24/02/00 - Câmara dos Deputados
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CÂMARA DOS DEPUTADOS - DETAQ REDAÇÃO FINAL<br />
Nome: CPI - Medicamentos<br />
Número: 0119/<strong>00</strong> Data: <strong>24</strong>/<strong>02</strong>/<strong>00</strong><br />
sequer da Secretaria para sonegar informação aos colegas. O que eu tenho feito,<br />
para ficar bem claro, é o seguinte: eu tiro cópia, tiro não, mando tirar cópias,<br />
distribuo com os meus assessores, tem um deles aqui presente, que to<strong>dos</strong> os dias<br />
vão colocando informações no computador para auxiliar nessa tarefa que, to<strong>dos</strong><br />
sabem, dificílima de elaboração de um histórico e de um voto no final. Então, eu<br />
acredito que o Deputado Alceu Collares pode até ter prestado um serviço a esta<br />
Comissão, embora um serviço pela via de uma insinuação sobre o meu<br />
comportamento, mas que tenho certeza não foi feita em caráter doloso, mas talvez<br />
por não ter sido eu suficientemente claro, dizer que estava faltando a transparência.<br />
Aqui tudo é absolutamente transparente. To<strong>dos</strong> os documentos estão no poder da<br />
Presidência, que é quem gere a ação administrativa da CPI, e estão no poder do<br />
Secretário da CPI, que tem conhecimento que nenhum documento foi sonegado. E<br />
to<strong>dos</strong> os documentos estão à disposição <strong>dos</strong> Srs. Deputa<strong>dos</strong> até para fiscalização,<br />
para cruzamentos, para conclusões. Apenas o Relator, repito, recolhe cópias para<br />
trabalhar com a Comissão de Consultores da <strong>Câmara</strong> <strong>dos</strong> Deputa<strong>dos</strong>. E, quanto ao<br />
meu relatório, embora eu não possa fazê-lo a conta-gotas nem por etapa, porque<br />
senão eu ia gerar tumulto, mas eu tenho um compromisso, uma metodologia, que<br />
aproveito o ensejo para dar conhecimento à Comissão, metodologia que usei em<br />
outras situações muito mais polêmicas, como foi, por exemplo, a Lei de Patentes.<br />
Aqui está presente o Dr. Nelson Brasil, que nos opusemos muito — ele é da<br />
ALANAC — naquela época, com relação à Lei de Patentes. E hoje ele me dizia que<br />
a Deputada Irma Passoni chegou a chorar no microfone, e eu recordei, quando teve<br />
que aceitar uma colocação sobre microorganismo, que ela não concordava, mas<br />
que fez justiça ao esforço do Relator. Passamos mais de doze horas discutindo com<br />
to<strong>dos</strong> os parti<strong>dos</strong> o texto da lei no sentido de encontrarmos soluções. O que foi<br />
possível acolher o Relator acolheu, o que não foi possível foi para o voto, com o<br />
Relator deixando a questão em aberto. E aprovamos uma Lei de Patentes como<br />
aquela por consenso, uma das maiores vitórias parlamentares deste Parlamento,<br />
duas vezes. E o Dr. Nelson Brasil, que é uma figura insuspeita da ALANAC, está<br />
aqui para dar o testemunho. É evidente que eu não estou esperando que o relatório<br />
desta CPI possa ter o mesmo destino de consenso, mas a obrigação que eu<br />
assumo com a Comissão é de antes de apresentá-lo me reunir com os Deputa<strong>dos</strong>,<br />
dar conhecimento do texto, tentar ajustar o que for possível e dar condições a quem<br />
se opuser de fazer voto em separado, de pedir destaque, porque, pela minha<br />
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