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QUMRAN Exegese Histórica e Teologia de Salvação

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qumran: exegese histórica e teologia <strong>de</strong> salvação 95<br />

23, 17) culpável e com olhos perversos (Num. 15, 39; Ez. 6, 9) (7)<br />

fazendo toda a espécie <strong>de</strong> mal (ls. 56, 2; cf. 2 Cr. 12, 14); fazer entrar<br />

todos aqueles que <strong>de</strong>sejam realizar as prescrições <strong>de</strong> Deus (Det. 28,15)<br />

(8) na aliança (2 Cr. 15, 12) <strong>de</strong> favor (Dt. 7, 9, 12; 1 Re. 8, 23;<br />

Dan. 9, 4; Ne. 1, 5; 9, 32; 2 Cr. 6, 14), unindo-se no <strong>de</strong>sígnio <strong>de</strong><br />

Deus; comportar-se diante da Sua face (na) perfeição (Gen. 17, 1;<br />

CD II, 15) <strong>de</strong> todas (9) as verda<strong>de</strong>s...»<br />

Um outro documento muito importante é a Regra da Guerra<br />

(1QM), também ele cumulado <strong>de</strong> elementos bíblicos. Todos os<br />

documentos <strong>de</strong> Q são uma verda<strong>de</strong>ira manta <strong>de</strong> retalhos bíblicos.<br />

Qualquer pensamento, juízo ou <strong>de</strong>cisão partia exclusivamente da<br />

Bíblia.<br />

b) O método do jogo <strong>de</strong> palavras por assimilação sonora<br />

• Na análise exegética da primeira parte, já apareceram alguns<br />

exemplos 85 <strong>de</strong> semelhante método. Nesta secção apresentamos<br />

mais alguns exemplos marcantes, mas sem um estudo <strong>de</strong> análise<br />

exegética 86 aprofundado.<br />

1) Habacuc 1, 12 diz numa variante UTDIft^ "11251 («meu<br />

rochedo para meu educador»). Os autores divergem àcerca da<br />

aplicação do texto: se a Jahweh, se ao povo <strong>de</strong> Israel ou se aos cal<strong>de</strong>us<br />

com a missão <strong>de</strong> castigar e educar. Q (V, 6) compõe uma interpretação:<br />

«durante a sua tribulação, porque é», usando da assonância<br />

^n Iftb "133-<br />

2) Habacuc 1,11 diz Otftfl («ele é culpado») e Q (IV, 9-11)<br />

embora traduzindo o TM por Qfcn («ele colocou»), interpreta: «[isto]<br />

interpreta-se acerca dos dirigentes dos kittim que, pela <strong>de</strong>cisão<br />

da [sua] casa <strong>de</strong> culpabilida<strong>de</strong> (nQEftO---»-<br />

85 Na primeira parte <strong>de</strong>ste trabalho já apareceram muitos exemplos <strong>de</strong>sM método<br />

ou uso, conscientemente assumido: 4QTest.; 4QMidrashim; 4QPatriarchal Blessings;<br />

4QIs. 6, 9-10; CD IV, 19-V, 2; VI,3-11; XVI, 14-15.<br />

86 Po<strong>de</strong>m ver-se estas interpretações nos estudos complementares <strong>de</strong> K. EIZIGER,<br />

Studien zum Habakuk-Kommentar vom Toten Meer, Tübingen, 1953; W. H. BROWNLEE, The<br />

Text of Habakkuk in the Ancient Commentary from Qumran, Phila<strong>de</strong>lphia, 1959; L. H. SILBERMAN,<br />

Unriddling the Riddle. A Study •'« the Structure and Language oj the Habakkuk Pesher, em RQ, 111,3<br />

(1961) 323-364; E. E. ELLIS, Midrash, Targtim and New Testament Quotations (col. Neotestamentica<br />

et Semítica. Studies in Honour of M. Black), o. c., pp. 61-69; M. DELCOR, Le Midrash<br />

d'Habacuc, RB 5 (1951) 521-49."

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