proposta de utilização do sistema operacional windows ce ... - UTFPR
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<strong>de</strong> computação clássico para se po<strong>de</strong>r aten<strong>de</strong>r aplicações <strong>de</strong> tempo real, em particular quan<strong>do</strong><br />
estas apresentam requisitos temporais rígi<strong>do</strong>s.” (HERSHENSON, 2002).<br />
2.4 SISTEMAS OPERACIONAIS EM LÓGICA RECONFIGURÁVEL POR HARDWARE<br />
Uma das idéias <strong>de</strong>ste trabalho era a construção <strong>de</strong> uma imagem <strong>do</strong> <strong>sistema</strong> <strong>operacional</strong><br />
Win<strong>do</strong>ws CE que pu<strong>de</strong>sse ser implementada em uma FPGA (Field Programmable Gate<br />
Arrays), mas atualmente os fabricantes <strong>de</strong> FPGAs não disponibilizam um pro<strong>ce</strong>ssa<strong>do</strong>r<br />
embarca<strong>do</strong> com MMU (Memory Management Unit - é um bloco <strong>de</strong> hardware que transforma<br />
en<strong>de</strong>reços virtuais em en<strong>de</strong>reços físicos) associa<strong>do</strong>, inviabilizan<strong>do</strong> esta alternativa <strong>de</strong><br />
implementação sem o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> um pro<strong>ce</strong>ssa<strong>do</strong>r embarca<strong>do</strong> com esta característica<br />
específica.<br />
2.4.1 Field Programmable Gate Arrays - FPGA<br />
O Field Programmable Gate Arrays (FPGA) é um circuito integra<strong>do</strong> passível <strong>de</strong> ser<br />
configura<strong>do</strong> por software e servem para programar circuitos digitais, como pro<strong>ce</strong>ssa<strong>do</strong>res,<br />
interfa<strong>ce</strong>s, controla<strong>do</strong>res e <strong>de</strong>codifica<strong>do</strong>res. Basicamente, consiste <strong>de</strong> um arranjo fortemente<br />
con<strong>de</strong>nsa<strong>do</strong> <strong>de</strong> blocos idênticos <strong>de</strong> pequenos circuitos, compostos por algumas portas lógicas<br />
e flip-flops, com alguns sinais <strong>de</strong> interfa<strong>ce</strong>. As conexões entre as saídas <strong>de</strong> <strong>de</strong>termina<strong>do</strong>s<br />
blocos com as entradas <strong>de</strong> outros são programáveis via um protocolo simples e <strong>de</strong> fácil<br />
implementação.<br />
FPGAs po<strong>de</strong>m ser utiliza<strong>do</strong>s para a implementação <strong>de</strong> praticamente qualquer <strong>de</strong>sign<br />
<strong>de</strong> hardware. Um <strong>do</strong>s usos mais comuns é o seu uso para a prototipação <strong>de</strong> componentes que<br />
virão no futuro a transformar-se em componentes prontos, em pastilhas <strong>de</strong> silício (ASIC). No<br />
entanto, não existem problemas em se distribuir FPGAs em produtos finais. Esta <strong>de</strong>cisão<br />
requer basicamente uma análise <strong>de</strong> custo, uma vez que o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> um ASIC é um<br />
pro<strong>ce</strong>sso bastante caro e inflexível, mas que gera componentes <strong>de</strong> custos bastante reduzi<strong>do</strong>s se<br />
produzi<strong>do</strong>s em larga escala. Já os FPGAS possuem flexibilida<strong>de</strong> e custo baixo <strong>de</strong><br />
prototipação, mas preços finais pouco competitivos se compara<strong>do</strong>s à ASIC com alta escala <strong>de</strong><br />
produção (ITO, 2000; CORIC; LEESER; MILLER, 2002; DIDO et al, 2002).<br />
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