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710 Politica.<br />
Christiano foi nomeado Rey, e será chamado—Christiano<br />
Frederico 1. da Norwega. Com tudo para alli foi enviado<br />
o Almirante Bille com ordens do Rei de Dinamarca para<br />
o Principe, mando-lhe positivamente que entregasse logo<br />
á Suécia a Norwega com todas as suas fortalezas, quando<br />
naõ seria considerado como traidor ao Rey e a Patria.<br />
DINAMARC A.<br />
i<br />
Copenhagen, 26 de Abril, 1814.<br />
A seguinte Carta circular, datada a 13, de Abril, foi derigida<br />
aos Magistrados, e todos os habitantes do Reino da<br />
Norwega.<br />
" A situaçaõ, em que estavaõ a Dinamarca e a Norwega<br />
no fim do anno passado, obrigou o Soberano a largar hum<br />
dos Reinos para os salvar a ambos.<br />
" O Tratado de paz, concluído em Kiel a 14 de Janeiro<br />
deste anno, foi a consequência. Por elle nós prometemos<br />
solemnemente, promessa a que naõ temos faltado, e nunca<br />
faltaremos, renunciar á todas as nossas pertençoens sobre a<br />
Norwega, e escolher Commissarios que fossem entregar as<br />
fortalezas, dinheiros públicos, domínios, &c. aos Commissarios,<br />
Suecos. Nós ordenámos a S. A. o principe Christiano<br />
entaõ Governador da Norwega, que executasse em nosso<br />
nome o que nos havíamos prometido. Demos-lhe as instrucçoens<br />
mais positivas; e em data de 19 de Janeiro lhe<br />
demos taõbem todos os nossos plenos poderes para a nomeaçaõ<br />
das pessoas que deviaõ executar o Tratado. Ao<br />
mesmo tempo desligamos do seo juramento de fidelidade á<br />
todos os habitantes, e ihes marcamos os deveres que para o<br />
futuro estaõ obrigados a cumprir para com o Rey de<br />
Suécia.<br />
" Com a dor mais sensível temos sabido porem, que o<br />
nosso mui querido e mui amado filho, aquém havíamos confiado<br />
o governo da Norwega sem nenhumas restricçoens,<br />
em lugar dc cumprir cotn o que lhe havíamos ordenado, naõ