Documentação musical: discussão sobre a ... - ECA-USP
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Ademais, tomando como base a própria terminologia da área de biblioteconomia, o<br />
que poderíamos descrever – em música – como assunto?<br />
Se considerarmos o conteúdo semântico de uma obra vocal, encontraremos um<br />
“assunto” tratado pela obra, mas caso contrário como destacaremos assunto em<br />
partituras? O que afirmamos neste trabalho é que o campo assunto, como veremos<br />
nas tabelas críticas <strong>sobre</strong> os sistemas de catalogação da <strong>ECA</strong>/<strong>USP</strong> e IA/UNESP<br />
(conforme capítulo 5, a seguir), não é representativo para o material aqui tratado.<br />
Precisamos reconhecer as especificidades do material <strong>musical</strong> e dar a ele um<br />
tratamento documental suficientemente compatível com os seus elementos de<br />
significação.<br />
Concluímos, portanto, a partir de constatações da própria área de biblioteconomia e<br />
de exemplos práticos que a representação temática em música, da maneira como é<br />
feita pelos profissionais da informação, não condiz com a demanda dos<br />
pesquisadores que utilizam o material <strong>musical</strong>, e que, portanto, deve ser<br />
reestruturada, a partir de considerações da área <strong>musical</strong>, sob sua própria<br />
organização lógica. Para atingir esse objetivo precisaremos aliar as competências<br />
específicas das áreas de música e ciência da informação, a fim de cumprir<br />
satisfatoriamente o processo de comunicação que parte da necessidade de<br />
compreensão da linguagem.<br />
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