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livro de mórmon doutrina e convênios - The Church of Jesus Christ ...

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Joseph Smith—História 68<br />

tanto, esse assunto para o futuro; e, como disse na introdução, passarei mais<br />

diretamente a alguns inci<strong>de</strong>ntes imediatamente ligados ao surgimento <strong>de</strong>sta<br />

Igreja, que serão <strong>de</strong> interesse para alguns milhares que, em meio ao <strong>de</strong>sagrado <strong>de</strong><br />

fanáticos e das calúnias <strong>de</strong> hipócritas, abraçaram o Evangelho <strong>de</strong> Cristo.<br />

Nenhum homem, no domínio <strong>de</strong> suas faculda<strong>de</strong>s, po<strong>de</strong>ria traduzir e escrever<br />

as instruções dadas aos nefitas pela boca do Salvador a respeito da maneira precisa<br />

em que os homens <strong>de</strong>veriam edificar sua Igreja—especialmente quando a<br />

corrupção espalhara a incerteza sobre todas as formas e sistemas praticados entre<br />

os homens—sem <strong>de</strong>sejar o privilégio <strong>de</strong> mostrar a disposição <strong>de</strong> ser imerso na<br />

sepultura líquida, para respon<strong>de</strong>r a uma ‘boa consciência (...)pela ressurreição<br />

<strong>de</strong> <strong>Jesus</strong> Cristo’.<br />

Depois <strong>de</strong> escrever o relato do ministério do Salvador aos remanescentes da<br />

semente <strong>de</strong> Jacó neste continente, foi fácil ver, como o pr<strong>of</strong>eta disse que seria, que<br />

trevas cobriam a Terra e <strong>de</strong>nsas trevas, a mente do povo. Refletindo um pouco<br />

mais, foi fácil ver que, na gran<strong>de</strong> contenda e no gran<strong>de</strong> clamor com respeito a<br />

religião, ninguém tinha a autorida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Deus para administrar as or<strong>de</strong>nanças do<br />

evangelho. Pois se podia perguntar: Têm os homens que negam as revelações<br />

autorida<strong>de</strong> para administrar em nome <strong>de</strong> Cristo, sendo que o testemunho <strong>de</strong>le<br />

não é senão o espírito <strong>de</strong> pr<strong>of</strong>ecia e que sua religião baseia-se em revelações<br />

diretas, e por elas é edificada e apoiada em qualquer época do mundo em que ele<br />

teve um povo na Terra? Se esses fatos foram enterrados e cuidadosamente escondidos<br />

por homens cujas artimanhas estariam em perigo caso lhes fosse permitido<br />

brilhar diante dos homens, para nós já não o estavam; e somente esperávamos<br />

que se <strong>de</strong>sse o mandamento: ‘Levantai-vos e se<strong>de</strong> batizados’.<br />

Não tardou muito para que este <strong>de</strong>sejo se realizasse. O Senhor, gran<strong>de</strong> em<br />

misericórdia e sempre disposto a aten<strong>de</strong>r à oração constante e humil<strong>de</strong>, <strong>de</strong>pois<br />

que o havíamos invocado fervorosamente, afastados das habitações dos homens,<br />

con<strong>de</strong>scen<strong>de</strong>u em manifestar-nos sua vonta<strong>de</strong>. Repentinamente, com se fora do<br />

meio da eternida<strong>de</strong>, a voz do Re<strong>de</strong>ntor manifestou-nos paz; ao mesmo tempo o<br />

véu abriu-se e um anjo <strong>de</strong> Deus <strong>de</strong>sceu, revestido <strong>de</strong> glória, e transmitiu a esperada<br />

mensagem e as chaves do Evangelho do arrependimento. Que alegria! Que<br />

admiração! Que assombro! Enquanto o mundo se encontrava atormentado, confundido—enquanto<br />

milhões andavam às apalpa<strong>de</strong>las como cegos procurando a<br />

pare<strong>de</strong> e enquanto todos os homens mergulhavam na incerteza, como a massa em<br />

geral, nossos olhos viram, nossos ouvidos ouviram, como no ‘fulgor do dia’; sim,<br />

mais ainda—acima do resplendor do sol <strong>de</strong> primavera que nesse momento banhava<br />

com seu brilho a face da natureza. Então sua voz, ainda que humil<strong>de</strong>,<br />

penetrou até o âmago e suas palavras ‘Sou vosso conservo’ <strong>de</strong>svaneceu todo<br />

temor. Escutamos! Contemplamos! Admiramos! ‘Era a voz <strong>de</strong> um anjo da glória’,<br />

era uma mensagem do Altíssimo! E, ao ouvir, rejubilamo-nos, enquanto seu amor<br />

nos aquecia a alma e éramos envoltos pela visão do Onipotente! Havia lugar para<br />

dúvidas? Nenhum; a incerteza <strong>de</strong>svanecera-se. A dúvida <strong>de</strong>saparecera para jamais<br />

voltar, enquanto a ficção e o engano se <strong>de</strong>svaneceram para sempre.<br />

Mas, querido irmão, pensa, pensa um pouco mais na alegria que nos encheu o<br />

coração e na surpresa com que nos curvamos (pois quem não teria dobrado os<br />

joelhos para receber tal bênção?), quando recebemos <strong>de</strong> suas mãos o Santo Sacerdócio,<br />

ao dizer ele: ‘A vós, meus conservos, em nome do Messias, eu confiro este<br />

Sacerdócio e esta autorida<strong>de</strong> que permanecerá na Terra a fim <strong>de</strong> que os Filhos <strong>de</strong><br />

Levi possam ainda fazer, em retidão, uma <strong>of</strong>erta ao Senhor!’<br />

Não procurarei <strong>de</strong>screver-te os sentimentos <strong>de</strong>ste coração nem a majestosa<br />

beleza e glória que nos envolveram nessa ocasião; mas acreditar-me-ás quando te<br />

disser que nem a Terra nem os homens, com a eloqüência do tempo, po<strong>de</strong>m

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