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DIÁRIO OlflClíL DO IIIPERIO DO BRASIL.<br />
Sabserete.» para a corte e; cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> fflclfieroy na typographia nacional â roa da Guarda Velha, «para as províncias ias thesonrarias <strong>de</strong> fazenda a 53000 por trimestre pagos adiantados. As assignaíoras<br />
po<strong>de</strong>m ser recebidas no principio <strong>de</strong> qoalow mez, lenuinando sempre no fim <strong>de</strong> Março, Jaãho, Setembro oo Dezembro, e nnnca por menos <strong>de</strong> tres mezes, Rnmeros avulsos 200 réis.<br />
Aimo DE <strong>1864</strong> QUIETA FEIRA 19 DB MAIO. NUMERO 110.<br />
PARTE 0FPR3AL.<br />
mwlftfHo d* Império. — Forão<br />
con<strong>de</strong>corados, com a commenda da or<strong>de</strong>m<br />
<strong>de</strong> S. Bento <strong>de</strong> Aviz o briga<strong>de</strong>iro Jose da<br />
Victoria Soares do Andréa , e com o habito<br />
da mesma or<strong>de</strong>m o capitão do estado <strong>maio</strong>r<br />
dc 1/ classe, Francisco BaphacI <strong>de</strong> Mello<br />
Rego.<br />
Forflo apresentados: na dignida<strong>de</strong> <strong>de</strong> nreediago<br />
da Sé Metropolitana, o conego Henrique<br />
dé Souza Brandão,.e na <strong>de</strong> chantre da mesma<br />
Sé, o conego Manoel Jorge Franco.<br />
Forlo concedidas as permutas das respectivas<br />
igrejas aos parochos das freguezias <strong>de</strong><br />
Nossa Senhora da Conceição d.i Mata Gran<strong>de</strong>,<br />
éa provincia das Alagoas c bispado dc Pernambuco,<br />
o <strong>de</strong> Santo Antônio da Gloria, da<br />
provin<strong>de</strong> e arcebisoado da Bahia ; o aos das<br />
freguezias do Senhor Deos Menino <strong>de</strong> S. Fe-<br />
Hl, e <strong>de</strong> & Jorge dos IIhé.«, ambos da província<br />
e arcobUpado da Bahia.<br />
Foi aceita e confirmada, a renuncia qne<br />
fez o padre Dr. Patrício Muniz, da igreja parochiai<br />
<strong>de</strong> Nossa Senhora da Conceição <strong>de</strong><br />
Angra dos Reis, da provincia o diocese do Rio<br />
do Janeiro.<br />
Foi naturalísado cidadão brasileiro o subdito<br />
portuguez Vicente Ferreira Guimarães.<br />
Wnlsjterlo da Juntlça.<br />
cretos <strong>de</strong> 18 do corrente :<br />
Por dc<br />
* Foi' nomeado o bacharel Cândido Rebello<br />
<strong>de</strong> Araújo Palhares, juiz municipal e <strong>de</strong> orphfios<br />
do termo do Queluz, na provincia do<br />
S. Paulo.<br />
Forão removidos :<br />
O juiz <strong>de</strong> direito Sebastião José da Silva<br />
Braga, <strong>de</strong> comarca do.Alto Mearim para a <strong>de</strong><br />
Alcântara, ambas <strong>de</strong> 2." entrancia, na província<br />
do Maranhão, por assim o haver pedido<br />
;<br />
O juiz <strong>de</strong> direito Ovidio Guiihon, da comarca<br />
<strong>de</strong> Santarém <strong>de</strong> 1 • entrancia na província<br />
do Para, para a do Aifo-Mcarím <strong>de</strong> 2 •<br />
na do Maranhão.<br />
Forão <strong>de</strong>signados:<br />
d comarca <strong>de</strong> Santarém, <strong>de</strong> 1 .* entrancia,<br />
na província do Paru, para nella ter exercício<br />
o Juiz <strong>de</strong> direito avulso Francisco do Karia<br />
Lemos.<br />
A dVIpú, <strong>de</strong> l.*, entrancia, na provincia<br />
do Ceará,,' para nella ler exercido o juiz <strong>de</strong><br />
direito avulo , Francisco Urbano da Silva<br />
Ribeiro.<br />
48SEMRLE4 GERAL LEGISLATIVA.<br />
I'amara doo Hm. Isvputadaa.<br />
SESSÃO UM 18 DR MAIO DB 1804.<br />
Presidência do Sr. Francisco Jeei Fartado.<br />
A's II horas feita a chamada acharão-so<br />
presentes os seguintes Srs. *. Furtado, Franco<br />
<strong>de</strong> Almeida, Limpo <strong>de</strong> Abreo, José Ângelo,<br />
Andra<strong>de</strong> Pinlo, Souza iCarvalho, Alvim,<br />
Martinho Campos, Junqueira, Mello Franco,<br />
Pedro Muniz, Salusliano Souto, Carneiro<br />
do Campos, Aristi<strong>de</strong>s Lobo, Manoel<br />
Joaquim,i Burros Piinentel, José Joige, Paula<br />
o Souza, Fre<strong>de</strong>rico <strong>de</strong> Almeida, Currão, Seralko,<br />
Val<strong>de</strong>taro, J. Madureira, Figueiredo,<br />
Saldanha Marinho, Silvo Pereira, Chagas,<br />
Lobato/. Fldres,. barão <strong>de</strong> S. João do Bio<br />
Claro,.Sá. o Albuquerque, I.iberato, Luiz Felippe,<br />
Dantas, Leitão da Cunha, Kspírfdifio,<br />
C. Ottoni, Kabisbona, J. Caetano, Bitiuncourt<br />
Sampaio, C. Madureira, Nebias, Lopes<br />
Netto, Alfonso Celso, Fonseca Vianna,<br />
Rubello, Bodrígues Júnior, Epaminondas,<br />
Costa Guimarães, Ribeiro do Luz, Ruyol, Silveira<br />
<strong>de</strong> Souza, Ferreira do Moura, Viriato,<br />
Fialho, Barbosa <strong>de</strong> Oliveira o Moreira.<br />
Depois du chamada comparecerão os Srs.:<br />
Souza Ban<strong>de</strong>ira* Theodoro, Carlos Ribeiro,<br />
Affonso Alvos, Marcon<strong>de</strong>s,Fernan<strong>de</strong>s Moreira,<br />
Pamplona, Paula Santos, Ferreira da Veiga,<br />
Lima Duarte, Godoy, Casar, barão <strong>de</strong> Porlo-<br />
Alegre, João Leite, Henrique do Almeida,<br />
Brotas e Pinto Lima.<br />
Depois do aberta a sessão os Srs.: Macedo,<br />
Moreira Brandão, Barros Barreto. Fleury,<br />
Abelardo do Brito, Foi tosa, Urbano, Paranaguá,<br />
Burlamuquo, Corrêa dos Neves, Domiciano,<br />
Costa Machado, Bezerra Cavalcanti,<br />
barão <strong>de</strong> Mauá e Nery.,<br />
Faltarão com participação, os Srs. barão<br />
<strong>de</strong> Prados, Oçtaviano, Brandão, Barbosa <strong>de</strong><br />
Almeida, Pedro Luiz, o De Lamare.<br />
Aberta a sessão o Sr. 1." secretario <strong>de</strong>u<br />
coota do segu i nte<br />
EXPEDIENTE.<br />
Requerimento do auditor do corpo <strong>de</strong> exercito<br />
no Bio. Gran<strong>de</strong> do Sul, pedindo paru se<br />
lhe mandar contar om sua antigüida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
magistrado, o tempo que tem servido como<br />
auditor do corpo <strong>de</strong> exercito na dita provincia,—<br />
A* commissão <strong>de</strong> justice civil..,<br />
Outro <strong>de</strong> Maciel Pires, subdito portuguez,<br />
pedindo naturulisar-se cidadão brasileiro.—<br />
A* commissão <strong>de</strong> po<strong>de</strong>res.<br />
Representação <strong>de</strong> habitantes do dislriclo<br />
<strong>de</strong> 1 tapacoroy, pedindo a creação <strong>de</strong> uma<br />
colônia nacional nas margens do rio Luiz<br />
Alves, na provincia dc Santa Catharina.—<br />
A' commissão dp estatística, colonisaçao, catbequese<br />
o cIvBlsaçio dos Índios.<br />
ORDEM DO DIA,<br />
1.* parte.<br />
Continuou a eleição <strong>de</strong> commissões, sendo<br />
eleitos para a do<br />
Exame do thesouro (G2 cédulas).<br />
Os Srs.: Saldanha Marinho com 28 rolos,<br />
B-sndão 20, e RabeiJo 24.<br />
j O Sr. presi<strong>de</strong>nte <strong>de</strong>clarando estar concluída Oa dinamarqueses per<strong>de</strong>rão 5.588 homens, A diferença entre congresso e conferência | naus da Rússia e do Schleswig Holstein. Af-<br />
I a eleição <strong>de</strong> commissões, o Sr. Junqueira entre mortos, feridos e prisioneiros. Quatro é qne esta celebra-se entre os ministres e os j luiâo as felicitações <strong>de</strong> todos oe municípios<br />
I pedio urgência para entrar cm primeiro lugar regimentos não pu<strong>de</strong>rão passar para "a ilha <strong>de</strong> embaixadores aceditados, sem carecerem do do Holstein. «d causados ducados, disse Sua<br />
I a discussão do projecto n. 100, sobre a com Alsen, porque uma das pontes sobre o estreito novas erc<strong>de</strong>nnaes: a presença do soberano Magesta<strong>de</strong>, ê poro mim sagrada. A ea<br />
panhia <strong>de</strong> navegação a vapor Bahiana, cuja<br />
tinha sido arruinada pela artilharia prus ou do seu pleni potência rio não é necessária, | seriamente começada será concluula do \<br />
urgência'foi approvada.<br />
siana, e a outra tinha sido <strong>de</strong>molida pelos I basta o embaixador ordinário<br />
Paliou o Sr. Dantas, que terminou mandando<br />
á mesa a seguinte emenda substituiu va<br />
<strong>de</strong> todo o projecto, quo foi apoiada.<br />
u Art. 1." Fica o governo autorisado a<br />
rover os <strong>de</strong>cretos ns. 1.920 <strong>de</strong> 25 <strong>de</strong> Abril<br />
<strong>de</strong> 8857 e n. 1.478 do 22 <strong>de</strong> Novembro <strong>de</strong><br />
185'i, conce<strong>de</strong>ndo ás companhias Bahiana e<br />
Pernambucana, por 10 annos contados da<br />
approvação dos seus actuacs estatutos, a continuação<br />
da mesma subvenção <strong>de</strong> 84:0003000<br />
que até auora lem perivbidoae ditas companhias,<br />
e conservando ou reduzindo este subvenção<br />
nos outros 18 annos posteriores —<br />
Do nine.— Ralisbona. — Luís Felippe.—Leitão<br />
da Cunha. — Sousa Carvalho. —A. S.<br />
Lobo.—5. Souto.— Barbosa <strong>de</strong> Oliveira.—<br />
Barbosa <strong>de</strong> Almeida.— Ferreiro <strong>de</strong> Moura.<br />
— Silüfira <strong>de</strong> Souza. — Lopes Nello.-Liberato.—<br />
Pamplona.— Ribeiro. — Pinlo ds<br />
Mendonça. — Fre<strong>de</strong>rico do Almeida.—Moreira<br />
Brandão. —Será fico.— Figueiredo. —<br />
Pessoa <strong>de</strong> Mello. — Pedro Monis.— Junueiro<br />
, — J. Madureira. — Pinta Cima .—<br />
Í á e Albuquerque.—Feilosa.—Esperidido.»<br />
Os Srs Marcon<strong>de</strong>s e Martinho Campos 8zerão<br />
algumas observações, concluindo o ultimo<br />
por pedir o adiamento, quo foi rejeitado,<br />
llcando a discusiio adiada peta hora.<br />
2 parte.<br />
Continuou s 2.' discussão do arl. 9.* do<br />
projecto sobre a companhia da estrada <strong>de</strong><br />
ferro <strong>de</strong> D. Pedro II.<br />
Forão mandadas â meza o apoiadas as seguintes<br />
emendas:<br />
limendu ao art. 2.", conservados os seus $ §.<br />
Fies autorisado o prolongamento simultâneo<br />
da estrada <strong>de</strong> ferro <strong>de</strong> D. Pedro II,<br />
até o rio das Velhas na proximida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Saberá,<br />
o das estradas <strong>de</strong> ferro da Bania é<br />
Pernambuco - em direcção ao rio 9. Francisco<br />
, garantindo o governo o capital necessário<br />
a essas obras com o mínimo <strong>de</strong> juro<br />
<strong>de</strong> 5 •/,; sendo porém a primeira encorporação<br />
do capital até a concurreocia <strong>de</strong><br />
12.000:0009000 para cada uma <strong>de</strong>ssas tres<br />
linhas o proce<strong>de</strong>ndo-so a novas eticorporapOes<br />
por meio <strong>de</strong> orçamentos muito exactos<br />
o é. medida que as obras contrectadat forem<br />
se ultimando.—Junqueira.— /. Maduraira.—C.<br />
Maduraira.—N. Feilosa.—Seraphico.—S'<br />
>uza Ban<strong>de</strong>ira.— Moreira.<br />
Emenda i condição I." do art. 2.* do<br />
projecto,<br />
« A garantia <strong>de</strong> juros sobre o capital nflo<br />
po<strong>de</strong>rá exce<strong>de</strong>r <strong>de</strong> 8 */. pagos durante 00<br />
annos.—Lima Duarte. »<br />
Orarão os Srs. Marcon<strong>de</strong>s e Nebias e ficou<br />
a discussão adiada pela hora. •<br />
A or<strong>de</strong>m do dia para amanhã 6 a seguinte :<br />
I.' parto; (até 1 hora). —Continuação da<br />
eleição <strong>de</strong> coOimissoes;<br />
3." discussão do projecto n, 12b, vindo do<br />
senado, conce<strong>de</strong>ndo a D Lulas Felleieaa <strong>de</strong><br />
A mori m e Silva o meio soldo da patenle <strong>de</strong><br />
seu finado marido, não obstante a proscripção; i<br />
9. a<br />
dita du dito dc n. 132, npprovando a |<br />
pensão concedida por <strong>de</strong>creto <strong>de</strong> 25 <strong>de</strong> Fevereiro<br />
<strong>de</strong>ste anno a D. Maria Luiza <strong>de</strong> Bi<strong>de</strong>gurry;<br />
l. a<br />
Is mais no- f modo, e po<strong>de</strong> confiar-se em que o sangue das<br />
próprios dinamarqueses. As perdas dos prus laveis conferências forão as <strong>de</strong> Londres <strong>de</strong> meus filhos não foi <strong>de</strong>rramado tm réo. *<br />
i sianos não são ainda conhecidas com exac- 1831 e 1839, sobre a questão da Bélgica, eaa ga.. i l B r M A t _mK,,,_ „ m . .<br />
tídão.<br />
celebradas em Vienna em 1853 e 1854, para p í Z a E ?<br />
Calculão se, porem, em 600 homens, 2 generaes<br />
e muitos ofllciaes<br />
O resumo da historia do combate trsasmittido<br />
para Berlim pelo lelegrapho é o seguinte<br />
:<br />
• Spitzberg.Junto a Friedcndal—10 hs. 58<br />
m. — Hoje as ÍO horas as Iropas prussianas<br />
atacarão os Intrlncheiramenina <strong>de</strong> Duppel.<br />
| Os reduetos 1, 2, 3. 4, 5 « 6 forão tomados.<br />
Combate renhido. Muitos reduetos estavão<br />
<strong>de</strong>fendidos por um vivíssimo fogo <strong>de</strong> artilharia,<br />
sobretudo o redueto n. 4, on<strong>de</strong> se combateu<br />
com mais <strong>de</strong>sesperado.—11 h. 3 m.<br />
—Os íntrincheiramentos construídos pelos dinamarqueses<br />
i retaguarda da primeira linha<br />
dos reduetos foi igualmente tomada. Todo<br />
o terreno entra os reduetos e as poetes <strong>de</strong><br />
Son<strong>de</strong>rbourg está oecupado. Os fugitivos dinamarqueses<br />
passlo a ponte. Fizerlo-se muitos<br />
prisioneiros. O Bolfe Kroae entrou<br />
em combate, dirige u seu fogo sobre os reduetos<br />
oecupados pelos prussianos.—11 b.<br />
12 in.—O redueto u. 7 acaba <strong>de</strong> ser tomado.<br />
—it h. 52 m. — O Bolfe Mrohoé forçado s<br />
retirar. —Meio-dia. —51 ofllciaes e 2.080 no- I<br />
mens forão feitos prisioneiros; novos prisioneiros<br />
contínua o a chegar. — 1 b,—A brigada<br />
Baven acaba <strong>de</strong> tomar oa reduetos 8. 9 o<br />
10. A cabeça da ponte está igualmente oecupada.<br />
Os dinamarqueses <strong>de</strong>struirão a ponte.»<br />
De Berlim escrevem a 20, que a noticia da<br />
victoria sobre os dinamarquezes exaltou todos<br />
po ânimos. O rei recebeu ns tar<strong>de</strong> <strong>de</strong> 18 o<br />
<strong>de</strong>spacho tolegraphico do príncipe Fre<strong>de</strong>rico<br />
Caries, uo momento em que regressava do<br />
paço, <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> passar revista a alguns regimentos<br />
junto a Krculzberg, Sua magesta<strong>de</strong><br />
dirlgio-se logo ao ministério dos negócios estrangeiros<br />
para divulgar a gran<strong>de</strong> noticia ; e<br />
correu ao encontro da» tropas, que voltsvão<br />
a quartéis. Annuncion-lhes 'com transporto<br />
<strong>de</strong> júbilo o fausto nova,<br />
A' noite, <strong>de</strong>pola da salva <strong>de</strong> 101 tiros, IIluminou-se<br />
a cida<strong>de</strong>, e immensa multidão<br />
apinhnii-se em tomo <strong>de</strong> palácio do soberano.<br />
O rei e o rainha assomarão á janella principal.<br />
Sua magesta<strong>de</strong>, commovido pelo aspecto<br />
jubiloso <strong>de</strong> seus subditos disse' a Levantemos<br />
usa visa ao nosso bravo o invicto exercito.*<br />
Seguio-se immensa «eotaniaeAo popular<br />
e os turbui dispersarão, entoando hymnos<br />
naeionaes.<br />
Depois da tomada <strong>de</strong> Duppel a <strong>maio</strong>r parte<br />
do exercito prussiano recebera or<strong>de</strong>m para<br />
oecupar toda o Jutland e sitiar Fre<strong>de</strong>rici».<br />
A questão no campo dc batalha pô<strong>de</strong> julgar-so<br />
<strong>de</strong>cidida. Vejamos o quo foz a diplomacia.<br />
A conferência que <strong>de</strong>via reunir-se om<br />
Londres no dia 12 do correnle foi adiada para<br />
o dis 20. Mas, não tendo ainda chegado a<br />
Londres neste dia o representante da confe<strong>de</strong>ração<br />
germânica, fui novamente adiado<br />
para o*dia 25. Agora os <strong>de</strong>sejos <strong>de</strong> Lord Paimerston<br />
<strong>de</strong>veio estar satisfeitos. Ahi lem as<br />
gran<strong>de</strong>s potências da Europa reunidas dorredor<br />
du um tapete ver<strong>de</strong> discutindo sobre o<br />
modo <strong>de</strong> apagar o Incêndio, quo levantou<br />
aquella faísca <strong>de</strong>sprezada, que o nobre diplomata<br />
inales via ha muito com inquietação no<br />
dita do <strong>de</strong> n. 129, <strong>de</strong>ste anno, appro Schleswig. Mas quo se po<strong>de</strong>rá esperar <strong>de</strong>sta<br />
vando a ponsão concedida a D. Maria ds Con conferência ?<br />
ceição Cosia Marlins;<br />
2." dila do <strong>de</strong> o* 88, vindo do senado,<br />
Não ha muito que a Inglaterra recusava a<br />
.creando um collegio eleitoral em SaufAnna<br />
proposta do imperador Napoleãn para a reu<br />
da Parnahybu, na provincia <strong>de</strong> Matto-Grosso.<br />
nião <strong>de</strong> um congresso, a| legando como fundamento<br />
da sua recusa que tal congresso sem<br />
2'.* dita do dc II . 108, relativo á companhia<br />
bases <strong>de</strong>terminados não podia produzir resul<br />
<strong>de</strong> navegação a vapor Bakiano.<br />
tados práticos. Agora e a mesma Inglaterra<br />
3.* dita do <strong>de</strong> n. 27 <strong>de</strong>ste anno, abrindo a<br />
que promove a reunião dos representantes<br />
navegação do Amazonas ás nações, com quem<br />
das outros potências o presi<strong>de</strong> a uma confe<br />
so ceiebrarem tratados. .<br />
rência sem bases <strong>de</strong>terminadas.<br />
I." dita do do n. 43 <strong>de</strong> 1862, autorisando o<br />
governo a mandar pagar ao ex-soldado do Vejamos que dltterooça ha entre congresso<br />
oxtineto corpo <strong>de</strong> artilharia <strong>de</strong> marinhe JoBo e conferência, segundo o direito dos gentes.<br />
Antônio <strong>de</strong> Carvalho os vencimentos, que lhe A julgarmos pelos manifestos o mais so-<br />
ato <strong>de</strong>vidos.<br />
lemnida<strong>de</strong>s, que costumão prece<strong>de</strong>r a guerra,<br />
<strong>de</strong>vemos crer que nenhum soberano boi ligo- i<br />
1." dita do do n. 0» <strong>de</strong> 18b2, autorisando<br />
o governo a mandar incluir no quadro da t.*<br />
ranto recorre a esta triste extremida<strong>de</strong> senão I<br />
«lasse do exercito o major reformado Luiz<br />
em ultimo caso e contra sua vonta<strong>de</strong>. Mas<br />
Xavier Torres.<br />
como não bs um tribunal geralmente reconhecido<br />
para appliear regras do direito In<br />
3.'dila do <strong>de</strong> a. 120 <strong>de</strong>ste anno, approternacional,<br />
e compor as <strong>de</strong>savenças, ou <strong>de</strong>vando<br />
oe <strong>de</strong>cretos ns. 8.048 <strong>de</strong> 6 <strong>de</strong> Fevecidir<br />
as questões suscitadas entre os diversos<br />
reiro <strong>de</strong> 1803, 3.181 <strong>de</strong> 8 <strong>de</strong> Outubro <strong>de</strong><br />
estados, a guerra, embora seja um triste re<br />
1863, e 8.283 <strong>de</strong> 21 <strong>de</strong> Março <strong>de</strong> <strong>1864</strong>. estacurso<br />
é o único quo tem as nações para rebelecendo<br />
as condições com que foi concedido<br />
peiiir as ohensas injustos e assegurar a invio<br />
a Louis Bouliech lavrar a mina <strong>de</strong> carvão <strong>de</strong><br />
labilida<strong>de</strong> da sua honra o dos seus direitos<br />
pedra naa margens do J a guardo.<br />
Ha, porém, um bom costume e nm bom<br />
I .* dita do <strong>de</strong> n. 135 <strong>de</strong>ste anno, autorisando<br />
o governo a conce<strong>de</strong>r ao conselheiro da<br />
estudo, viscon<strong>de</strong> <strong>de</strong> Jequitinhonha, licença<br />
com a gratificação daquelle cargo.<br />
P<br />
° I K f<br />
°<br />
| obstar a guerra entre a Rússia e o Turquia<br />
Quer se trate do congresso quer da confe<br />
que o gabinete <strong>de</strong> Berrência,<br />
indicio-se previamente as potências<br />
lim <strong>de</strong>seja segurar em compensação dns seus<br />
que vão tomar parte na reunião, <strong>de</strong>térmi-<br />
saeriOcio». O exercito, avançando sobre o Junão-se<br />
os pontos <strong>de</strong> letigio e a maneira <strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
Uandia, espera assenhorear-se brevemente <strong>de</strong><br />
liberar O ministro dos negócios estrangeiros<br />
Fredcricia, e, segundo se diz, fazer pagar aos<br />
do governo, em cujo terrilerio se faz a confe<br />
habitantes da provincia os prejuízos que a<br />
rência i <strong>de</strong> ordinário investido na presidência<br />
Allomanha tom soffrido etn conseqüência da<br />
forma-se Uma acta ou um protocollo <strong>de</strong> cada<br />
captura dn muitos <strong>de</strong> seus navios mercantes, e<br />
sessão, o qual è assignado por or<strong>de</strong>m alphabe-<br />
por ventura dispor as cousas para uma Intica<br />
pelos plenipotcnciarios ou ministros que<br />
aemnisaçdo mais larga pela annexação <strong>de</strong><br />
forão presentes, c a final tome-se a <strong>de</strong>cisão.<br />
alguma porção <strong>de</strong> território ao reino da<br />
Prússia.<br />
Mas qual 6 a saneção <strong>de</strong>sta <strong>de</strong>cisão ? De que<br />
Nestas circu Distancias a proposta <strong>de</strong> um<br />
meios po<strong>de</strong>m dispor e usar aa potências reu<br />
armistício nao podia ser bem recebida pelo<br />
nidas para a tornar effectiva? Do principio da<br />
gabinete <strong>de</strong> Berlim. Pela sua parte o gabi<br />
in<strong>de</strong>pendência das nações resulta que a lei da<br />
nete <strong>de</strong> Vienna, embora nlo tenho as mes<br />
<strong>maio</strong>ria, applicavel nas assembleas <strong>de</strong>libemas<br />
aspirações <strong>de</strong>seja pelo menos segurar as<br />
ra ntes, não o é nem o po<strong>de</strong> ser nos congressos<br />
io<strong>de</strong>mnisaçòea das <strong>de</strong>spezas da guerra, <strong>de</strong>s<br />
ou conferências, salvo convenção em contrapesas<br />
enormes e que se nio forem pagos peta<br />
rio. O principio assentado no congresso <strong>de</strong><br />
Dinamarca, bio do necessariamente sobre<br />
Troppau <strong>de</strong> uma alli anca tutelar unicamente<br />
carregar os contribuintes e suscitar queixas,<br />
<strong>de</strong>stinada a garantir <strong>de</strong> todo a offcnsa a<br />
e resistências, que po<strong>de</strong>m aggravar a situa<br />
in<strong>de</strong>pendência e a integrida<strong>de</strong> territorial <strong>de</strong><br />
ção, já pouco satisfatória, do império aus<br />
todos ot estavas e a assegurar a socego t<br />
tríaco,<br />
a prosperida<strong>de</strong> do Europa peto socego e<br />
prosperida<strong>de</strong> <strong>de</strong> cada um dot países <strong>de</strong> que Nio admira, pois, que os representantes<br />
ella te compõe (Martens) ha muito que <strong>de</strong>ixou da Bussia e da Áustria ato quizessem discu<br />
<strong>de</strong> fazer parte do direito internacional eutir a questão previa do armistício allegnndo<br />
ropeu e hoje a execução das <strong>de</strong>liberações to a fallo <strong>de</strong> instrucções. Mes, segundo se afirmadas<br />
pelas potências reunidas oro congresso ma, a Inglaterra e a França estão du accordo<br />
ou em conferência nada tem do obrigatório a em propor e insistir pato armistício, o nio ô<br />
não ser que uma <strong>de</strong>i Ias ou muitas quelrão crivei que oi duas potências allemães o pos<br />
obter essa execução pela guerra.<br />
são rejeitar. O seu amor próprio nacional<br />
por mais exigente que seja <strong>de</strong>ve dar-se por<br />
Além dos congressos e das conferências ha satisfeito com as victor ias <strong>de</strong> Donwoverle e<br />
também as entrevistas dos soberanos, que tem do Duppel. A continuação dos hostilida<strong>de</strong>s<br />
a importância do um congresso quando elles podo tornar impossível a conciliação, que a<br />
são acompanhados por seus ministros dos ne conferência temem vista. A Áustria e o Prússia<br />
gócios estrangeiros. A única entrevista quo nio po<strong>de</strong>m pedir á conferência <strong>de</strong> Londres a<br />
tem, talvez, apresentado esto caracter (dts o consagração das sues victoria*. De que lhes<br />
commentador do Ikluber.oSr. Ott), foi a que servo pois <strong>de</strong>rramar o sangue do um povo<br />
leve logar om 20 <strong>de</strong> Outubro <strong>de</strong> 1860 em<br />
Vnrsovia entro os soberanos da Áustria, da<br />
Prússia eda Rússia.<br />
Postos estos princípios, examinemos o que<br />
é a conferência <strong>de</strong> Londres, e o que elle po<strong>de</strong><br />
fazer eus proveito das peitos bclligerantcs e<br />
da paz da Europa.<br />
Romperão-se as hostilida<strong>de</strong>s entre a Prússia<br />
e a Áustria, d'uma parte; e a Dinamarca<br />
da outra. A Inglaterra InterpOz os seus bons<br />
ofllcios, propôs uma conferência. Encontrou<br />
difllculda<strong>de</strong>s para a reunião da conferência.<br />
Envidou Iodos os recursos da sua diplomacia<br />
para os remover. Removeu-as. Todas as potências,<br />
que <strong>de</strong>nto tomar parle na conferência<br />
consentirão em enviar a Londres os seus<br />
representantes, que soo os seguintes:<br />
Por parte da Áustria o con<strong>de</strong> <strong>de</strong> Appony<br />
(embaixador) o o barão do Biegelebon; pela<br />
Bussia o barão <strong>de</strong> Brunnow (embaixador) e<br />
Mr. d'Evcrs; pela Prússia o bailo <strong>de</strong> B«rrnalorlT<br />
(embaixador) e Mr. <strong>de</strong> Balão; pela Suécia<br />
o con<strong>de</strong> <strong>de</strong> Wachmelster, e o barão <strong>de</strong><br />
Adlerswald; pela confe<strong>de</strong>ração germânica o<br />
barão <strong>de</strong> flejust e o con<strong>de</strong> do Platen; pela<br />
França o príncipe Latour d'Auvergue (embaixador)<br />
e o con<strong>de</strong> Pessutc; pele Inglaterra lord<br />
J. Hussoü e Mr. Hammond; pela Dinamarca<br />
Mr. Qu ja<strong>de</strong>, ministro dos negócios estrangeiros,<br />
e o conselheiro Krleger- O presi<strong>de</strong>nle<br />
da conferência será lord J. Bussell.<br />
1<br />
,<br />
inferior em forças, usas digno do respeito<br />
das sympatbios da Europa pato sua coragem<br />
o pelas suus virtu<strong>de</strong>s «vices' B coosentiráõ<br />
ss outras potências nessa eshssao inútil <strong>de</strong><br />
sangue, <strong>de</strong> que nio po<strong>de</strong>m lavar as mios?<br />
Consentirão nessa invasão <strong>de</strong> uso território,<br />
coja inbrgrida<strong>de</strong> erão obrigadas a manter?<br />
Ainda quo em rigor <strong>de</strong> direito diplomático<br />
a conferência do Londres pu<strong>de</strong>sse oecupar -se<br />
da questão principal, sem primeiro veaateer<br />
a questão prévia proposta pela Inglaterra<br />
leva a crer qoe cila começará.por'escapara<br />
ambas as partes<br />
<strong>de</strong>rá <strong>de</strong>pois chegar o ume<br />
rio da questão principal? Vejamos. A conferência<br />
reunio se sem ter bases <strong>de</strong>terminadas<br />
previamente e aceitas por todas as<br />
potências. Ceda potência vai por sobro o<br />
tapete ver<strong>de</strong> <strong>de</strong> lord Bussell o teu progrummu.<br />
eu a sua base.<br />
A França em respolio so principio das nacionalida<strong>de</strong>s<br />
por que tom sempre pugnado,<br />
quer que se consulte o voto dos povos doe<br />
ducados. A Dinamarca quer, comoe natural,<br />
que se respeitem os tratados e so mantenha a<br />
integrida<strong>de</strong> do seu território. A Prússia quer<br />
que se fundão os dous ducados em um IÓ du-<br />
Oo, que seja ou que dè logar a que ella seja<br />
potência marítima da Allomanha. A dieta<br />
germânica nio se eonlents.com a união poreunir-se<br />
no dia 20, biiei o administrativa doe dot<br />
asas nesse dia não tinha ainda chegado o Lon quer lambem que clica tenhão um<br />
dres o bario <strong>de</strong> Beest, representante da con allemão. A Inglaterra quer qoe se respeite o<br />
fe<strong>de</strong>ração germânica, e oa representantes das tratado <strong>de</strong> Londres <strong>de</strong> 1852 e se mantenha »<br />
duas potências allemães forustrio-eoa tomar j integrida<strong>de</strong> do território dínai<br />
A<br />
porte na conferência, som que elle estivesse | Áustria aso po<strong>de</strong> sdmittír o principio<br />
presente. Explica se <strong>de</strong> diverso modo a re sufrágio popular e procure uma solução que<br />
cusa dos representantes da Áustria e da Prússatisfaça os sentiinentos patrióticos da Allesia<br />
: disserto uns que fora <strong>de</strong>speito por nio manba, seta comprometter os seus próprios<br />
ter lixado <strong>de</strong> accordo com alies o dia da reu interesses. A<br />
nião ; disserio outros que for» apenas um pro sa <strong>de</strong>smembro a<br />
testo paro dar tempo aos exércitos aluados chaves d» Bastia» a uma potência alterna.<br />
<strong>de</strong> oceuparem todo o Jatlandla e expulsarem Como se liio <strong>de</strong> conciliar tantas o tio oppos-<br />
os dinamarquezes da ilha do Alsen. Posso tea pretenções f<br />
como fosse, o que é certo é que a conferência Diz-se que Lord Clarendoo conseguira es-<br />
foi novamente adiada para o dia 26. Neste r o mais completo e cordtal accordo<br />
dia estava Já em Londres o barão <strong>de</strong> BVust. entre a Inglaterra e a França acerca d» pro-<br />
Bennio-so a conferência. A primeira questão, gramma, qoeconvlnha snbmelter á <strong>de</strong>libera<br />
que havia a regular, era a do armistício. Esção <strong>de</strong> conferência. Que a Inglaterra consenperava-se<br />
que a Inglaterra a propusesse <strong>de</strong> tira em apoiar a proposta francesa no caso dp<br />
accordo com a França e, talvez, com a Rús que a conferência não chegasse a combinação<br />
sia. Um telegramma <strong>de</strong> Madrid, com data <strong>de</strong> I alguma e procurasse fora dos tratados a solu-<br />
27 do corrente, diz o seguinte:<br />
çflo do conflicto; o que pela sua parte a<br />
« Na conferência foi proposto o armistício.<br />
França annuira o discutir em primeiro logar<br />
Os representantes da Áustria e da Protela <strong>de</strong><br />
oo tratados com a condição do qoe a Ingla<br />
principio, que permitiu a uma terceira po- clararão quo não linhão instrucções. Ignora-se<br />
terra sendo <strong>de</strong>rrotada nesse campo e. não<br />
quando so reunirá <strong>de</strong> novo a conferência, n<br />
tendo força gare os fazer respeitar adborlfto<br />
Todos sabiãojá que a questão do armistício<br />
ú solução <strong>de</strong>mocrático formulada pela Sr,<br />
seria a primeira que se havia do agitar na<br />
Drouyii <strong>de</strong> Lhim. Que a cdrte d.i Busda,<br />
2.* Parte.<br />
conferência; os gabinetes <strong>de</strong> Berlim a Vienna<br />
preoecupada principalmente <strong>de</strong> restabelecer<br />
Continuação da 2.' discussão do arl. 2.*<br />
não podião ignorar o quo todos sabiio; o to<br />
a paz no norte ds Europa annuira ao accordo<br />
do projecto n. 102 sobre n estradado ferro<br />
davia os seus plenipotcnciarios nio linhão<br />
anglo-francez. Sendo assim, u accordo das<br />
Dn Pedro II.<br />
instrucções a tal respeito. Isto confirma, ou<br />
tres potências não po<strong>de</strong> <strong>de</strong>ixar <strong>de</strong> pesar <strong>de</strong><br />
pelo menos dá uma certa plausibllida<strong>de</strong> i<br />
um modo <strong>de</strong>cisivo nas <strong>de</strong>liberações da con<br />
suspeita <strong>de</strong> que a Prússia e a Áustria nio so<br />
ferência e so nlo pu<strong>de</strong>r fazer provatescer na<br />
querem apresentar na conferência sem lerem<br />
solução pacifica farã pelo menos com que a<br />
obtido penhores materiaes que lhes garanta<br />
guerra nio ultrapasse as fronteiras, em que,<br />
a indcmnisaçào dos prejuízos que a marinha<br />
lesa estado circumscripta. Mus por ora não se<br />
dinamarqueza tem causado ao seu commer-<br />
sabe com certeza até que ponto as tres gran<strong>de</strong>s<br />
cio e por ventura dos sacrifícios do sangue e<br />
potências estão do accordo e sobre que bases<br />
Correspondência do • Diário OiTieiaK<br />
dinheiro que tem feito.<br />
REVISTA POLITICA.<br />
Lisboa, 29 <strong>de</strong> Abril <strong>de</strong> 1861.<br />
Confe<strong>de</strong>ra ella germânica es 1)1nnmnren.—Os<br />
reduetos <strong>de</strong> Duppel forão<br />
tomados <strong>de</strong> assalto pelos prussianos. Pelejou-se<br />
<strong>de</strong> ambas as partes com gran<strong>de</strong> bravura.<br />
O relatório oflicial diz que o valor do<br />
exercilo prussiano é superior d todos os elogios.<br />
Mas o valor doa dinamarquezes não foi<br />
menor. As perdas forão enormes.<br />
I tencia interpor os suus bons ohleios ou medção<br />
para compor a <strong>de</strong>savença ou para estabelecer<br />
a paz, se a guerra Já existe, com armistício<br />
ou sem elle. Isto podo conseguir-se por<br />
meio <strong>de</strong> om congresso ou <strong>de</strong> uma conferência<br />
Por congresso enten<strong>de</strong>-se toais particularmente<br />
a reunião <strong>de</strong> soberanos ou <strong>de</strong> seus<br />
plenipotcnciarios num local previamente escolhido<br />
<strong>de</strong> commuui accordo, qoe nio podo<br />
ser unia capital, e que <strong>de</strong> ordinário é um território<br />
neutro, situado fora das operações dos<br />
exércitos, se ha guerra. Chão-se como exemplos<br />
mo<strong>de</strong>rnos os congressos <strong>de</strong> Troppau c<br />
Lajbaoh em 1320 e 1821, on<strong>de</strong> os soberanos<br />
Áustria, Prússia o Rússia se enten<strong>de</strong>rão sobro<br />
os meios <strong>de</strong> comprimir a revolução napolitana<br />
; o congresso doVeroua em 1822. on<strong>de</strong><br />
sn <strong>de</strong>cidiu a guerra da Hespanha em 1823; o<br />
congresso do Paris, que terminou a guerra da i<br />
Crlméa peto tratado <strong>de</strong> 30 <strong>de</strong> Abril <strong>de</strong> 1856.<br />
Em toda<br />
cas solemmda<strong>de</strong>s políticas e dl<br />
O rei da Prússia diriglo-se ao Schleswig |<br />
para felicitar pessoalmente, diz elle, o exercito<br />
; mas ha quem attribua esta excursão a<br />
motivos políticos. O enlbusíasino com que a<br />
população <strong>de</strong> Rendsburgo recebera o rei da<br />
Prússia annuneie manifestações mais signifi<br />
pio ma ticos nâo grão os ministros dos negócios I cativas. Ò rei levava ao seu lado o ministro<br />
estrangeiros <strong>de</strong> cada governo, que represen- da guerra Voa Roon. Foi recebido pelo feld<br />
tsvlo <strong>de</strong> pleno direito os seus soberanos, mas marechal Wrangei, pelo príncipe Carlos o<br />
sim ministros especiaes, revestidos <strong>de</strong> plenos pelas autorida<strong>de</strong>s civis. Choverão dores sobre<br />
po<strong>de</strong>res, e eominunicando-se entro si dircetn- elles, lançadas das Janellas pelas senhoras. As<br />
mente sem intermediário. ' bandas <strong>de</strong> musica tocam oe hymnos nado-<br />
O principio proposto pelo França è um<br />
principio proclamado ha muito pela phllosophia<br />
do direito e consagrado pela pratica das<br />
nações cultas da Europa, éo principio <strong>de</strong> qoe<br />
os povos tèm o direito <strong>de</strong> sa governarem a<br />
si mesmos peta forma, que julgarem mais<br />
convenientes, o portanto <strong>de</strong> escolherem os<br />
seus soberanos e as suas constituições.<br />
Sem remontar a tempos mais antigos, diremos<br />
que para a constituição do reino ds<br />
vonta<strong>de</strong> nacional. Para u cnnstituleltn do*