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ISCTE – ESCOLA DE GESTÃO - Universidade Técnica de Lisboa

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A partir <strong>de</strong>sta estrutura, o cubo po<strong>de</strong> ser calculado da base para o topo (bottom-up) ou do topo para a<br />

base (top-down). Em qualquer das estratégias, o algoritmo começa num <strong>de</strong>terminado nível da árvore e<br />

analisa todos os agregados que incluem a dimensão correspon<strong>de</strong>nte a esse nível e as dimensões<br />

correspon<strong>de</strong>ntes aos níveis superiores. A agregação é facilitada pela tabela (hea<strong>de</strong>r table): se o valor<br />

para um <strong>de</strong>terminado nó é inferior ao mínimo estabelecido, a agregação ―salta‖ para o próximo nó<br />

através do ponteiro lateral. A diferença entre as duas estratégias é o ponto <strong>de</strong> entrada do algoritmo, que<br />

é na base da árvore no caso da direcção ascen<strong>de</strong>nte (bottom-up) e no topo da árvore no caso da<br />

direcção <strong>de</strong>scen<strong>de</strong>nte (top-down).<br />

Uma das vantagens <strong>de</strong>ste algoritmo resi<strong>de</strong> exactamente na estrutura da H-tree que, ao eliminar a<br />

duplicação <strong>de</strong> dados, permite que se tire partido da computação simultânea <strong>de</strong> agregados e que sejam<br />

calculadas menos combinações <strong>de</strong> dimensões.<br />

2.5.3 Star-Cubing<br />

Xin et al propuseram um algoritmo que procura combinar os pontos fortes dos algoritmo Multi-Way, BUC<br />

e H-Cubing. Basicamente, o algoritmo Star-Cubing integra as potencialida<strong>de</strong>s da computação da base<br />

para o topo (bottom-up) e do topo para a base (top-down) com algumas técnicas <strong>de</strong> optimização do<br />

<strong>de</strong>sempenho. No que se refere à or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> computação global, utiliza um mo<strong>de</strong>lo do topo para a base<br />

(top-down) e este é complementado por uma abordagem da base para o topo (bottom-up) implementada<br />

por uma camada inferior do algoritmo. Esta integração permite que o algoritmo consiga efectuar<br />

agregações sobre várias dimensões sem per<strong>de</strong>r a capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> dividir os agregados pais e realizar<br />

filtragem sobre os agregados filhos que não respeitam a condição iceberg [Xin2003].<br />

Uma das optimizações introduzidas passa pelo conceito <strong>de</strong> dimensões partilhadas, que facilita a<br />

agregação partilhada. Observando a figura 24, verifica-se que todos os nós da árvore mais à esquerda<br />

incluem as dimensões ABC, todos os nós na segunda sub-árvore incluem as dimensões AB e todos os<br />

nós na terceira sub-árvore incluem a dimensão A. A estas dimensões comuns em várias sub-árvores dá-<br />

se o nome <strong>de</strong> dimensões partilhadas.<br />

Figura 24 - Árvore <strong>de</strong> computação top-down [Xin2003]<br />

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