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AVALIAÇÃO DO DESGASTE DA FERRAMENTA DE METAL DURO ...

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A Classe K se destina à usinagem de metais e ligas ferrosas que apresentam<br />

cavacos curtos e materiais não-metálicos. A classe K foi o primeiro tipo de metal<br />

duro a ser desenvolvido, sendo composto de carbonetos de tungstênio aglomerados<br />

com cobalto.<br />

Camuscu et al, 2005 estudaram o fresamento do aço ABNT D2, na condição<br />

de temperado e revenido com dureza de 35HRc, e concluíram que o melhor<br />

desempenho foi obtido com ferramenta de PCBN tanto em termos de vida de<br />

ferramenta quanto em acabamento superficial. Ferramenta de PCBN removeu um<br />

volume de metal de 260cm 3 e produziu um acabamento superficial com rugosidade<br />

média Ra de 0,2-0,4 μm, mas a ferramenta de Al2O3 revestida de TiCN provou ser<br />

mais econômica que a ferramenta de PCBN.<br />

2.2.1 Ferramentas revestidas<br />

A importância dos revestimentos cresceu na indústria metal mecânica, em<br />

particular nas ferramentas de usinagem, em razão da proteção contra os desgastes<br />

abrasivo, redução do atrito no corte, e possibilidade de corte a seco. Esses<br />

revestimentos podem ser de mono ou multicamadas, propiciando uma flexibilidade<br />

na seleção dos sistemas de acordo com as necessidades de cada aplicação. O<br />

sucesso dos revestimentos em ferramenta de corte resulta das propriedades<br />

mecânicas (dureza a quente, resistência ao desgaste e tensões compressivas) e<br />

físicas (estabilidade química, boa adesão, resistência à corrosão), tanto à<br />

temperatura ambiente quanto à temperaturas mais elevadas (BOUZAKIS et al.,<br />

1999). Todas as ferramentas de corte podem ser revestidas, e este revestimento<br />

deve ser precedido de estudo técnico e econômico.<br />

As fases envolvidas no processo de revestimento são inspeção da ferramenta<br />

(rugosidade inferior de 2μm, inexistência de trinca, rebarbas, queima de retífica),<br />

decapagem, rebarbação, projeto de fixação no forno, revestimento e inspeção final.<br />

No processo de revestimento, ocorrem reações heterogêneas nas quais difusão dos<br />

reagentes, absorção dos compostos pela peça que ocorrem ao longo do evento. Na<br />

inspeção final, verifica-se composição química da camada, estrutura, aderência ao<br />

substrato e propriedades mecânicas (ORNELAS SANTOS, 2004).<br />

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