de</strong>ixando livre um espaço<br />
interior por on<strong>de</strong> passa vão os ma teria es na<br />
subida. As parles dc quo sc punha cada andaime<br />
linhão per secção bosHontal um aestnr<br />
circular diminuído do espaço livre <strong>de</strong> que falíamos<br />
acima; pelo que representa vão t;t I nadas<br />
qno unjndo-sc lateralmente, forma vão o todo<br />
<strong>de</strong> nm enorme parsllollplpedó composto do<br />
| po<strong>de</strong>rosas traves,' bem ligadas umas ás outras,<br />
<strong>de</strong> tal sorte e com tal acerto, que <strong>de</strong>pois <strong>de</strong><br />
concluída a obra, foi aproveitada toda a ma<strong>de</strong>ira,<br />
que se achava em perfeito estado.<br />
Gran<strong>de</strong> sra o soli<strong>de</strong>z <strong>de</strong>sses andaimes; cada<br />
uqi Unha da sustentar o poso da 120 lon«dlidas<br />
<strong>de</strong> ferro. Calcula-se em 40.072 p. 3 a<br />
ma<strong>de</strong>ira empregada em cada nm. (Fig. 14.').<br />
Os zimborios são <strong>de</strong>us sólidos formados<br />
por doze arestas curvas reunidas na parlo superior<br />
por uma peça cireolar <strong>de</strong> ferro fundido.<br />
Estas arestas são ligadas entre st por<br />
peças horizontncs sobre que assenlão outras<br />
em forma <strong>de</strong> T, on<strong>de</strong> são recebidos os vidros<br />
di coberturas; as parles exteriores dal arestas<br />
são forradas <strong>de</strong> chumbo. Gran<strong>de</strong>s barras diagonaes<br />
estão empregadas, nesses zimborios a<br />
flm do evitar qualquer tendência á torção.<br />
O tope é ro<strong>de</strong>ado <strong>de</strong> uma cobertura <strong>de</strong> zinco.<br />
Cada aresta sobe verticalmente até 3 p fl p;<br />
a lamina exterior <strong>de</strong>sta tem nm raio do 91 p<br />
9 p, 4, a contar <strong>de</strong> um ponto que Se acha<br />
12 p 8 p, 2 além do centro do zimborio; a<br />
lamina interior tem um raio <strong>de</strong> 90 p 1 p, 25,<br />
partindo do outro ponto situado do 14 p 6 p,<br />
5 além do mesmo centro. Desta modo sc vè<br />
rfsuea distancia entre as arestas vai diminuindo<br />
ó medida quo estas se upproximão do vértice<br />
do zimborio; essa distancia é somente <strong>de</strong><br />
2 p no ponto em qqe terminão as arestas.<br />
As peças que se erguem nos topes, q que os<br />
inglezes chsmlo finiats, vão á altura tle 56 p,<br />
on<strong>de</strong> assenta uma esphera armiltar dourada,<br />
<strong>de</strong> cujo polo superior se ergue uma barra vertical<br />
tombem dourada.<br />
Pela comparação que se pô<strong>de</strong> fazer <strong>de</strong>stes<br />
dous zimborios com os que se conhecem, o<br />
cujas secções damos (Fig. 20.*), se vê que<br />
posto sejão elles os <strong>de</strong> <strong>maio</strong>r diâmetro, pio<br />
são todavia os mais altos. Su consi<strong>de</strong>rarmos<br />
além disso os materiaes empregados nas conslrucções<br />
<strong>de</strong> Iodos elles, ynrcinos que não<br />
pô<strong>de</strong> haver comparação racionavel com o<strong>de</strong><br />
S. Pedro <strong>de</strong> Roma, o <strong>de</strong> Florença, e outros;<br />
e portanto muito longe estão <strong>de</strong> merecer ss<br />
honras <strong>de</strong> serem chamados e. os primeiros do<br />
mundo,» como dizem a Iguns jornaes inglezes.<br />
Esta obra foi começada uo 1.* <strong>de</strong> Abril <strong>de</strong><br />
1801 e concluída no 1." <strong>de</strong> Abril <strong>de</strong> 1862:<br />
empregarão-so7.000.000 tijolos em sun construcção,<br />
4.000 toneladas <strong>de</strong> ferro fundido,<br />
12.000 toneladas <strong>de</strong> ferro batido, 820 columnas<br />
<strong>de</strong> 25 p, cujo <strong>de</strong>senvolvimento è dè 4 milhos<br />
: 1.206 nir<strong>de</strong>rs, que estendidos fazem o<br />
comprimento dc 6 milhas; 1.660,660 p 2 <strong>de</strong><br />
ma<strong>de</strong>ira para soa lho; 486.389 p 2 <strong>de</strong> feltro<br />
para o» tectos, c 333 000 p 2 <strong>de</strong> vidro, pesando<br />
247 toneladas. -<br />
O contracto foi feito co|p Kelk & Lucas do<br />
modo seguinte: oi commissarios pagarão<br />
l 200.000 pelos seja mezes <strong>de</strong> aluguel do edifício,<br />
<strong>de</strong>pois do que, se a receita exce<strong>de</strong>r g<br />
I l00.000, pagarão o quo receberem além<br />
<strong>de</strong>ssa somma nlú perfazer a quantia <strong>de</strong><br />
1160.000. Feito isto. sn os commissarios quiserem<br />
ficar com o edifício, terão <strong>de</strong> dnr ainda<br />
£ 130,000, o que elevará o custo total a<br />
* 430.000. *<br />
[Continua.]<br />
Correspondência do «Diária OITicial'.<br />
Os teclos <strong>de</strong> 50p dp vão correm na direcção<br />
do E O: sito todos <strong>de</strong> vidro assentado<br />
sobre calxilhos <strong>de</strong> fero e ma<strong>de</strong>ira, tendo na<br />
parte superior o necessário para a ventillav<br />
1<br />
(fflr 12/ o 13')-<br />
3<br />
Agora trataremos da díscrípção dos zimborios<br />
cuja gran<strong>de</strong>za os torna a parle mais Im- ,<br />
portanto do edifício. .(Füj, 14*).<br />
Gomo dissemos, estão os zimborios collocados<br />
<strong>de</strong> modo, qno a vertical baixada do<br />
pinaculo vai encontrar n Inlersecção da linha<br />
central da nuvo com a d«» trunsepio; licou<br />
dito Igualmente que, sendo octogonnl o espnç p«ivíis r governo). SS «»les .eílWplí.io<br />
por lima polilici basend» naquelle» pno« 1 -<br />
pios, se essa política ó l«-al u perseverante •<br />
mente osesulada, •'<br />
«1 Igiialinenle aceito e apra<strong>de</strong>ço, dr ministro,<br />
as benevolaa niamf.sl.ições <strong>de</strong> \ . Kx.<br />
f »smn mnm espero 9/ta * sietidio o lllus-<br />
Iraçáf do enviado oatraordnuiin th- mm<br />
llafdsjdf o lmp«*rador do llto-ol vm*a***h<br />
tornar patente a nobreas doa MMitimnhhi!» que<br />
auimão .1 *»-ii auuiikto soberano para no »-*te<br />
pata. V. Rs. <strong>de</strong>vn estar eerlo <strong>de</strong> que o u«><br />
v emo oriental, Conseqüente eom a» siia. dV><br />
claraciVa e c«'in Off setl.4 sflos, ha dj* fòr<br />
provo* aoiteSiia Maee^tadu d» ali um aVdbM<br />
visins e ila lealda<strong>de</strong> do seu* senliWetd»*ÍV »<br />
' O aeherii Fl»»r»'s »chavg-|q' ftu|t.*r ÜÜI<br />
força 4<br />
l''ei!r.i S..la.<br />
Pnr.it:iiaj - , \ » datas ahaiuão a 'Otlo<br />
Abril. CmiiIíiui.i nn paz i-siu ri-pubíira. ,<br />
II BÉr»4Aeum Iwra uma *iàpf"ú pn .o».npamelito<br />
dV Cerro l.n.n, ileiiinri.nib'->i' urlp*<br />
oqzo di-is. Ao principio, iicreilitnu •>» njtf •»<br />
soa rtli-dmcla da capital ..eria ióui«'nte d» ?<br />
doU*<br />
«>u ti » dias. mas prolmig.«ii-»«-. pa» terpar-M»<br />
n«'Ci'S»ar.ii. a me presença nui|u«'lle acampuimulu<br />
nublar, tinha ite nr«iun*al o Mm,<br />
pois n>'.da as havia feilo, quando pare lá MT*<br />
lio. FoiI uooiea»bi coiniiianilante<br />
<strong>de</strong>sse camjw mihlui 0 hligu<strong>de</strong>lro Wriirrvláo<br />
Robles.<br />
Da forlnleza <strong>de</strong> Bumoiid havia rb/eadj» «<br />
capital um batalhou di Infantaria e pfABi<br />
esquadroaa do eavallaria, o itavilio pa«aarM»<br />
para o arjinpamenlo a lim <strong>de</strong> seroio US loatruiioresdos<br />
recruta.'» alli reunidos.<br />
1 lílla» — As dajas vão alé 13 d«» passado<br />
'Flnhão tido lugar às abHMbi du senadoies e<br />
<strong>de</strong>putados, cujo resultado <strong>de</strong>u uma nrt|tn'aa<br />
<strong>maio</strong>ria ao circulo que ãpota o governo. Faltasão<br />
as elelçôeat municipars.<br />
Dtsla-sa ne apitai qu • o presi<strong>de</strong>nte queria<br />
o triniiipho ite icna chapa no senado, e quo<br />
um ministro trabalhava pni outra, nascendo<br />
dihi <strong>de</strong>sintelligenéia entre os membro»do<br />
governo, o que dava motivo e wHor-ait na<br />
<strong>de</strong>missãk» do gabinete.<br />
In «amara dos dupiitadoi linhão sido ic-<br />
PiWmHh §edn h«i chaiiioda <strong>de</strong> compromisso, o cuwidos li* ifllnmleples du dOMU agUO O OO<br />
l<br />
V*e ao foi um meio adoptadu pai a posb^rjar Colchagu» o forno cintas por sorte aa com-