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Mesa Redonda 04 - sigrh

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ecossistêmico e da sustentabilidade. O Plano Nacional de Recursos Hídricos<br />

incorpora em seu conteúdo as ecorregiões aquáticas e vazões ambientais; o<br />

Brasil é o primeiro país na América Latina a fazê-lo em um plano nacional, ou<br />

seja, está sinalizado esse tema do ponto de vista institucional. O plano nacional<br />

tem um papel indutor nas discussões a respeito do tema e deve promover<br />

formas de integração que possibilitem a compatibilização da política nacional<br />

de recursos hídricos com as outras políticas setoriais, particularmente com o<br />

meio ambiente. Essa abordagem ecossistêmica, por exemplo, está em alguns<br />

programas do plano nacional, como por exemplo, o Programa 5.2, que versa<br />

sobre a compatibilização e integração dos projetos setoriais, incorporação de<br />

diretrizes para gestão de recursos hídricos. Uma das questões que animou, até<br />

em nível internacional, a discussão das vazões ambientais ou vazões<br />

ecológicas foi a necessidade de definição de regras de operação de barragens<br />

ou reservatórios para a geração de energia hidrelétrica; na hora que você<br />

observa a literatura internacional, essa questão da vazão ambiental está muito<br />

amarrada a impactos de operação desses sistemas e a abordagem<br />

ecossistêmica do plano agora chama a atenção para isso.<br />

O Programa 3.4 fala de metodologias e sistemas de outorga e direito de uso<br />

dos recursos hídricos, e fala de vazão ecológica como critério que considere as<br />

necessidades ambientais por água, que é um tema que foi para as câmaras<br />

técnicas; é um tema difícil de discutir.<br />

A cronologia, meio facilitada pelo que a Leila já colocou, teve demanda na<br />

CTAP, por solicitação da ANA, por quê? Justamente pela questão da gestão de<br />

água no setor elétrico, ou seja, do impacto no setor elétrico para administração<br />

da outorga, quer dizer, quais os critérios para outorga, então, a ANA remete ao<br />

Conselho Nacional que chama suas câmaras técnicas para detalhar o assunto;<br />

a CTAP que iniciou o processo de análise envia para a CTPOAR, que era<br />

coordenada até recentemente pela Leila, para ver seu parecer sobre outorga<br />

sobre o tema. A CTPOAR começou a estudar e trabalhar junto com a CTAP e<br />

decidiu não discutir vazão ecológica/vazão ambiental, e sim trabalhar pelo<br />

conceito de vazão mínima remanescente. Entretanto, o sistema de gestão de<br />

recursos hídricos, por conta desse enfoque ecossistêmico de recursos hídricos,

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