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24/02/00 - Câmara dos Deputados

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CÂMARA DOS DEPUTADOS - DETAQ REDAÇÃO FINAL<br />

Nome: CPI - Medicamentos<br />

Número: 0119/<strong>00</strong> Data: <strong>24</strong>/<strong>02</strong>/<strong>00</strong><br />

do Sul, visando a fortalecer as posições do bloco nas negociações com a<br />

Comunidade Européia e com a Área de Livre Comércio das Américas — ALCA e os<br />

demais blocos regionais. Anexos estão cópias das propostas da ALANAC e da<br />

ABIFINA do último fórum, em relação aos Direitos de Propriedade Industrial, e<br />

também da PHRMA, que revelam o nível das pressões das indústrias farmacêuticas<br />

americanas sobre as indústrias nacionais, quanto à proteção de patentes. Política<br />

de preços. A ALANAC apóia a liberação do controle com responsabilidade de<br />

decisão cabendo a cada indústria perante os órgãos de acompanhamento junto à<br />

sociedade. Medicamentos em supermerca<strong>dos</strong>. A ALANAC não reconhece a<br />

existência de benefícios ao consumidor que justifiquem os riscos de abdicar <strong>dos</strong><br />

cuida<strong>dos</strong> técnicos indispensáveis aos medicamentos. Fitoterápicos. As plantas<br />

medicinais brasileiras são um patrimônio inestimável, e vêm sendo pirateadas por<br />

grandes grupos internacionais, resultando em patentes que se utilizam do<br />

conhecimento <strong>dos</strong> nossos povos indígenas e da cultura tradicional. Um exemplo<br />

marcante é o da Espinheira Santa, patenteada no Japão e pesquisada pela antiga<br />

Central de Medicamentos, com a contribuição do Prof. Elisaldo Carlini. A ALANAC<br />

tem proposto um programa nacional que envolve e integra os Ministérios da<br />

Agricultura, Ciência e Tecnologia, Saúde e Indústria e Comércio, para que o Brasil<br />

possa realmente avançar e desenvolver o seu potencial nessa área tão importante,<br />

que levou os Esta<strong>dos</strong> Uni<strong>dos</strong> a não assinar a Convenção de Biodiversidade<br />

realizada em 1992, no Rio de Janeiro. Para tanto, a Agência Nacional de Vigilância<br />

Sanitária precisa tratar do tema como uma política nacional, para que se alcance<br />

patamares tecnológicos e produtivos que nos coloquem em nível de competitividade<br />

com os maiores produtores mundiais, como a Alemanha e Itália. Sobre falsificação<br />

de medicamento. A ALANAC posicionou-se claramente durante os episódios de<br />

falsificação de medicamentos, dirigindo-se às autoridades e ao Poder Legislativo,<br />

inclusive propondo ações para identificar e punir os criminosos, conforme<br />

documento anexo. Dia 22 de abril de 98, à Secretaria de Vigilância Sanitária,<br />

Ministério da Saúde, Dra. Marta Nóbrega, propondo criar uma rede de informação<br />

para tal assunto; dia 25 de junho de 98, junto ao Ministro José Serra, propondo a<br />

consolidação <strong>dos</strong> sistemas de controle; em 2 de julho de 98, tivemos, junto ao<br />

Exmo. Sr. Ministro José Renan Vasconcelos Calheiros, propondo a criação de<br />

delegacias especializadas e denunciando a prática de farmácias de manipulação de<br />

rotular com o nome do produto industrializado o medicamento manipulado; em 15<br />

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