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AVALIAÇÃO DO DESGASTE DA FERRAMENTA DE METAL DURO ...

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2.5 Mecanismos de desgaste<br />

O desgaste de uma ferramenta de metal duro é o resultado da ação de vários<br />

fenômenos distintos, denominados componentes do desgaste. Dependendo da<br />

natureza do material usinado e das condições de usinagem, predominará uma ou<br />

outra das componentes do desgaste sobre as demais (FERRARESI, 1977).<br />

Os mecanismos de desgaste como difusão, abrasão e adesão atuam<br />

isoladamente ou em conjunto, promovendo desgastes através de deformação<br />

plástica por cisalhamento, por altas tensões de compressão ou entalhe (Figura 8).<br />

Figura 8 - Mecanismos de desgaste (MACHA<strong>DO</strong> et al.1999)<br />

Variações de temperatura podem causar expansão periódica e contração das<br />

ferramentas ocasionando formação de trincas. A utilização de refrigerantes aumenta<br />

a variação térmica e, assim, torna as trincas mais prováveis de formar. Essas trincas<br />

podem levar ao lascamento da aresta de corte, e são mais prováveis de formar em<br />

elevadas velocidades de corte (Vc > 100m/min), desde que a amplitude da<br />

temperatura aumenta com a velocidade de corte. Em velocidades de corte abaixo de<br />

100m/min, essas trincas não se formam, mas adesão e lascamento ocorrem devido<br />

ao carregamento mecânico e a natureza instável da aresta postiça.<br />

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