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Mesa Redonda 04 - sigrh

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vazão ecológica, definida ou não na licença ambiental, e enquadramento de<br />

corpos de água; ou seja, cada vez que se lê um dos conceitos, que<br />

aparentemente são bem simples, que a gente vai mostrar aqui aos senhores,<br />

sempre existe o olhar de algum técnico de qualquer um dos setores,<br />

questionando essas definições, em função desses aspectos, principalmente.<br />

Algumas apresentações foram feitas ao longo desses anos em que nós<br />

estamos discutindo: o Sidney Agra, do Rio Grande do Sul, inserindo um<br />

hidrograma ecológico no sistema; em fevereiro de 2008, o André, da Secretaria<br />

de Recursos Hídricos, Gestão de Recursos Hídricos e Meio Ambiente, onde<br />

pela primeira vez, em 2008, foi levantada essa possibilidade de se fazerem<br />

essas oficinas, ele foi apresentar isso, como seria no âmbito do Brasil; Paulo<br />

Diniz, representante da ANS, influência das condições ambientais e restrição<br />

do uso múltiplo de água, na operação do sistema integrado. Aliás, foi uma das<br />

mais interessantes palestras que houve na prática, para os gestores de<br />

recursos hídricos, onde ele mostrou um estudo feito pela Universidade Federal<br />

do Rio Grande do Sul, para um caso real, como operar a barragem de geração<br />

de energia, levando em conta não só as questões do uso múltiplo, mas<br />

incluindo nesse uso múltiplo a questão ecológica; foi uma questão bem<br />

interessante e digamos pragmática, porque, como vocês vão ver ao longo da<br />

discussão, o pessoal dos órgãos de recursos hídricos fala sempre o seguinte:<br />

“não podemos ficar aguardando uma definição de vazão ecológica generalista<br />

porque todo dia tem alguém pedindo outorga e você não pode ficar esperando<br />

uma definição”. Efetivamente, na ausência dela, os órgãos gestores adotam<br />

certo percentual da sua vazão de referência, como vocês vão ver, e continuam<br />

a dar outorga no dia-a-dia, que é isso que acontece na prática. O sistema de<br />

meio ambiente de Minas Gerais, no evento da ABAS, em Natal, em setembro<br />

de 2008, também colocou mais pimenta e sal num sentido bem interessante,<br />

levantando mais algumas excepcionalidades, por exemplo, a questão de rios<br />

intermitentes; e o pessoal do Nordeste dizia “puxa vida, que vazão mínima,<br />

quando o meu rio não tem água o ano inteiro?” Aliás, foi feita uma oficina no<br />

Conselho dois meses atrás, exatamente para se pensar em diretrizes para<br />

outorga desses rios intermitentes, que é um assunto bastante difícil de ser<br />

encarado no dia-a-dia, por falta de diretrizes, envolve questão de legalidade, de<br />

você manter ou não a vazão do rio, um assunto bastante interessante. Então,

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