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Custo-efetividade do tratamento da infecção pelo vírus da hepatite ...

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As taxas de prevalência <strong>da</strong> <strong>infecção</strong> <strong>pelo</strong> VHC na população em diálise podem<br />

variar em função <strong>da</strong>s características <strong>do</strong>s serviços (MEDEROS et al, 2004; CARNEIRO et al,<br />

2005). No Brasil o regulamento técnico para funcionamento de serviços de diálise (ANVISA,<br />

2004) determina que o monitoramento de marca<strong>do</strong>res sorológicos para o VHC seja realiza<strong>do</strong><br />

mensalmente para a população submeti<strong>da</strong> à hemodiálise regular, entretanto, os <strong>da</strong><strong>do</strong>s<br />

resultantes deste monitoramento não estão disponíveis, de forma agrega<strong>da</strong>, nos sistemas de<br />

informação <strong>do</strong> SUS. Desta forma, as informações mais difundi<strong>da</strong>s sobre presença VHC são<br />

deriva<strong>da</strong>s <strong>do</strong>s censos anuais <strong>da</strong> Socie<strong>da</strong>de Brasileira de Nefrologia (SBN), que apresentam a<br />

prevalência de marca<strong>do</strong>res sorológicos positivos para o VHC na população em diálise, o que<br />

não significa, necessariamente, a prevalência <strong>da</strong> <strong>infecção</strong>.<br />

Ten<strong>do</strong> em vista o exposto para a simulação empreendi<strong>da</strong> os casos prevalentes foram<br />

estima<strong>do</strong>s conforme descrito a seguir (Fórmula 1).<br />

Cp= (Pd* prv)*Cor<br />

Fórmula 1 - Cálculo de casos prevalentes:<br />

.<br />

Onde:<br />

Cp = Casos prevalentes<br />

Pd = População em diálise<br />

prev= Taxa de prevalência de anticorpos para o VHC em<br />

diálise<br />

Cor= 0,5 - indica a proporção de testes sorológicos que<br />

encontram correspondência com testes<br />

Quan<strong>do</strong> <strong>da</strong> identificação <strong>do</strong>s casos prevalentes, o número obti<strong>do</strong> foi multiplica<strong>do</strong> pela<br />

proporção <strong>da</strong> população em diálise candi<strong>da</strong>ta a transplante renal.<br />

A estimativa de casos incidentes é mais complexa, pois envolve a maior número de<br />

variáveis. O primeiro passo foi estabelecer o número de casos novos em diálise ao longo <strong>do</strong><br />

horizonte de tempo estima<strong>do</strong>. Com base nas estimativas populacionais para o Brasil (IBGE,<br />

2008), aplicou-se uma taxa de incidência de diálise basea<strong>da</strong> em informações deriva<strong>da</strong>s <strong>do</strong><br />

censo <strong>da</strong> Socie<strong>da</strong>de Brasileira de Nefrologia (SBN, 2008). Ao número de casos novos obti<strong>do</strong>s<br />

foram soma<strong>do</strong>s os de casos prevalentes <strong>do</strong> ano anterior, excluin<strong>do</strong>-se as saí<strong>da</strong>s por óbito e<br />

transplante. Têm-se, então, os casos prevalentes em diálise. Excluin<strong>do</strong>-se <strong>do</strong>s casos<br />

prevalentes em diálise a população infecta<strong>da</strong> <strong>pelo</strong> VHC, aplicou-se à população restante uma<br />

taxa de soroconversão pra o VHC de 1%. A taxa aplica<strong>da</strong> foi arbitra<strong>da</strong>, uma vez que esta<br />

informação não está disponível nas bases de <strong>da</strong><strong>do</strong>s oficiais.

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