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gente incluir a questão ambiental nesse conceito. Ele vai falar um pouco do<br />
resultado dessas oficinas.<br />
De tanta dificuldade que havia, vocês vão ver que houve uma série de palestras<br />
de especialistas do país, e não chegar a uma conclusão de como se fazer a<br />
inserção da vazão ecológica nesse sistema, a própria secretaria executiva do<br />
Conselho resolveu fazer três ou quatro oficinas, e o Eduardo vai falar aqui um<br />
pouquinho. A própria professora foi uma das convidadas e fez uma palestra na<br />
câmara, levando a experiência que ela vai apresentar aqui para vocês hoje.<br />
Então, em novembro de 2009 houve ainda uma reunião conjunta, mas se<br />
chegou à conclusão que não estava bem definido o que seria vazão ecológica,<br />
e agora em 2010, continuamos a discussão, fizemos uma primeira reunião<br />
conjunta com a CETAP, e aí vieram conceitos que retornaram quase ao início<br />
da discussão, onde havia posições um pouco diversas, por exemplo, o clássico<br />
conflito de recursos hídricos, o setor hidrelétrico e o setor de transportes,<br />
hidrovias versus a geração de energia. Então, as reuniões foram bastante<br />
intensas, para uma minuta de resolução, que como vocês vão ver, ela é<br />
simples, ela estabelece diretrizes, mas cada um com o seu olhar achava que ali<br />
poderia haver um problema, e que aquele problema poderia afetar o seu setor.<br />
Então, essa discussão ainda está na câmara de outorga, que ao fechar a<br />
minuta, vai encaminhar de volta à CETAP, para depois ir para a plenária do<br />
Conselho. Na nota técnica 21, de 2010, só para vocês terem uma primeira ideia<br />
de como a secretaria executiva do Conselho via esse conceito, tem essa<br />
definição: as ações mínimas de intervenções hidráulicas, onde a retirada de<br />
água qualquer, bem como qualquer ponto de controle do corpo de água devem<br />
contemplar as vazões necessárias ao atendimento dos usos atuais e previstos,<br />
bem como as vazões ecológicas, necessárias ao provimento do ecossistema.<br />
Para vocês terem uma ideia das várias apresentações que houve no âmbito da<br />
câmara de outorga, ainda antes, alguns aspectos que causam polêmica<br />
efetivamente na discussão desse conceito, seja simplesmente de vazão mínima<br />
remanescente, levando em conta ou não a vazão ecológica. Primeiro, a<br />
questão dos usos consuntivos, irrigação, indústria, abastecimento público e<br />
privado, entre outros, dos não-consutivos, inclusive com aquele velho conflito<br />
do setor de recursos hídricos, da navegação versus a geração de energia; a