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QUMRAN Exegese Histórica e Teologia de Salvação

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qumran: exegese histórica b teologia <strong>de</strong> salvação 99<br />

<strong>de</strong>rante e mais importante que o próprio «Messias» <strong>de</strong> Israel, o que<br />

altera por completo a teologia <strong>de</strong> Is. 11, 1-5.<br />

4QpNah. I, 7-9: «Isto interpreta-se àcerca do Lião Furioso<br />

[que dá a morte] aos Procuradores <strong>de</strong> Alívio, o qual suspen<strong>de</strong> os<br />

homens vivos o que não se fazia em Israel antes, porque<br />

a Escritura fala do suspenso vivo sobre [o] ma<strong>de</strong>iro». Depois vem<br />

o texto bíblico do Det. 21, 22-23 e a interpretação que aplica com<br />

certeza o texto ao caso histórico do massacre <strong>de</strong> 800 ju<strong>de</strong>us con<strong>de</strong>nados<br />

à Cruz por Alexandre Janeu 93 .<br />

4QpNah. I, 9: «oráculo <strong>de</strong> Jahweh dos exércitos: eu incendiarei<br />

no fumo a multidão... «O TM (Nah. 2,14) tem |"Ü3*1> «os teus carros»<br />

ou «a tua carroçaria». Q tem «multidão» (rQ"l)> o que se aproxima<br />

dos LXX que traduzem por TCXTJÔÓÇ OOU, «a tua multidão» e a<br />

Peshitta por «as tuas multidões».<br />

4QpHab. III, 1: «... eles vão castigar e roubar as cida<strong>de</strong>s da<br />

terra...» O TM diz apenas «moradas» e não cida<strong>de</strong>s (Hab. 1, 6),<br />

se bem que Q cite <strong>de</strong>pois literalmente o texto, o que indica que Q<br />

aplica realmente ao texto o método do «midrash» <strong>de</strong> maneira livre,<br />

consoante a intenção histórica.<br />

4QpPs 37 I, 13: «... porque ele já viu que o seu dia chegou».<br />

O original H diz «chegará». Alguns MSS dizem JO 11 »<br />

T TT<br />

Q po<strong>de</strong>ria ter à mão um texto <strong>de</strong> passado profético, porque a<br />

Peshitta traduz da mesma maneira. De qualquer modo a citação<br />

po<strong>de</strong> ter sido alterada conscientemente, porque correspon<strong>de</strong> à teologia<br />

<strong>de</strong> Q <strong>de</strong> actualização profética.<br />

CD VI, 13. Q cita explicitamente Mal. 1, 10 da seguinte<br />

maneira: «Quem <strong>de</strong>ntre vós fechará a sua porta para não incendiar<br />

o Meu altar em vão?» O TM diz: «Quem <strong>de</strong>ntre vós fechará<br />

as portas para não incendiar<strong>de</strong>s inutilmente o meu altar?» Q interpreta<br />

Malaquias <strong>de</strong> modo diferente obrigando os seus partidários<br />

« FLÁVIO JOSEFO, Bellum I, IV, 4-5; 92-95; I, V, 2-3; 110-114; Antiquitates XIII, XIV,<br />

1-2, 377-379; XVI, 2, 408-4111. Os «Procuradores do Alivio» aparecem em 4QpIs (c) com o<br />

título <strong>de</strong> «Congregação dos Procuradores <strong>de</strong> Alívio». Aparecem ainda em 1QHII, 15; 4QpNa.<br />

I, 2, 7; II, 2, 4; III, 3, 6-7; CD I, 18 e trata-se provàvelmente duma corrente judaica laxista<br />

acerca da lei. Geralmente os autores referem-se ao partido» dos «fariseus».

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