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como vai ser colocado mais para a frente, porque há muito que fazer, muitas<br />
discussões que fazer; entretanto, não dá para traçar um cenário institucional<br />
sem deixar algumas propostas simples para a gente pensar, na possibilidade<br />
de começar a implementar ou discutir isso nos nossos fóruns; a questão da<br />
definição da qualidade e usos do corpo de água; evidentemente há muitas<br />
regiões críticas, onde num primeiro momento não há muita possibilidade de<br />
aplicar o conceito de vazão ecológica ou vazão ambiental; a definição de<br />
prioridades, por exemplo, o licenciamento ambiental e outorga de áreas<br />
protegidas e mananciais, ou de empreendimentos hidrelétricos, por exemplo,<br />
podem talvez ser uma oportunidade interessante; a Sílvia vai comentar um<br />
pouco das dificuldades que o sistema de meio ambiente tem no licenciamento<br />
do setor elétrico, mas, talvez, definir algumas prioridades, estudar por conta dos<br />
impactos que se sabe que causam, pode gerar algum resultado interessante.<br />
Insistência em estruturação de instâncias, estamos novamente no congresso<br />
de comitês, os órgãos gestores e os comitês de bacia articulados à comunidade<br />
científica, tem um fórum privilegiado, tem um fundo de recursos, aqui em São<br />
Paulo, por exemplo, tem um plano de bacia com definição de<br />
prioridades.Disponibilidade de dados qualitativos e quantitativos: quando você<br />
vê a literatura internacional, e nós fizemos uma discussão dessa literatura de<br />
forma superficial na CTPOAR, da Austrália, Canadá e Estados Unidos aparece<br />
como fundamental a necessidade de se ter séries de dados; ocorre que em São<br />
Paulo nossas redes, quanti/quali não estão bem articuladas; nós estamos<br />
buscando dentro do SIGRH, articular as redes, quanti/quali, na medida do<br />
possível; há um projeto do FEHIDRO tratando dessa questão. Então, redes<br />
articuladas, quanti/quali, com dados, com série histórica, para ver os impactos<br />
da variação, da variabilidade do regime hidrológico no ecossistema aquático,<br />
para inclusive não confundir, por exemplo, com certas melhorias no sistema de<br />
saneamento que podem ser importantes e podem ter impacto no corpo de<br />
água, mas necessariamente não tenham a ver com a vazão ecológica, não está<br />
relacionado com a vazão ecológica.<br />
Incentivo à utilização de obras hidráulicas “adaptadas à natureza”, ou seja, a<br />
gente discute vazão ecológica, vazão ambiental, possibilidade de isso entrar na<br />
agenda, mas é importante discutir também alternativas de construção das