como estes formam a expressão artística da música, qual o objetivo desta expressão e quais são os agentes que participam desta manifestação, todos ilustrados por meios de figuras que exemplifiquem os conceitos apresentados. Aproximando-nos do objeto deste trabalho descreveremos também quais são os produtos da criação <strong>musical</strong> passíveis de documentação, seus diferentes tipos e suportes. O foco desta apresentação é diferenciar obra <strong>musical</strong> e documento <strong>musical</strong>. Examinaremos estas estruturas de modo a mostrar os elementos indispensáveis ao tema, a produção da música e o seu recipiente documental, demonstrando que, embora em esferas distintas, a música não pode subsistir sem um aparato material que lhe é inerente, seja ele na condição de “som”, seja na de registro deste som. Enfim, dito em outras palavras, não se produz música sem uma interligação de vários agentes envolvidos no processo. No terceiro capítulo estão descritos os preceitos teóricos da análise documentária, que servirão de base para a análise, no capítulo posterior, das técnicas desenvolvidas para o tratamento dos documentos musicais. Tais preceitos e técnicas constituem o cerne da questão, tentaremos demonstrar algumas dificuldades encontradas e levantar problemas sugerindo à existência de lacunas entre a teoria e a prática – satisfatória. O quarto capítulo aborda a documentação do material descrito no segundo capítulo, ou seja, a documentação <strong>musical</strong>. Conseqüentemente aqui as lacunas são expostas. Apresentamos, com este intento, uma revisão bibliográfica desta área relatando alguns estudos de caso já realizados <strong>sobre</strong> o tema. Como corpo teórico do trabalho, apresentaremos neste capítulo a intersecção entre as técnicas de análise documentária e o tratamento do material <strong>musical</strong>, aplicando os conceitos de representação da informação à área específica de música. Talvez aqui resida toda a problemática; deparamo-nos com a necessidade de profissionais habilitados para tratar a complexidade do material <strong>musical</strong>, de maneira que a representação disponível nos registros musicais em bases de dados represente efetivamente as obras a que se referem. No quinto capítulo estarão apresentados, por meio dos exemplos coletados nas bases de dados analisadas, os resultados das pesquisas que comprovam a necessidade da discussão aqui proposta e a confirmação da hipótese precípua 6
apresentada, como identificação do germe do problema relatado. Aqui tentaremos comprovar, por meio de situações concretas, o que foi dito acima. O sexto e último capítulo traz a contribuição real deste trabalho, a sugestão de um sistema de catalogação reduzido que, respeitando – na medida do possível – a teoria biblioteconômica, atenda às necessidades do pesquisador músico. Segue-se a esse as conclusões. 7
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Notas Notas. Notas. Nota geral. Not
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GHOLDOR, H. Pesquisa Científica em
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