21.07.2013 Views

AVALIAÇÃO DO DESGASTE DA FERRAMENTA DE METAL DURO ...

AVALIAÇÃO DO DESGASTE DA FERRAMENTA DE METAL DURO ...

AVALIAÇÃO DO DESGASTE DA FERRAMENTA DE METAL DURO ...

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

Figura 15 - Desgaste por oxidação da aresta de corte da ferramenta (ISCAR, 2001).<br />

A fratura da ferramenta ocorre mais freqüentemente no início do corte<br />

interrompido ou devido à profundidade de usinagem inadequada. A fratura pode ser<br />

iniciada, também, pela deformação da ferramenta, seguida pela formação de trinca<br />

e, finalmente, a fratura mecânica surge no estágio final da falha da ferramenta<br />

(TRENT et al., 2000).<br />

A fadiga ocorre principalmente no corte interrompido, como no fresamento,<br />

onde microtrincas podem ser observadas na ferramenta. Estas microtrincas são<br />

causadas pela expansão e contração das camadas superficiais da ferramenta,<br />

quando são aquecidas e refrigeradas, respectivamente, durante os intervalos entre<br />

os cortes. Se as trincas tornarem-se muito numerosas, elas podem se juntar e<br />

causar quebras de pequenos fragmentos da aresta de corte. Elas podem agir,<br />

também, como elevadores de tensão através dos quais a fratura pode ser iniciada<br />

de outras causas sendo comum em ferramentas de metal duro.<br />

A aresta postiça de corte (APC) ocorre, quando se usina a baixas velocidades<br />

de corte e avanço. A APC tende a crescer gradualmente até que, em um certo<br />

momento, rompe-se bruscamente, causando uma perturbação dinâmica. Parte da<br />

APC que se rompe é carregada com o cavaco e parte adere à peça, prejudicando<br />

sensivelmente o acabamento superficial da mesma. Ao se romper, a APC arranca<br />

partículas da superfície de folga da ferramenta, gerando um desgaste frontal grande,<br />

mesmo em baixas velocidades de corte. A força de corte diminui com a formação da<br />

APC, pois o ângulo efetivo de saída aumenta (DINIZ et al., 2000) (Figura 16).<br />

38

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!