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Mesa Redonda 04 - sigrh

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produção de melão, e quando se dá a exportação desse melão, está sendo<br />

considerada a pegada que está embutida nesse melão, quer dizer, o detentor<br />

do mercado da fruta de exportação é quem tem lucro na venda da nossa água;<br />

essa é uma questão que eu gostaria de refletir um pouquinho mais com a<br />

mesa. Por outro lado, quando a gente exporta bauxita para que industrializem<br />

uma lata de alumínio, e a gente importa o produto, ficando ao nosso encargo, a<br />

reciclagem dessa lata, desse alumínio; também é um fator negativo para quem<br />

importou; então, eu estou querendo refletir um pouco mais na informação que<br />

para mim é novidade, com relação tanto à exportação, no caso do fruto, com a<br />

água indo embora, como no caso de a gente estar tendo que limpar o que<br />

sujaram no caso do alumínio.<br />

Jozrael: Sou da FATEC Jaú, onde coordeno um curso de meio ambiente e<br />

recursos hídricos, e sou vice-presidente do Comitê de Bacia Tietê-Jacaré;<br />

gostaria de parabenizar todos os debatedores, em especial a Professora<br />

Yvonilde, que já não está, mas eu gostaria de parabenizá-la porque, ela tocou<br />

num ponto importante, que é o pulso de um rio, e a gente ouve falar muito<br />

pouco disso. O rio tem que variar a sua vazão, a flutuação de vazão de um rio,<br />

do ponto de vista ecossistêmico é fundamental, não só o ecossistema aquático,<br />

mas os processos ecológicos de todos os sistemas ribeirinhos demandam esse<br />

curso, principalmente aqueles rios que têm planície de inundação. Então, ela<br />

tocou num ponto fundamental, todo rio ou todo trecho de rio, que tem uma<br />

vazão totalmente regularizada, que é uma reta, não está equilibrado do ponto<br />

de vista ecológico; mas o meu questionamento vem para o outro lado, eu vou<br />

apresentar na seção técnica um trabalho sobre avaliação fluviológica, de<br />

alguns rios, do Tietê-Jacaré, comparar o que é medido com o que é estimado<br />

pela hidrologia; então, o Eduardo colocou a importância de a gente ter séries<br />

históricas de vazão; e infelizmente, eu gostaria de fazer essa pergunta, nós<br />

tínhamos no Estado de São Paulo uma rede pequena, operada pelo DAEE, se<br />

não me engano eram 88 postos fluviométricos, quando foi feita a regionalização<br />

hidrológica do Estado, com vazão diária, foram considerados os dados de 88<br />

postos fluviométricos de vazão diária, e 219 considerados de vazão mensal. E<br />

a gente sabe que a partir da década de 90, de meados da década de 90, essa<br />

rede foi sucateada, hoje ela não está operando dentro dessa totalidade, ou

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