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Mesa Redonda 04 - sigrh

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como vai ser colocado mais para a frente, porque há muito que fazer, muitas<br />

discussões que fazer; entretanto, não dá para traçar um cenário institucional<br />

sem deixar algumas propostas simples para a gente pensar, na possibilidade<br />

de começar a implementar ou discutir isso nos nossos fóruns; a questão da<br />

definição da qualidade e usos do corpo de água; evidentemente há muitas<br />

regiões críticas, onde num primeiro momento não há muita possibilidade de<br />

aplicar o conceito de vazão ecológica ou vazão ambiental; a definição de<br />

prioridades, por exemplo, o licenciamento ambiental e outorga de áreas<br />

protegidas e mananciais, ou de empreendimentos hidrelétricos, por exemplo,<br />

podem talvez ser uma oportunidade interessante; a Sílvia vai comentar um<br />

pouco das dificuldades que o sistema de meio ambiente tem no licenciamento<br />

do setor elétrico, mas, talvez, definir algumas prioridades, estudar por conta dos<br />

impactos que se sabe que causam, pode gerar algum resultado interessante.<br />

Insistência em estruturação de instâncias, estamos novamente no congresso<br />

de comitês, os órgãos gestores e os comitês de bacia articulados à comunidade<br />

científica, tem um fórum privilegiado, tem um fundo de recursos, aqui em São<br />

Paulo, por exemplo, tem um plano de bacia com definição de<br />

prioridades.Disponibilidade de dados qualitativos e quantitativos: quando você<br />

vê a literatura internacional, e nós fizemos uma discussão dessa literatura de<br />

forma superficial na CTPOAR, da Austrália, Canadá e Estados Unidos aparece<br />

como fundamental a necessidade de se ter séries de dados; ocorre que em São<br />

Paulo nossas redes, quanti/quali não estão bem articuladas; nós estamos<br />

buscando dentro do SIGRH, articular as redes, quanti/quali, na medida do<br />

possível; há um projeto do FEHIDRO tratando dessa questão. Então, redes<br />

articuladas, quanti/quali, com dados, com série histórica, para ver os impactos<br />

da variação, da variabilidade do regime hidrológico no ecossistema aquático,<br />

para inclusive não confundir, por exemplo, com certas melhorias no sistema de<br />

saneamento que podem ser importantes e podem ter impacto no corpo de<br />

água, mas necessariamente não tenham a ver com a vazão ecológica, não está<br />

relacionado com a vazão ecológica.<br />

Incentivo à utilização de obras hidráulicas “adaptadas à natureza”, ou seja, a<br />

gente discute vazão ecológica, vazão ambiental, possibilidade de isso entrar na<br />

agenda, mas é importante discutir também alternativas de construção das

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