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ISCTE – ESCOLA DE GESTÃO - Universidade Técnica de Lisboa

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que faria com que cada ponto (x, y) passasse a representar o valor agregado <strong>de</strong> vendas para o ano x na<br />

cida<strong>de</strong> y.<br />

Além das mencionadas acima, existem outras operações OLAP oferecidas em sistemas comerciais, tais<br />

como o drill-through ou o drill-cross, que resultam da combinação <strong>de</strong> algumas das operações anteriores.<br />

2.2 O operador DATA CUBE<br />

Os utilizadores típicos <strong>de</strong> sistemas <strong>de</strong> apoio à <strong>de</strong>cisão estão mais interessados em extrair informação<br />

dos dados do que propriamente em visualizá-los, o que faz com que as interrogações que realizam<br />

exijam agregação dos dados, na maior parte dos casos sobre várias dimensões. O uso das funções <strong>de</strong><br />

agregação existentes no SQL (group-by e union) traz alguns problemas que serviram <strong>de</strong> motivação para<br />

a concepção do operador DATA CUBE, <strong>de</strong>stacando-se <strong>de</strong>sses problemas o cálculo <strong>de</strong> totais para<br />

operações <strong>de</strong> roll-up e <strong>de</strong> subtotais para operações <strong>de</strong> drill-down. A apresentação <strong>de</strong> resultados sob a<br />

forma <strong>de</strong> cross-tables, que são tabelas que expressam a relação entre os valores apresentados nas<br />

linhas e os valores apresentados nas colunas, também não é facilitada recorrendo às funções <strong>de</strong><br />

agregação nativas <strong>de</strong> SQL, uma vez que estas tabelas mostram o resultado <strong>de</strong> várias operações, como<br />

o total, o total das colunas e o total das linhas [Gray1997]. A tabela 3 mostra uma organização típica dos<br />

dados numa aplicação OLAP, em que os agregados são cada vez mais finos e em cada nível é gerado<br />

um subtotal.<br />

Tabela 3 <strong>–</strong> Roll-up das vendas por mo<strong>de</strong>lo, ano e cor adaptado <strong>de</strong> [Gray1997]<br />

Marca Ano Cor<br />

Vendas<br />

por mo<strong>de</strong>lo<br />

por ano por cor<br />

Chevy 1994 Preto 50<br />

Branco 40<br />

1995 Preto 85<br />

Branco 115<br />

Vendas<br />

por mo<strong>de</strong>lo<br />

por ano<br />

90<br />

Vendas<br />

por<br />

mo<strong>de</strong>lo<br />

Porém, a representação <strong>de</strong>sta tabela não é relacional visto que existem células vazias, inviabilizando<br />

assim a hipótese <strong>de</strong> funcionarem como i<strong>de</strong>ntificadores unívocos (chaves). Para obviar este problema,<br />

Chris Date recomendou a criação <strong>de</strong> 2 n colunas <strong>de</strong> agregação para um roll-up <strong>de</strong> n elementos<br />

[Gray1997], obtendo-se assim a tabela 4.<br />

200<br />

290<br />

18

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