Mesa Redonda 04 - sigrh

não reconhecem as diferentes técnicas de produção; e eles também têm que
considerar que cada região, dentro do país, vai ter uma pegada hídrica
diferente, que aí, você está falando da disponibilidade hídrica que tem nessas
regiões. Então, essa metodologia está se iniciando, e ela precisa ser adaptada
para essas várias condições, e a gente tem que tomar muito cuidado para isso,
estar atento a isso; que não adianta você criar um valor e falar “essa é a
referência para todo mundo seguir” porque, não é verdade, você tem que
respeitar as diferenças de cada local. Então, esse é o grande desafio de um
indicador. Mas é importante considerar essas diferenças, produção intensiva e
produção extensiva. Essas são as discussões que os técnicos de cada área
têm que trazer, para o debate e melhoramento da metodologia.
José Carlos Hori: Obrigado Dra. Então, antes de passarmos para a Rosa. A
Doutora...
Leila Gomes: Primeiro uma resposta rápida ao nosso colega que perguntou
sobre a rede plu e flu do Estado; 15 dias atrás mais ou menos eu consultei o
Márcio Ribeiro, que é consultor do CTH, e ele me falou que estava em torno de
200 e 500; qual é a grande questão da quantidade? É a questão das séries
históricas, que nem todas estão sendo trabalhadas, você tem o dado, mas nem
todas estão com essas séries consistidas. Existe um trabalho intenso, no
CORHI, de alguns projetos, não só para ampliar essa rede, mas também para
fazer uma integração de dados em quantidade e qualidade, que estão em
andamento. O pessoal me pediu para fazer uma colocação final, que a gente
gostaria de falar, e é menos como DAEE e mais como sistema; vocês viram as
dificuldades que a gente colocou aqui da conciliação, de conseguir trabalhar,
CNRH e CONAMA. No Estado de São Paulo a gente não tem essa experiência,
muito pelo contrário, produzimos resoluções conjuntas, envolvendo não só os
recursos hídricos, DAEE, CETESB, SMA, que são resoluções muito
importantes e que deram um avanço nessa questão da integração de recursos
hídricos e meio ambiente, e recentemente, três anos atrás, a Secretaria da
Saúde, que tem sido uma parceira muito interessante, o Sérgio Valentim estava