29.04.2013 Views

1864 - 2a. Quinzena de maio

1864 - 2a. Quinzena de maio

1864 - 2a. Quinzena de maio

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

nopofta da drinutaofto moxlnana fo{ adiada pára<br />

o din Roo partida paro o dia 10. Mas no dia<br />

11 u/n <strong>de</strong>spacho tefegraphico âaUkjo da Mira-<br />

marc dizia qua o archiduque estava doente da<br />

cama, o que Importava necessariamente outro<br />

adiamento..<br />

Diz-se que o imperador Napoleão viva­<br />

mente contrariado, escrevera para Miram are,<br />

<strong>de</strong>clarando ter minan temeu te que se o archi­<br />

duque nao partisse quanto antes, elle so via<br />

na necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> provi<strong>de</strong>nciar, fazendo par­<br />

tir tmmediatamente um membro da sua fami- I<br />

Ha, que substituiria o archiduque na confor­<br />

mida<strong>de</strong> do direito que lhe conferira a assem­<br />

bléa doa notáveis do México, na previsão das<br />

eventualida<strong>de</strong>s. Mas aliviado da febre, quo o<br />

accomeltora o príncipe Maximíliano parlio<br />

cffeciivamento no dia 1 i<br />

O Moniteur <strong>de</strong> li publicava o seguinte:<br />

« No domingo 10 <strong>de</strong> Abril, ás 10 horas da<br />

manha", o archiduque Maximíliano recebeu no<br />

sen palocio da Miramsre a <strong>de</strong>putação inexi-<br />

cana, encarregada <strong>de</strong> olferecer-lhe a coroe.<br />

o O presi<strong>de</strong>nte da <strong>de</strong>putação, Sr. Gutierres<br />

listrada, prenunciou um extenso discurso,<br />

opolando-se no veto* nacional do México;- d<br />

recordando as promesms feitas pelo archi­<br />

duque, a 3 <strong>de</strong> Õutdbro dn 1803, dc nccltar<br />

<strong>de</strong>finitivamente mais tar<strong>de</strong> a Corda dò México.<br />

« O archiduque respon<strong>de</strong>u :<br />

c Depois dc circunispecto exame do acto<br />

dè adhcsão que me apresentais, adquirir, a<br />

convicção <strong>de</strong> que o voto dos notáveis do Mo-<br />

,xico, .que vos encarregastes do trazer a<br />

Miramare estava soncclonado pela InmMnse<br />

<strong>maio</strong>ria do paiz, e <strong>de</strong> que podia, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> este<br />

momento, com pleno direito consi<strong>de</strong>rar-me<br />

como oleito do povo mexicano.<br />

• A primeira condição indicada na minha<br />

resposta do 3 <strong>de</strong> Outubro fica <strong>de</strong>ste modo<br />

cumprida.<br />

«c Indiquei outra condição relativa aos pe­<br />

nhores necessários ao futuro império, a fim<br />

oe po<strong>de</strong>r <strong>de</strong>dicar-mo em paz a esta nobre<br />

missão, e <strong>de</strong> fundar a prosperida<strong>de</strong> e in<strong>de</strong>­<br />

pendência do paiz em sol idas bases.<br />

• listes penhores são agora seguros, graças<br />

á magnanimida<strong>de</strong> do imperador dos France­<br />

zes, que, durante o tempo das negociações, |<br />

M mostrou animado <strong>de</strong> um espirito <strong>de</strong> leal- |<br />

da <strong>de</strong> e benevolência, cuja lembrança guarda- j<br />

rei eternamente. '<br />

« Tendo o augusto chefe do minha família<br />

consentido, por suo parte-, para que eu to- I<br />

masse posse do throno que me era oíforecido,<br />

<strong>de</strong>vo <strong>de</strong>sempenhar-me boje da promessa even­<br />

tual que vos Bi, ba seis mezes, e <strong>de</strong>claro<br />

solemnemonto que, com o auxilio do Todo<br />

Po<strong>de</strong>roso, .aceito dns mãos ds nação mexicana<br />

« corda que me conferio. -<br />

« O México, seguindo os suai tradições o<br />

oa usos do novo continente, exerceu o direito<br />

do eleger um governo conformo com os seus<br />

<strong>de</strong>sejos o com as suas necessida<strong>de</strong>/;. Confiou<br />

om um dos ramos dn casa dc Hapsbnrjtn,<br />

que estabeleceu, ba tres séculos,'uma mo<br />

norchia Chrislã no seu território. Esta con­<br />

fiança com moveu-me profundamente, o não<br />

a Irahireí.<br />

« Tomo posse do po<strong>de</strong>r constituinte da que<br />

me reveste o nação que vos tomou por seus<br />

órgãos. Conserva-lo-Uel unicamente o tempo<br />

necessário para crear no México uma or<strong>de</strong>m<br />

regular e para organizar tnstilnlções llberües<br />

c conservadoras. Como vos dizia, senhores,<br />

no meu discurso do 3 <strong>de</strong> Outubro, a pressa r-<br />

me-hci em cnllocar a monarchia sob a auto­<br />

rida<strong>de</strong> das leis conslitucionaes, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que a<br />

pacificação du paiz fôr completa.<br />

« A meu võr, assegura-ae mais a forja do<br />

QU governa pelo regulamento do quo pela<br />

índclormlnaçho <strong>de</strong> seus limites, por isso quero,<br />

para o exercício do meu governo, lixar os que<br />

po<strong>de</strong>m garantir-lhe a duração.<br />

« Havemos <strong>de</strong> mostrar, tenho essa certeza,<br />

quo uma liberda<strong>de</strong> bem entendida podo ob­<br />

ter-se pela dominação da or<strong>de</strong>m. Respeitarei<br />

tuna, o farei respeitar a outra.<br />

«i Hastearei bem alto o com energia não<br />

Inferior a ban<strong>de</strong>ira da. In<strong>de</strong>pendência, case<br />

.symbolo dc nossa.futura gran<strong>de</strong>za. .<br />

• Reclamo o concurso <strong>de</strong> Iodos oa mexica­<br />

nos que amão o seu paiz para me auxiliarem<br />

»o cumprimento da minha bella, mas difOcil<br />

missão.<br />

« O accordo dar-nos-ha o po<strong>de</strong>r, n pros­<br />

perida<strong>de</strong> c a pai. .- -<br />

' «Nu rica o meu governo esquecerá o reco­<br />

nhecimento que <strong>de</strong>ve no soberano iIlustre<br />

cujo apoio amigo tornou possível a regene­<br />

ração do posso bcllo paiz.<br />

, * Disponho-me u partir para a minha nova<br />

pátria,, passando pela cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> lloma on<strong>de</strong><br />

receberei das mãos do santo padre essa benção<br />

vão preciosa para Iodos os soberanos, méa<br />

'duplioadomonte preciosa para mim; que sou<br />

•chamado a fundar um novo império. »<br />

As palavras do príncipe Maximíliano ex­<br />

primem sentimentos elevados o aspirações<br />

que<br />

úobrés. Ninguém duvida di<br />

illustrado monurcba <strong>de</strong>sejo sinceramente go<br />

vurnar cum os princípios conslitucionaes c<br />

mostrar nos mexicanos (pie. um llirono não<br />

•é obstáculo |á existência das garantias civis e<br />

políticas dos cidadãos. No onlrelaulo al dill-<br />

•edlda<strong>de</strong>s ii<strong>de</strong>i nus e e vier na* que o- novo im-<br />

fporador vai oneonlrar no México srto' Imitas q<br />

*aes; que e licito duvidar <strong>de</strong> hdjd elle as possa<br />

Ven<strong>de</strong>r 5 O probriri arrblditqm*' n:it» (em con -<br />

ílánçn na soli<strong>de</strong>z o duração do (tumm, que<br />

tftè oltereCyrao no México, o tombom o uu»s<br />

C^ijúi |bun.gjnjinr'ui, que leve em ce<strong>de</strong>r dos<br />

M'US d i rei tos ó.vú n f u nos ;í corda da A uniria.<br />

* V<br />

Q' ©s7-o*ehtsrh-príst do 0 diz:'<br />

« Y\u á ullinia hora do hontem, quo a qqes-<br />

1,'iDcc.tsãn dos dlreiUia evenluaos obleve<br />

du sua altezu imperial d arebidnqmi Maximí­<br />

liano n solução, con for me aos velos o á expec<br />

ta ti va geral; Ainda ontos <strong>de</strong> hontem as cousas<br />

oftbaviio-sé em lal situação, que ns mais oitos<br />

iier.sou.tgens Ignora vão fio que virião a parar.<br />

fl*Sr8 Borasflct noite o con<strong>de</strong> dq It^cbeig roce-<br />

tf-At <strong>de</strong> Trieste o' <strong>de</strong>spacho télcgraphíeo nn-<br />

nunci.indo. que >ua njteza imperial estava dis­<br />

posto a ássigmir o acto du renuncia.<br />

.A. viagem <strong>de</strong> sua inugcfUdo imperial a<br />

TrioM'*, as summida<strong>de</strong>s políticas (pie o acaut-<br />

panhãn, dcu.onstrão sufflcientomcnte a im­<br />

portância das oonvençfias <strong>de</strong> estado; que vão<br />

Sua m-igestudn o Imperador,<br />

punha, que o archiduque ReJnero, presi<strong>de</strong>nte<br />

do conselho <strong>de</strong> ministros, iria a Trieste como<br />

altar coo le sua magesta<strong>de</strong> o imperador.<br />

Foi mais tar<strong>de</strong>, que sua magesta<strong>de</strong> <strong>de</strong>cidio<br />

empreben<strong>de</strong>r a viagem pessoalmente. A soe<br />

ausência da ca pila I é <strong>de</strong> mui curta duração.<br />

Chega a Trieste ás 10 horas da manhã do<br />

hoje, e regressa cm trem especial ás Ires da<br />

tar<strong>de</strong>. Pelo qne diz respeito uo o cio <strong>de</strong> re­<br />

nuncia sabemos, que é completo acerca dos<br />

direitos agnaticos.<br />

As proposições intermediárias <strong>de</strong> estipular<br />

um prazo <strong>de</strong> seis, <strong>de</strong> Ires annos para n re­<br />

nuncia, nflo prevalecerão. O que. prova quan­<br />

to o archiduque Maximíliano estava longe <strong>de</strong><br />

prestar-se á <strong>de</strong>sistência, é que n arbítrio <strong>de</strong><br />

recusar a coroa do México e <strong>de</strong> retirar-se<br />

para lloma, achava-se por tal guisa fixado,<br />

que sc fretou um navio para Civitu-Vecchía c<br />

será preciso in<strong>de</strong>mnizar o capitão. Allribuo-<br />

se a tres influencias simultâneas a <strong>de</strong>cisão<br />

suprema tomada por sue altexa Imperial<br />

á ultima hora. A sua alteza a archiduqueza<br />

Carloia, que IrÕUXe do Vienna a llrmo<br />

convicção do que, segundo o nccdrdo da im­<br />

perial família, o Imperador nao podia fazer<br />

concessão alguma na questão agasfica, por<br />

que se oppunhão os gran<strong>de</strong>s interesses do<br />

império; as Instantes solicitações do general<br />

Frossard; e á altitu<strong>de</strong> enérgica c <strong>de</strong>cisiva da<br />

<strong>de</strong>putação mexicana.<br />

Fosse como fosse, o que é certo é que o ar­<br />

chiduque Maximíliano se resolveu a renunciar<br />

para sempre asem condições aos seus direitos<br />

agnaticos, e lá vai para o México, <strong>de</strong>pois <strong>de</strong><br />

ter recebido em Roma a benção do Santo Pa­<br />

dre, tão preciosa para todos os soberanos,<br />

mss principalmente para elle, que vai fundar<br />

um novo im serio sobre bases pouco seguras.<br />

A resolução dd archiduque Ibi muito grata ao<br />

imperador Napoleão, 8 quem tantas <strong>de</strong>longas<br />

c hesitação causavâo já profundos <strong>de</strong>sgostos.<br />

A opposição. quo no corpo legislativo re­<br />

presenta a opinião do quasi toda a França,<br />

quando con<strong>de</strong>mna a persistência em <strong>de</strong>spen­<br />

<strong>de</strong>r rios <strong>de</strong> dinheiro, na oecupação <strong>de</strong> um<br />

paiz, que mais cedo nu inais tar<strong>de</strong> podo liber­<br />

tar-se da influencia estrangeira, para se lançar<br />

no VII meu lo uo abysmo da anarchia, prepara­<br />

va-se já para renovar os seus bloques chm<br />

mais energia e vchcnicucia, O arbítrio <strong>de</strong><br />

I substituir o príncipe austríaco por um prin-<br />

1 cipe IVitticcz, torbaria• a França solidaria no<br />

seu <strong>de</strong>stino, obrigundo-n a sustentai-o, no<br />

caso <strong>de</strong> revez. As complicações e compromet-<br />

timenlosçrãp <strong>de</strong> tal or<strong>de</strong>m, que*e nssigmtdtfs.<br />

cniho' olrt^fi! tl;t<br />

Reehber.Ç como iniiiistr»<br />

Mr, <strong>de</strong> Sehineiiin;<br />

tem ifèa Átiòndóti<br />

tMv. dós paizes da coro i<br />

|ü?YpUuitfhoiu to á Alistei,<br />

sanecão, sito cnamáuíis á<br />

iniperi.il fimilii, O Condi; <strong>de</strong><br />

tia casa imperial;<br />

Cumo ministro <strong>de</strong> estado;<br />

w «iibcos, como minis-<br />

lo Hungria, unida<br />

. pela pnigm.íljci»<br />

dar forca <strong>de</strong> lei a<br />

esse documento liÀloricn.<br />

Conto-SIS que ao meio-dia ainda se sup><br />

biugton<br />

ção seguinte<br />

« Que não lhe são tridilforentes ns aconte­<br />

cimentos do Mítico; e que o povo dos Esta­<br />

dos-Unidos não admillé o eslabeleciméhto dc<br />

iiionarchico sobro a proleeção<br />

governos europeus, II :<br />

. A fAeenèVal <strong>de</strong> Nova-York, dissera a esle<br />

respeito o seguinte, para mostrar n anima<br />

eoel; qun os amer Ir anna recéblld o novo im­<br />

pério :<br />

\h Na sessão Celebrada no senado, a ?J do<br />

Man;o, apresentou o Sr. M ic :ÜÕúiai, senador<br />

dcini.crata pela Califórnia, u segUiutu ieso-<br />

lução:<br />

« Be-4e>i-<br />

0»icaofci{pação do M.-xi.o, nu <strong>de</strong> q l|;.f-<br />

quer purç.io daquelle p;il/. pelo m.pecador d;;<br />

Kiiiuç.i. mi peta pessoa esi olliniii por i'lí'\<br />

CO:MO imper idor d>> Alcxico, é unia ofU>n.ia<br />

feita ao povo da republica d K»l.id«><br />

xIro abonará 1.000 francos por anno aos ho­<br />

mens que IIquem ao seu serviço.<br />

« A btdésenBttÇflb ei# 18B» fiei etn 270<br />

milhões, tendo o México que pagai 23 mi­<br />

lhões por anno.<br />

« Uma commissão regutatá a in<strong>de</strong>mnisação<br />

<strong>de</strong>vida aos subditos francezes. »<br />

O Imperador Maaimiliano nomeará o con­<br />

<strong>de</strong> <strong>de</strong> Cerminv, senador e governador Hono­<br />

rário do banco <strong>de</strong> França, pnra presi<strong>de</strong>nte, da<br />

eom missão <strong>de</strong> fazenda do México estabelecida<br />

em Paris.<br />

As liilhas parisienses publicarão os <strong>de</strong>cretos<br />

dò novo imperador, a respeito das questões<br />

Una nrei ras do que as bolsas ü> Londres o Paris<br />

sc preoceupavão aclualmente. Erão seis.<br />

Os dous primeiros <strong>de</strong>cretos crenvão• resto-<br />

Ia vão a commissão <strong>de</strong> fazenda mexicana em<br />

Paris. .<br />

O terceiro c o sexto dlsüo respeito aofAl<br />

gulaiiiento da sitnáçtio dos credores Inglezes.<br />

O quarto e o quinto respcltuvão ao emprés­<br />

timo uctualmenle emltlido. *<br />

O empréstimo é do capital nominal <strong>de</strong> 8<br />

* milhões <strong>de</strong> libras esterlinas ou 201 .(500.000<br />

francos. Creio-ae títulos ao portador, sendo<br />

os juros pagos por semestre, em 1 <strong>de</strong> Abril<br />

e <strong>de</strong> I Outubro <strong>de</strong> cada anno, assim om Lon­<br />

dres como em Paris. O primeiro pagamento<br />

effcctua-se em 1 <strong>de</strong> Outubro <strong>de</strong> 1801. O preço<br />

da omissão está (íxndo em btf fr;mcos por cada<br />

6 francos do renda, ao capital nominal <strong>de</strong> 100<br />

francos. "<br />

O empréstimo foi cmillido com bom exilo.<br />

Os títulos já dão prêmio. O governo francez,<br />

contando com o pagamento da primeira pres­<br />

tação das <strong>de</strong>spezas da oecupação, piopúo a<br />

reducção du uma décima no imposto do re­<br />

gistro, das h> poli*, cens. ,<br />

AsjNtria.— Vienna, 20 <strong>de</strong> Abril <strong>de</strong> I86i.<br />

-— Becu«ando o imperador da Áustria dar o<br />

seu consentimento., ao archiduque Femaddo<br />

Maximíliano, seu irmão, para aceitar s coroa<br />

do McxícoCj o"iS'Tvando-fhe os seus direitos<br />

cvciitu.M-s i i•.orou da Áustria ; o reconhe­<br />

cendo o archiduque que não lhe era ai roso<br />

faltar nos últimos moinou tos aos seus cniu-<br />

proinissps copi a nação mexicana, o com o<br />

Imperador Napoleão, cujos agentes o instiivfio<br />

por uma <strong>de</strong>cisão, resolveu-se a iinal a lazer a<br />

renunciu <strong>de</strong>ssos direitos agnaticos. < -<br />

Logo quo sua Uiuaestadu apostólica foi In-<br />

formado <strong>de</strong>ssa dispo-.ição do archiduque .<br />

daqui parlio no dia 8 do corrento para o cis-<br />

telln du Miramare, acompanhado do cinc»»<br />

arehlduqnes, do uran-diique da Toscana, <strong>de</strong><br />

trea ministros du estado, con<strong>de</strong> <strong>de</strong> Bechherg,<br />

cavalleiro' <strong>de</strong> Schmcrlmg e condo <strong>de</strong> Estur-<br />

hazy, do grau marechal da cõrle, oaVMffjpa-<br />

chancelleres áulicos da Hungria e da Tran-<br />

sylvania, nó impedi mento dos relpeèlrvns<br />

chancelleres. Alli chegou sua magesta<strong>de</strong> no<br />

di» 0 dc manhã. Proce<strong>de</strong>u-se logo i asõgn-<br />

lura do acto ji<strong>de</strong>mnu dc renuncia, quo foi<br />

referendado pelas autorida<strong>de</strong>s com| curnles.<br />

Depois <strong>de</strong> um aiinOço que foi servido ao meio<br />

diu, vdltuo o imperador nessa mesma i.mle<br />

pitn lamne, «n*s> chegou o.»dia.*•«««»!*».<br />

Aiinnoiiini a tiatHa <strong>de</strong> VeenUM que o acto<br />

<strong>de</strong> irniiuéia será apriseutadn ao p.o l.uoent<br />

auN'lri.ico.<br />

No ilpi 10 do eorrenb* ri archiduque Fer-<br />

0 uid'1 M.i\niii|i.ii|.i reci-bi-n cuiii tud i i i i |<br />

Oi. 0 pr.--.i-<br />

çl.«. ('. 'i.ilie f,•/ I tl.tia.f i. I<br />

illll luiign di.i-or.ii a<strong>de</strong>iin.ido á«<br />

L.-aaaa,.. - I^.I<br />

<strong>de</strong>nii- d<br />

dirigiu tit.<br />

i <strong>de</strong>pilf<br />

| aceito das mãos da hdçãn mexicana a oonía' 1<br />

qun ella me COIIÍÍJ.<br />

n O México, JJel ásiradicções do seu conli- J<br />

nente,. cheio <strong>de</strong> vigio e do futuro, exerceu- o I<br />

direito <strong>de</strong> escolher o governo correspon<strong>de</strong>nte j<br />

aos seus votos o ás soas necessida<strong>de</strong>s. Üepo- |<br />

silou a Ml confianç.i em um <strong>de</strong>scen<strong>de</strong>nte <strong>de</strong><br />

mesma casa dé Jlapsburgo. qm», IM 3 séculos,<br />

estabeleceu no solo mexicano uma monarchia<br />

clirístâ. Bata confiança me penhora, e procu­<br />

rarei jiistiflcal-á.<br />

a Encarrego me <strong>de</strong> constituir o po<strong>de</strong>r, <strong>de</strong><br />

• que mo acho investido pela nação que repre­<br />

sentais. Não azarei <strong>de</strong>sse po<strong>de</strong>r senão du­<br />

rante o tempo quo fõr ncessari» para estabe­<br />

lecer no México um estado normal, e organi-<br />

sar instituições rasoavalménte liberaes.<br />

u Como vos disse, senhores, no meu dis­<br />

curso do 3 <strong>de</strong> Outubro, apressar-mo-bei a<br />

dar ê monarchia mexicana o renimen consti­<br />

tucional, logo que a paz se ache completa-<br />

menlo restabelecida. A força dó o má admi­<br />

nistração è, quanto a mim, mais garantida<br />

por limites fixos, do quo pnr H.I.S vaga limi­<br />

tação dos seus po<strong>de</strong>res. Quero limitar ds<br />

direitos do meu governo, <strong>de</strong> modo tal que<br />

consoli<strong>de</strong> a sua autorida<strong>de</strong> sem prejuízo da<br />

loa consi<strong>de</strong>ra ção.<br />

a E«pero firmemente mostrar que uma<br />

liberda<strong>de</strong> bem entendida, é perfeitamente<br />

conciliavel com n or<strong>de</strong>m; eu saberei respeitar<br />

a primeira, E fazer respeitar a segunda.<br />

« Sustenta rol lambem core toda a energia<br />

a ban<strong>de</strong>ira da in<strong>de</strong>pendência, esse symbolo<br />

da futura gran<strong>de</strong>za do México.<br />

« Peço o concurso dé todos dt mexi ca rios<br />

amantes da sua pátria para o <strong>de</strong>sempenho <strong>de</strong><br />

minha lão nobre, como árdua tarefa. A união<br />

nos fará fortes e noa dará prosperida<strong>de</strong> é paz.<br />

« O meu governo jamais se esquecerá do<br />

reconhecimento que <strong>de</strong>ve no príncipe augusto,<br />

cuja assistência amigável tornou possível u<br />

regeneração do nosso bcllo paiz m<br />

u Eu me dispondo a seguir para a minha<br />

nova pátria, indo primeiro a Berna <strong>de</strong> pas­<br />

sagem, a flm dalli receber das mãos do santo<br />

padre essa benção tão preciosa a todos os so­<br />

beranos, o duplamente importante para mim,<br />

que spu chamado para fundar Uns novo im­<br />

pério, n<br />

Findo eatn discurso foi o archiduque «li­<br />

dado pola <strong>de</strong>putação mexicana com ires vivas<br />

a sua magestadu o imperador Maximilbino 1<br />

do México, lçon-se logo o pavilhão inexieniiif<br />

na torre do castello <strong>de</strong> Miram are, que foi<br />

«andado com 21 liru* pelos uavhrt <strong>de</strong> guerra<br />

que se achavão no porto. Prestou <strong>de</strong>pois o<br />

novo imperador o seu Juramento sobre os<br />

Santos Evangelhos e um Crucifixo, dc sus­<br />

tentar j liberda<strong>de</strong> o a in<strong>de</strong>pendência dó<br />

México c <strong>de</strong> promover a soa prosperida<strong>de</strong> ;<br />

Jurando após o presi<strong>de</strong>nte da <strong>de</strong>putação, em<br />

nome do povo mexicano, amor e fi<strong>de</strong>lida<strong>de</strong><br />

ao seu novo soberano. Findo o juramento<br />

abraçou o imperador ppr duas vozes a D. Gi»-<br />

lierrei, presi<strong>de</strong>nte da <strong>de</strong>putarão, e tirando <strong>de</strong><br />

si as insígnias <strong>de</strong> gran-cruz du ur<strong>de</strong>m mexi­<br />

cana dè Nossa Senhora <strong>de</strong>Cua<strong>de</strong>lupe, oringio<br />

com ellas. Seguio-se a esto acto om Te-Deum<br />

em acção do graças. Nomeou o Povo impe­<br />

rador á D. Aranjucz, ministro da fazenda: o<br />

general Woll, ministro da guerra; e vários<br />

plenipotcnciarios para irem notificar ás cortes<br />

da Europa a sua ewvaçao uo throno do Mé­<br />

xico.<br />

Por incommodado não pô<strong>de</strong> o imperador<br />

Maximiiínno assistir oo jantar <strong>de</strong>sse dia, nem<br />

partir no seguinte, como tinha <strong>de</strong>terminado ;<br />

o só <strong>de</strong>ixou a sua residência <strong>de</strong> Miramare no<br />

dia li do corrente, s bordo da fragata aus­<br />

tríaca tfovara, acompanhada dá fragata fran­<br />

ceza Themis, navegando para Civita- Vecchlo,<br />

don<strong>de</strong> irá a lloma com sua autruala esposa<br />

receber a benção do, papa. e alli »o liando,<br />

continuará n sua viagem para o México.<br />

Na sua sabida <strong>de</strong> Trieste . flzcrAu-sc-lhe<br />

todas n* honras soberanas, e seis vapores npl-<br />

uho.-iios <strong>de</strong> gente forflo ao*seu botá-fórJ . Ames<br />

du <strong>de</strong>ixar oquelln cida<strong>de</strong> o novo imperador<br />

escreveu uma caria an ministro dn moriiiha,<br />

diiffssvdo-lhe o capital <strong>de</strong> vinte e cinco mil<br />

francos, cujos rendimentos <strong>de</strong>vem ser dlsltf-<br />

buldos iodos os annos por seis doa mais anti­<br />

gos iilli.i.ies inferiores inválidos da marinha<br />

«i st ria ca ; o outra carta ao Pndolo<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

li-.-le. <strong>de</strong>ixando - lhe vinte mil francos, cujos<br />

s -s serão auiiiiatuionte, na vrspafado<br />

distribuídos em seu nome pele. muni-<br />

cipalidado ás famílias indigentes da cida<strong>de</strong>.<br />

— Deve boje reunir-se em Londres a rou-<br />

ferenCfa d->s ministros das potências Interes­<br />

sada» na quéatáo Ifliio-ãfleml, espaçado do<br />

dia 12, p:.rá o qual fora fixada ao principio,<br />

pela fanática da Dieta <strong>de</strong> Fcancfort. quo sé<br />

rin sessão do 14 du corrento <strong>de</strong>cidio-o* a<br />

nomear o barão 0e Beud, para representa lê<br />

nc.is.-i conferência<br />

A eseòlbs do barão <strong>de</strong> Beiisl, minbtro dos<br />

negócios 1'dVangi'irrm do reino do Saxnnla,<br />

parece provar m.ilor arbo <strong>de</strong> aerordo eofrd à<br />

flieta E as dua«i (rr.MOVI Potenrfas da í.onf.-<br />

ilernção, sem nqne teria ella preferido o harão<br />

As cusas oilavao iioüc pó -quando da Kn-<br />

I rflpa veio, ha díns. a nolioia inesperada <strong>de</strong><br />

r que Mr. Slid^ll—*»nviado pelo o Sul a Paris,<br />

solicitara do archiduque Maximíliano uma en­<br />

trevista oflicial. e que, aendo-lbe esta negada,<br />

vira-se oito constrangido n lançar mão do<br />

único recurso qoe lho restava, isto ê, <strong>de</strong> en-<br />

I viar uma nota diplomática. Tendo-se reunido<br />

nm conselho <strong>de</strong> ministros no palácio das Trai -<br />

I Ierias, presidido pelo Imperador. Napoleão<br />

pura se tratar da posição, que <strong>de</strong>veria assumir<br />

O no»o império para cum os Estados Çonfu-<br />

[ <strong>de</strong>ra dos, Se resolvera que Justo seria aconse­<br />

lhar quo se não reconhecessap Sul - em con-.<br />

seqüência <strong>de</strong> uma <strong>de</strong>cliração feita por Mr.<br />

Dayton. ministro americano em Paris—que<br />

o governo dos Estados Unidos estava resolvido<br />

| a entrar em relações diplomáticas com o im-<br />

! perto do México.<br />

Este nova veio Sorpron<strong>de</strong>r os republica­<br />

nos, que aluda si nflo acha vlo completamente<br />

preparados para renegar tão <strong>de</strong>pressa oi prin­<br />

cípios ds famosa doutrina; gran<strong>de</strong> <strong>de</strong>scon­<br />

tentamento, portanto, uppareceu nas Oleiras<br />

parlamentares. Embora os Jornaes semi-<br />

oflicises afllrmasnein qué Mr. Dayton nao<br />

estava autorisado para fazer semelhante <strong>de</strong>­<br />

claração, a impressão era todavia <strong>de</strong>sagrado*<br />

vel; e no dia ido corrente Mr. Winter Davis,<br />

membro proeminente ds câmara dos repre*<br />

se.dantes, apresentou a seguinte resolução í<br />

« O congresso dos Estados-tjuidos não quer,<br />

guardando silencio, que aa nações do mundo<br />

pensem que elle conserva-se indifforcntc cs-<br />

pectador dos <strong>de</strong>ploráveis acontecimentos, que<br />

se pasato áctuoliheUte áo México.<br />

« Elle juhza, portanto, necessário <strong>de</strong>clarar<br />

qúe nio convém ao povo dos F.ttados-TJnldos<br />

reconhecer om governo mouarrhico levantado<br />

sobre as minas do uma republica americana,<br />

—e sob o* auspícios do qualquer potência ua<br />

Europa. »<br />

Essa importante resolução passou unani­<br />

memente por 109 Votos, sem que uma so voz<br />

se levantasse em opposição.<br />

Os movimentos militires dl quinzenarl*<br />

f .cios <strong>de</strong> pequonajmportàncla<br />

frã<br />

O aenerül confe<strong>de</strong>rado Forres! I frente <strong>de</strong><br />

7.000 homens acoss i <strong>de</strong> perto os fe<strong>de</strong>raes no<br />

KertturkJ; coíueçòú; por tomar Uniõn-Clty<br />

mlendo piisionêira toda a guarnição cnm-<br />

pn-vta <strong>de</strong> 4UP homens ; apo<strong>de</strong>rou-<br />

n<strong>de</strong>r.-:<br />

na Li I,<br />

idiobil#l , l , , s s<br />

terdir>:<br />

'i'"'s <strong>de</strong> um sttio exauw<br />

rd<br />

notáveis do México , ipiõ <strong>de</strong>u causa a vossa<br />

prjineirn srndu u .Miramare, íoi contirmada<br />

pela grando unioria do« vossos eo m patriotas.<br />

r<br />

que poe eoiVNTjíiitnie posso » e nisi<strong>de</strong>rftr--<br />

thn fe-itimaiiienl.-Heito di nação mexicana.<br />

« Assim aiha s.- >aiisf.-ita a primeira con<br />

djSíãò, qun apresentei lia mihhn resposta <strong>de</strong> 3<br />

le Pf.-rdt<br />

advogou c.in<br />

S'T I'.. 1,1 |a J.4-1<br />

I o.iiiil é o,.'upam<br />

d. i cã... ( otr.l.n<br />

•"'.'"».. nle f.ià a o<br />

tmrAiuont»' tn*mita*dVe<strong>de</strong><br />

sílin pre»jo anooio i,., êrtr<br />

iMrnsgfttflP' íbw sêns I*. I. í<br />

como mulliattLJi e tu<br />

da i:<br />

»' Diho ali. ui • I ui :igqi<br />

li i'-nl» 1'i'inia d.- l.ou<br />

ao» Uns i|e||,i ap- .. sua<br />

«do i.ot.ooa a luVlil, i-<br />

jd.uli- <strong>de</strong> S.«!il|- i boi '-*•><br />

<strong>de</strong>.djg pequeoi cida<strong>de</strong> da llickman Sft<br />

nas margens do Obiu. 50 milhas abaixo do<br />

Pidueah; e D/nlnienle Inveslio esta ultima<br />

cida<strong>de</strong> com era ndo aloiiteia. Depois <strong>de</strong> um<br />

ataque <strong>de</strong> dois dias retirou-se <strong>de</strong>ixando a ci­<br />

da<strong>de</strong> quasi Ioda <strong>de</strong>struída. Puducuh ora unia<br />

dss mais llarescentas cida<strong>de</strong>s do Kenlucky.<br />

situada na confi<strong>de</strong>ncia dos cios Tconesse e<br />

Ohio.<br />

As ultimas noticias dizem que o general<br />

Corres! conserva-se ainda no Kenlucky, que<br />

gran<strong>de</strong> parte <strong>de</strong> suas tronas passou o rio Cum-<br />

berlaud edi direcção do forte Dunclson, e que<br />

o general Mccoiíough se dirige com 2.300<br />

homens aguerridos pura reunir-se a Forreit.<br />

O que é certo á que o* fetíéráes nlo possuem<br />

niMies logares fbrça capai da resistir i audá­<br />

cia temerária doa confe<strong>de</strong>rados, A expedição<br />

<strong>de</strong> Forrest velo provar mais uma vei que é<br />

sul não se acbu lio <strong>de</strong>sanimado o Iflo falto dd<br />

recursos como aqui se apregoa diariamente.<br />

Na cida<strong>de</strong> <strong>de</strong>Charleston (estado do Illinois)<br />

nos últimos dias do mez padsooo arrebentou<br />

umn pequena insurreição, a quo se po<strong>de</strong>ria<br />

appliear o titulo <strong>de</strong> uma comedia do Léofj<br />

lioslan Une lemptie dons un verre d'eou, fé<br />

nio tivesse corrido sangue o tido como lhea­<br />

tro UM e«tudo- pstrls di Abram Lincoln,<br />

on<strong>de</strong> até bojo ee sentimentos favoráveis a<br />

união erão <strong>de</strong>cididas. Os tumultuososém nli­<br />

mem da 300 forão logo dispersados, e tudo'<br />

entrou em seus eixos.<br />

O presi<strong>de</strong>nte Lincoln em umo proclouniçao.<br />

datada <strong>de</strong> 20 ultimo apresenta nát auBiMií<br />

mento explicativo an <strong>de</strong>creto da amntstiu do i<br />

<strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> Igü3.<br />

Don<strong>de</strong> resulta: l. #<br />

Que «fio adin|l(MaS a ga«<br />

ter dos benefícios da amni»tla squeilsa pes­<br />

soas que. estando em plena liberda<strong>de</strong>, sa<br />

I apreoiiitarem espontaneamente para prostur<br />

o juramento <strong>de</strong> submissão ;<br />

2." Que Mo po<strong>de</strong> por conseqüência apro-<br />

retur ee da dita amnMla o eldadâo que esti­<br />

ver consi<strong>de</strong>rado prisioneiro das autorida<strong>de</strong>*<br />

nivae», militares, mi rltàv, **J i <strong>de</strong> fatio pt|<br />

sob palavra nu fiança, e aquelle quo eálivef<br />

<strong>de</strong>tido pot hrlme ob dulicto mkSmn nosliflhH<br />

estado <strong>de</strong> prevenção;<br />

3.° Que as pessoas consi<strong>de</strong>radájf iiéstl Br*<br />

gnndn Citégnrfa po<strong>de</strong>m uo eolretanto rêtoSM<br />

ter I clemência dn presi<strong>de</strong>nte, o qual tomará*<br />

em consi<strong>de</strong>ração a snppllcá;<br />

a.* 1<br />

Qdé o juramento prescflplo pd<strong>de</strong> atr<br />

feito perante qualquer oflKial ou mncchmarM<br />

fe<strong>de</strong>ral, como t.imheiii penuiie qualquer fun,-<br />

rfntiatm local mis e«|;>dos. que não emhoioÊa,<br />

em insurreição, O .(final nu o funccloparlo,<br />

qne rm b.-r n~ Juramento, pgafsra' uma rer-<br />

tldão rtó juramentado e enviará imim-dula-<br />

mcule o onstnnl ao d.pai tamenl.. <strong>de</strong> i-HÍmlo.<br />

0

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!